segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A loucura do rei e a sua recuperação (Daniel 4.1-37)

Estudando o livro de Daniel vemos como a graça de Deus a Daniel e seus amigos. No capítulo anterior, vimos um espantoso milagre acontecendo quando os três companheiros de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram ilesos da fornalha de fogo ardente. Depois, pela fidelidade a Deus, os três foram extremamente recompensados com toda sorte de riquezas do rei da Babilônia que passou a servir a Deus também. Contudo, o rei ainda era orgulhoso e achava a si próprio um deus. Ele fazia de tudo para que o povo o adorasse. Apesar de declarar que Deus havia feito vários milagres em sua vida, o rei mantinha a adoração a outros deuses e a si mesmo.
Certo dia, ele teve um sonho (diferente do sonho anterior) que o pertubou por um tempo. Ele chamou todos os magos, feiticeiros e advinhos do seu reino para que o desse a interpretação, mas novamente todos falharam. Assim, ele confiou a Daniel a interpretação do seu sonho e o contou. Ele sonhou com uma grande árvore frondosa e frutífera. Ela era tão grande que dava para ser vista de qualquer ponto do mundo e todos os seres vivos vinham se alimentar dela. Essa árvore ainda fazia sombra para os animais selvagens e as aves faziam ninhos em seus galhos. Um anjo-vigia desceu do céu e proclamou em alta voz: “Derrubem a árvore, corte os galhos, jogue as frutas, mas mantenha somente o tronco amarrado numa corrente e o capim em volta”. Isso deveria permanecer assim por sete tempos (ou anos).
Dado o sonho, Daniel interpretou dizendo que a grande árvore simbolizava o próprio rei Nabucodonosor com todo o seu poder e glória sobre todo o mundo. Era a sentença do Deus Altíssimo contra o rei que ficará morando com os animais, comendo capim junto com os bois. Isso durará sete anos. Isso só não aconteceria se o rei se arrependesse dos seus pecados e adorasse a Deus somente.
De fato, passado um ano, aconteceu como Daniel havia predito e o rei, achando-se soberano e se gabando de tudo que construiu, foi destituído do poder e ficou louco. Ele até deixou o cabelo e as unhas crescerem a ponto de se parecer com um animal. Durante sete anos ele permaneceu assim e, então, caiu em si e adorou a Deus. Logo que adorou a Deus, recebeu o reinado de volta. Nabucodonosor aprendeu que não se deve orgulhar a ponto de se comparar com Deus. Ele aprendeu também só se pode ter uma vida de paz quando a entregamos a Deus. Com tudo isso, vemos que quando confessamos os nossos pecados, nos humilhamos, o Senhor nos socorre e nos restaura. Pr. Paulo Pedroso.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Deus livra os companheiros de Daniel da fornalha de fogo (Daniel 3.1-30)



A Babilônia era um reino muito idólatra. O rei Nabucodonosor mandou construir uma estátua de ouro com aproximadamente 30 metros de altura por três metros de largura. Era uma estátua muito grande! Ainda decretou que todos deviam ser curvar diante da estátua, reverenciando-a. A ordem foi dada, e todas as pessoas tinham que se prostrar diante da estátua. Contudo, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se curvaram diante da estátua. Alguns dedo-duros viram e contaram ao rei que ficou iradíssimo. Chamando-os perguntou se era verdade o que acontecera e lhes deu uma segunda chance de se curvarem diante da estátua. Mas com muita coragem, os três amigos confrontaram o rei e se recusaram a se curvarem.
O rei, muito irado, mandou que se acendesse a fornalha sete vezes mais forte do que o de costume e mandou que jogasse os três na fornalha. Aconteceu que até os que levavam os três foram queimados pelo forte fogo, mas com os três amigos, nada aconteceu. Nem sequer ficaram com cheiro de queimado. E, ainda por cima, o rei viu uma quarta pessoa, que seria um anjo de Deus, dentro da fornalha que andava sobre o fogo junto com os três amigos e nada lhes acontecia.
Então, eles saíram da fornalha, são e salvos. Vendo o rei tudo aquilo acreditou em Deus, o Senhor, e bendisse-O acima de todos os deuses que ele adorara anteriormente. Depois de ter adorado ao Senhor, ainda presenteou a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego com muitas riquezas de seu reino e decretou que, qualquer pessoa que blasfemasse contra Deus seria morto, espedaçado e sua casa seria derrubada e feita de entulho.
Aprendemos com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego que precisamos ter coragem para enfrentar as perseguições. Muitas vezes, vamos ser persuadidos a adorar outros deuses, mas precisamos nos manter firmes na adoração ao Senhor somente. Os três amigos foram livrados da fornalha pela poderosa mão de Deus, que os protegeu daquele fogo. Assim, se permanecermos firmes com Deus, Ele nos protegerá e nos guardará de toda a malvadeza que nos cerca. E, ainda por cima, vemos que os três amigos receberam grandes riquezas do reino da Babilônia. É Deus honrando os três por terem se mantido firmes diante das circunstâncias mais complicadas. Aprendamos e sigamos esses belos exemplos de como devemos viver a nossa vida cristã em meio a um mundo tal mau.
Pr. Paulo Pedroso.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Daniel revela e interpreta o sonho do rei da Babilônia (Dn 2.1-49)


Daniel e seus amigos foram grandemente abençoados por Deus ao receberem muita saúde, inteligência e sabedoria. Daniel recebeu ainda mais o dom de interpretar sonhos e visões. Contudo, ao que muito é dado, muito é cobrado!
O rei Nabucodonosor teve um sonho que o perturbou. Ele chamou todos os sábios e magos de seu reino para que interpretasse o seu sonho. Mas, dessa vez, ele não contou o sonho e pediu para que o revelasse também. Diante da dificuldade do pedido do rei, muitos foram mortos por não conseguirem tal feito. Daniel, quando estava para ser morto, pediu um tempo para buscar a Deus e, depois de um tempo, Deus o revelou numa visão o sonho do rei e sua interpretação. Daniel se prostrou e agradeceu muito ao Senhor, porque com a interpretação do sonho ele não seria morto.
Ao encontrar-se com o rei, Daniel foi logo glorificando a Deus, mostrando que não tinha sido pelo esforço dele, mas por uma revelação de Deus, que aquilo acontecera. No sonhom, o rei viu uma grande estátua, de aparência horrível e que tinha: a cabeça de ouro fino, o peito e os braços de prata, a barriga e os quadris de bronze e os pés eram de ferro e barro. Uma grande pedra rolou e esmiuçou toda a estátua, não sobrando nada. A grande pedra parou num lugar e ali ficou. Sua interpretação era que cada membro da estátua representava uma grande nação que se levantaria depois da Babilônia, que é a cabeça. As outras não seria como a cabeça, mas seria poderosas também. A última, que é representada pelos pés, é mais fraca mesmo estando unida com outra nação. A grande pedra representa Deus que destruirá todas essas nações, não sobrando nada.
E, contando o sonho e sua interpretação, Daniel recebeu vários presentes por ser verdade tudo o que falara ao rei. Também recebeu o posto de governador sobre toda a Babilônia.
Aprendemos com Daniel que quando utilizamos os nossos dons e talentos para a glória de Deus, Ele nos exalta. Tudo o que Deus nos dá é para glorificá-lo, senão seremos mal-sucedidos em tudo. Também aprendemos que não nação alguma, por mais poderosa que seja, que resista ao poder de nosso Deus. Assim como não há poder maligno que subsista aonde o Senhor reina. Que Deus nos ajude a glorificá-Lo com tudo o que temos e somos.
Pr. Paulo Pedroso.

A Decisão firme de Daniel (Daniel 1.1-20)



Era tempo de escravidão em Israel. O povo havia sido levado cativo pelo rei da Babilônia Nabucodonosor. Junto com Israel, o rei levou alguns utensílios do templo para colocar em seus templos idólatras dedicados a outros deuses.
O rei buscava no meio dos israelitas jovens que poderiam assistí-lo nas tarefas do palácio, por isso, mandou que Aspenaz, chefe dos eunucos, buscasse jovens com as seguintes características: linhagem real ou nobre, jovem sem defeito, boa aparência, instruído em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistir no palácio e ensinar a cultura e lingua dos caldeus.
Com esses requisitos, não era qualquer jovem que poderia participar dessa seleção, mas dentre os escolhidos estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias que, mais tarde receberam os nomes de Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respectivamente.
Esses jovens foram convidados pelo rei a viverem em grande luxo e comerem das iguarias do rei e tomarem do mais fino vinho. Mas, no versículo 8, mostra que Daniel decidiu não render-se às iguarias do rei e manter uma dieta mais saudável a base de legumes. Ele desafiou o chefe dos cozinheiros por 10 dias. Depois desse tempo, Daniel e seus amigos foram achados mais fortes do que os outros. Passado o tempo de treinamento, o rei fez alguns testes e Daniel e seus amigos foram 10 vezes melhor do que os outros. Eles assumiram as consequências de sua decisão e Deus os abençoou dando-os inteligência e sabedoria. A Daniel, Deus abençoou mais ainda, dando a ele o dom de inteligência de visões e sonhos.
Daniel nos ensina que quando tomamos decisões que nos aproximam de Deus, Ele nos guarda de todo o mal e nos abençoa abundatemente. Tome uma decisão de agradar a Deus e fazer a Sua vontade e toda sorte de bênçãos alcançarão a sua vida e a de todos ao seu redor. Hoje é tempo de decisão! A hora é agora, não deixe para depois.
Pr. Paulo Pedroso.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cada simples respirar

Em cada respirar meu
Imagino um toque seu.
Sinto falta do corpo meu
Encostando sobre o corpo seu.
Em cada imagem que
Na minha mente passa
Só o seu alento
É o que eu desejo.
Nada mais consigo pensar!
Só em você fico a imaginar,
Naquele beijo molhado dar
E no seu corpo tocar.
Sinto falta dos seus lindos cabelos
Tocando o meu corpo
Arrepiando os meus pêlos.
Só vejo você na minha frente,
Em tudo que olho vejo você.
Já não sei mais o que fazer
Com tanta saudade de te ter.
O meu corpo transpira amor,
O sentimento mais sublime que o homem pode sentir!
É o que sinto por você agora
Pois não consigo nem ver a hora,
Sei que já é tarde,
Mas em cada respirar,
Em cada simples respirar,
Me lembro de você.
Sinto vontade de ir até você,
Mas você deve estar ocupada.
Com tantas ocupações
Não tem tempo para mim
E fico a sofrer sozinho assim.
No entanto, tenha a certeza
Que em cada simples respirar
O meu amor por você vai é aumentar
Porque você simplesmente não sai da minha mente
E, agora quero respirar mais
Para te sentir mais,
Para te ouvir mais,
Para te amar mais!

Vencendo as Tempestades da Vida


Você já deve ter ouvido falar da história de Jonas. Ou pelo fato de você já ter ouvido falar na igreja ou mesmo na história secular. Se você teve um bom professor de escola dominical, ele já deve ter falado para você do Jonas.
Qual o propósito do livro de Jonas? Jonas foi escrito para mostrar que Deus tem compaixão não somente dos judeus, mas também de todas as pessoas e nações. Nosso Deus é compassivo e relaciona-Se com todos nós.
O autor do livro foi o próprio Jonas, isto é, ele relatou um fato ocorrido com ele mesmo, porém narrando em 3ª pessoa. Jonas relata com detalhes uma experiência um tanto inusitada e diferente. Segundo o texto de II Reis 14.25, Jonas era filho de Amitai e oriundo de um vilarejo chamado Gate-Héfer que ficava a cinco quilômetros de Nazaré, dentro das fronteiras da tribo de Zebulom. Portanto, Jonas era galileu, assim com Naum, Malaquias e Jesus. Seu nome, em hebraico, significa “pombo”. Quanto ao seu caráter, indicava ser uma pessoa impaciente e mal-humorada. Porém, Jonas era um nacionalista fiel, um grande patriota. Amava a nação de Israel.
A provável data da escrita do livro é no ano 760 a.C. A nação de Israel estava dividida e Jonas era um profeta em Israel, no norte, durante o reinado de Jeroboão II, um dos reis mais poderosos do Reino do Norte. A Assíria era um império que estava se fortalecendo muito e era uma nação inimiga de Israel. Sua capital era Nínive, uma cidade grande e de grande importância para o comércio da época. Os assírios estavam em constantes conflitos com o Egito, que era outra nação muito forte na época também. No meio dessa guerra por territórios, encontrava-se Israel e, por isso, ter Israel como aliado seria uma estratégia bélica. Então, um ataque do império inimigo era iminente. Israel estava apreensivo, sabendo que não suportaria um ataque assírio. Vemos na continuação da história da humanidade que Israel foi conquistado pelos assírios.
O livro do profeta Jonas também nos dá uma perspectiva de missões no Antigo Testamento. Muitos crêem que as missões só começaram a surgir com o aparecimento da igreja primitiva com os apóstolos e com Filipe no capítulo de oito de Atos. Vendo a história de Jonas, no Antigo Testamento, podemos ver que as missões já, antes do nascimento de Jesus Cristo, faziam parte dos planos de Deus, mostrando a universalidade do evangelho de Deus. Ele não faz distinção de raça ou cultura. Deus é o mesmo sempre e para todos. Sua misericórdia é para com todos os seres humanos. E isso precisava ser pregado muito antes do nascimento de Jesus. Imagine agora! As necessidades aumentaram e as pessoas estão sedentas por preencher o vazio dentro de seus corações. Esse vazio só pode ser preenchido por Deus.
No início do livro de seu livro, Jonas relata o recebimento de um chamado de Deus para ir até a cidade de Nínive pregar que ela se arrependesse, visto que a sua maldade era demais. Mas a cidade de Nínive, como já dissemos, era a capital de uma nação inimiga de Israel. O perigo era claro! Jonas também, em seu coração, não queria que aquela cidade se arrependesse. Ele queria mesmo era que eles fossem destruídos. Depois disso, Jonas contou ter passado por uma tempestade. Vamos estudar um pouco essa tempestade.

1) Causas da Tempestade
Podemos levantar várias causas que fizeram com que Deus mandasse uma tempestade sobre a vida de Jonas.
a. Ódio: Jonas deixa bem claro o seu sentimento de indignação e que não queria, de forma alguma, que a nação inimiga de Israel se arrependesse. Para ele, aquela nação deveria ser totalmente destruída e não salva por Deus. Ele não queria pregar para aquela cidade. Ele não tinha nenhum pingo de amor por seus inimigos. Ele não estava preocupado se a ira de Deus recairia sobre aquela cidade. Esse ódio no seu coração fez com que Jonas endurecesse o seu coração. Ele sofreu aquela tempestade por ter essa dureza de coração.
Jonas tinha ódio em seu coração. Será que você não está indo no mesmo caminho? Você está permitindo que alguma raiz de amargura ou algo que você tem contra alguém impeça de lhe falar de Deus? Tem alguma pessoa ao teu redor que você não suporta? Tem alguém que você não falaria de Jesus para ela? Se tiver, é melhor que você reveja os teus conceitos. Jonas passou por essa tempestade porque manteve este sentimento em seu coração. É um sentimento ruim e que deve ser exterminado de nossas vidas.
b. Desobediência: Jonas estava sensível à voz de Deus. Ele ouviu claramente o chamado de Deus para a vida dele. No entanto, não quis obedecer ao chamado de Deus. Deus o chamou para que fosse à cidade de Nínive pregar o evangelho para os ímpios. Ele não mandou que fosse para Társis, Espanha. Isso é uma desobediência completa. Jonas seguiu em sentido totalmente diferente do proposto por Deus.
Neste momento, olhe para a tua vida! Primeiro, devemos nos perguntar se estamos sensíveis a ouvir a voz de Deus. Se sim, devemos nos perguntar se estamos obedecendo ao que Ele está nos ordenando. Jonas passou por aquela tempestade por causa da sua desobediência. Tenho certeza que queremos essas tempestades longes de nossas vidas. Para isso, é necessário obediência.
c. Fugir da Presença de Deus: Sabemos que Deus é onipresente. Assim, sabemos que Ele está presente em todos os lugares. Mas, no coração do Jonas, o sentimento que o dominava era o de fugir para bem longe da ordem do Senhor. Esta seria uma forma de fugir da presença de Deus, fugindo das Suas ordenanças. Quando a bíblia diz que o Jonas fugiu da presença de Deus seria porque o Senhor estaria com ele se ele fosse para Nínive. Caso contrário, que foi o que aconteceu, ele estaria longe da presença de Deus. Deus o chamou para pregar aos gentios, mas estaria dando todo apoio que Jonas precisava. Mas Jonas preferiu seguir outro rumo, fugindo dos preceitos do Senhor. Acabou não tendo êxito em sua idéia de fuga.
Analise agora o teu coração. Você não está fugindo da presença do Senhor? Quando Ele nos manda fazer algo, estamos praticando na presença dEle, ou fugimos? A fuga pode estar ligada com o item anterior, onde nós comentamos sobre a desobediência. Os dois pontos têm tudo a ver. É a desobediência que nos afasta de Deus. A fuga é uma forma de desobediência.

2) Conseqüências da Tempestade
Por causa do ódio, desobediência e a fuga da presença de Deus, Jonas passa por uma tempestade que, por sua vez, traz conseqüências. Podemos ver que não foi somente Jonas que sofreu com o acontecimento da tempestade. Todos os tripulantes do barco ficaram desesperados buscando a salvação em seus próprios deuses. Jonas estava dormindo profundamente enquanto todos estavam loucos por causa da tempestade.
Assim acontece conosco quando estamos passando por uma tempestade em nossas vidas. Outras pessoas, que estão ao nosso redor, sofrem conosco. Podem não sofrer na mesma proporção, mas sofrem. No caso de Jonas, o texto mostra que os tripulantes estavam mais agoniados do que o próprio Jonas, o causador de todo aquele transtorno. Muitas vezes, as pessoas ao nosso redor estão mais preocupadas conosco do que nós mesmos. Sempre que estamos em tempestade, acabamos por envolver outras pessoas.
A tempestade tem também como conseqüência a cegueira. Na história do Jonas, os tripulantes do barco tentaram de todas as maneiras manter o barco firme em seu rumo. Mas a tempestade só aumentava. Eles remavam desesperados, mas de nada resolvia. Todos sabiam o tinha que ser feito para que a tempestade fosse acalmada, mas não o faziam. Queriam resolver seus problemas sozinhos. Queriam buscar a ajuda de outros deuses. Estavam cegos. A única coisa que eles conseguiam fazer é tentar manter o barco firme.
Os tripulantes jogaram todos os mantimentos que eles tinham no mar para que o barco ficasse mais leve. De nada adiantou. Eles perderam tudo o que tinham por tentarem com suas forças acalmar a tempestade. Eles continuavam cegos. Não conseguindo ver que somente Deus poderia acalmar aquela tempestade. Não conseguiam enxergar que os deuses deles não estavam fazendo nada por eles. Até porque os deuses deles não têm poder sobre a natureza. Somente nosso Deus é soberano sobre todas as coisas, inclusive sobre a natureza.
3) Como a Tempestade foi Acalmada
No caso de Jonas, a tempestade foi uma tempestade física. Foi uma manifestação do poder de Deus sobre a natureza. Embora muitas pessoas nunca passaram ou passarão por uma tempestade semelhante, estamos sujeitos a outros tipos de tempestades. Talvez uma tempestade espiritual, fazendo com que o seu relacionamento com Deus seja totalmente quebrado. Talvez seja uma tempestade emocional, onde você encontra-se numa situação ruim em relação a outras pessoas. Ou mesmo nem consegue manter um relacionamento familiar saudável. Sequer consegue ter amigos. Talvez a tua tempestade seja financeira. Você está passando por uma dificuldade financeira na qual nunca passou antes. As coisas não estão fáceis. O dinheiro do final do mês só dá para pagar a taberna. A tempestade pode ser uma enfermidade que você está passando. Talvez seja uma enfermidade que, cientificamente, não tem cura. Existem pessoas que passam por tempestades há anos e anos. Por algum problema não resolvido na infância ou juventude, até hoje continuam vivendo esse problema. Sempre que acontece um fato semelhante, a tempestade vem à tona novamente. Essas pessoas têm pecados não confessados, conseqüentemente, não perdoados. Elas vivem com traumas do passado. Vivem com medo de todos que estão ao seu redor, pois a qualquer instante, alguém pode descobrir o seu segredo. Amados, existem pessoas que vivem as tempestades em algumas áreas da vida. Na frente de outras pessoas são firmes e aparentam estar muito bem. Mas quando chegam à sua casa, desabam a chorar. Estão passando pela tempestade, mas não querem reconhecer isso. Enfim, todos nós estamos sujeitos às tempestades da vida. E, ao passarmos pelas nossas tempestades, devemos estar cientes, aprendendo com a situação de Jonas, como a tempestade deve ser acalmada.
Um dos pontos principais para que a tempestade fosse acalmada, no texto, é que Jonas reconheceu que ele era o causador de todo aquele transtorno. Jonas reconheceu e o processo de tranqüilização da tempestade começou ali. Para que isso aconteça, requer muita humildade, visto que, em grande parte das vezes, o culpado é você mesmo. Foi algo que você fez ou deixou de fazer para que acontecesse tal tempestade. Assim, precisamos analisar a nossa vida. Precisamos ver aonde erramos. Qual foi o fator que causou a tempestade? Vamos retroceder no tempo e lembrar dos fatos que fizeram com que a tempestade começasse. Quando se está passando por uma tempestade, pode ser muito complicado parar e pensar nos fatos. Mas é necessário! Veja as falhas e retome o rumo certo.
Outro ponto importantíssimo é reconhecer o Senhorio de Deus. Jonas sabia que Deus é o Todo-Poderoso e tinha o poder sobre os fenômenos da natureza. Ele tinha a certeza de que era Deus que estava promovendo aquela tempestade, como sendo uma maneira de disciplina-lo pelo seu ódio, desobediêdio, desobedia de que era Deus que estava promovendo aquela tempestade, como sendo uma maneira de disciplinar Jonas pelo seu ncia e fuga. Outros tripulantes tentaram buscar em outros deuses e, não achando salvação neles, pediram para que Jonas buscasse a Deus para que tivesse misericórdia deles. Só havia uma forma de cessar a tempestade, que era jogando Jonas ao mar. Isso seria uma forma de se livrar do problema. Se os tripulantes o jogassem no mar, estariam salvos, pois o problema era o Jonas.
Se você está passando por alguma tempestade na tua vida, reconheça Jesus Cristo como sendo o seu Senhor e Salvador. Professe isso. Devemos reconhecer que sem Deus não somos nada. Devemos reconhecer que por nós mesmos, não temos forças para fazer o bem. Mas o Espírito Santo que age em nós vai fazer uma grande obra de transformação. É Deus que vai acalmar a tempestade que você está passando. Por isso, confie somente em Deus para que a tua tempestade vá para bem longe. Coloque todos os teus fardos sobre o Senhor e permita que Ele trabalhe em tua vida. Permita que Deus trabalhe, mas também faça a tua parte: livre-se do objeto causador da tempestade. Se for um relacionamento, conserte. Se for uma tempestade financeira, faça um planejamento orçamentário. Se for uma tempestade na área da tua saúde, vamos orar a Deus pedindo a cura e buscar no conhecimento da medicina uma cura. O importante é sair da tempestade. Para isso, depende da atitude. Vamos fazer uma campanha de oração para cura. Vamos fazer uma campanha pela tua área financeira. Irmãos, vamos colocar tudo nas mãos de Deus. Só Ele pode fazer tudo por nós. Vamos jogar o nosso problema ao mar, para que o mar se acalme.
Quando estamos passando pela tempestade, não conseguimos ver uma luz no fim do túnel. Mas quando colocamos nas mãos de Deus, Ele faz aparecer não somente a luz do fim do túnel, mas a saída do túnel. Tudo parece escuro, sem projeção alguma, vamos colocar nas mãos de Deus.
Em Marcos, capítulo 6, os discípulos estavam junto com Jesus no mar da Galiléia quando uma tempestade lhes alcançou. Eles ficaram atemorizados e remavam de um lado para o outro sem ter sucesso para guiar o barco. Resolveram, depois de sofrer um pouco, chamar Jesus. Depois de acordá-lo, Jesus levantou os braços e ordenou que a tempestade cessasse. Assim, Jesus demonstrou que, Ele sendo Filho de Deus, também possui a natureza divina e alguns poderes também.
Só Jesus pode acalmar a tua tempestade. Deus acalmou a tempestade relatada no livro de Jonas e pode acalmar a tua também.

Lembranças de um amor presente

Meu coração hoje está feliz
Porque sei que o amor que uma vez senti
Está presente agora em minha vida.
O amor que um dia presenciei
É o mesmo amor que sonhei,
E é o mesmo amor que vivo.
Só junto de você
É que consigo esquecer
Dos maus momentos que tive,
Que em minha mente vive
Mas, na verdade, o que preciso entender
É a perfeição de Deus ao ter feito você
Você que me faz lembrar de um amor tão belo,
Um amor que me faz jovem, mesmo sendo velho.
Um amor que rompe as barreiras,
Ainda que eu faça besteiras.
Você me faz lembrar que
O amor que um dia vivi,
Naquele dia que nos encontramos e que te vi,
É o amor mais forte do que a morte,
É o amor mais forte que senti.
É o sentimento que se faz presente em mim,
Tanto que não sei mais o que fazer
Com tão grande amor assim.
Mas sei que posso ter
O amor mais lindo que sonhei.
Porque só você me faz lembrar
Do amor presente que estou a vivenciar.