terça-feira, 27 de outubro de 2009

CATECISMO DE WESTMINSTER

CAPÍTULO XXXV - DO AMOR DE DEUS E DAS MISSÕES
I Em seu amor infinito e perfeito - e tendo provido no pacto da graça, pela mediação e sacrifício do Senhor Jesus Cristo, um caminho de vida e salvação suficiente e adaptado a toda a raça humana decaída como está - Deus determinou que a todos os homens esta salvação de graça seja anunciada no Evangelho. Ref. Jo.3:16; I Tim.4:10; Mc.16:15
II. No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e crêem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens, a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito, a aceitem como dádiva da graça. Ref. Jo.3:16 e 14:6; At.4:12; I Jo.5:12; Mc.16:15; Ef.2:4,8,9.
III. As Escrituras nos asseguram que os que ouvem o Evangelho e aceitam imediatamente os seus misericordiosos oferecimentos, gozam os eternos benefícios da salvação: porém, os que continuam impenitentes e incrédulos agravam a sua falta e são os únicos culpados pela sua perdição. Ref. Jo.5:24 e 3:18. IV. Visto não haver outro caminho de salvação a não ser o revelado no Evangelho e visto que, conforme o usual método de graça divinamente estabelecido, a fé vem pelo ouvido que atende à Palavra de Deus, Cristo comissionou a sua Igreja para ir por todo o mundo e ensinar a todas as nações. Todos os crentes, portanto, têm por obrigação sustentar as ordenanças religiosas onde já estiverem estabelecidas e contribuir, por meio de suas orações e ofertas e por seus esforços, para a dilatação do Reino de Cristo por todo o mundo. Ref. Jo.14:6; At.4:12; Rom.10:17; Mt.28:19,20; I Cor.4:2; II Cor.9:6,7,10.

Daniel recebe a revelação das profecias escatológicas (Daniel 9.25-27)


Vamos continuar vendo as profecias e a revelação delas no livro de Daniel. Mas, antes, vamos falar sobre os anjos. Existem, basicamente, alguns nomes dados aos anjos que variam de acordo com a sua função ou característica. Não vamos nos aprofundar nisso, contudo vou citá-los. Os anjos citados na bíblia são: Querubins, Serafins, Gabriel, Anjo do Senhor e o Arcanjo Miguel. Algumas características que podem ser aplicadas a todos: 1) os anjos são seres espirituais; 2) embora sejam dotados de próprio entendimento, recebem ordens para a execução de um trabalho; 3) os anjos trabalham debaixo da vontade de Deus e com a Sua permissão somente; 4) apesar de terem funções bélicas, eles não lutam por uma pessoa em particular, mas por toda a nação (Israel espiritual); 5) não devemos adorá-los ou pedir algo a eles, pois eles só agem através de Deus (recebem ordens de Deus). É claro que estamos falando sobre os anjos de Deus. Os anjos maus são chamados demônios e aprenderemos numa outra oportunidade.
Continuando no estudo do texto, vemos que o anjo Gabriel dá a Daniel a revelação de alguns acontecimentos de um futuro próximo ao dele. Esses mesmo acontecimentos, hão de se cumprir novamente aproximando ainda mais a vinda do nosso Salvador Jesus Cristo.
Será dada a ordem para a reconstrução da cidade de Jerusalém, tanto das muralhas quanto do templo. Tudo reconstruído duraria o tempo de 434 anos (62 semanas na bíblia), mas seria um tempo de sofrimento. Depois desse tempo, viria o Líder Escolhido por Deus. Ele acabaria com os sacrifícios e oferta de cereais no templo em três anos e meio de acordo. Depois disso, “O Grande Terror” seria colocado num lugar acima do templo para dominar com grande poder, até que chegue o momento designado por Deus.
As profecias que foram citadas já aconteceram, contudo ainda vão acontecer na segunda vinda de Cristo à terra. O Líder Escolhido por Deus é Jesus Cristo que cessou o sacrifício no templo derramando Seu preciosíssimo sangue na cruz. E isso aconteceu pelos nossos pecados! Ele pagou o preço de morte em nosso lugar! Era para ser eu e você, mas Ele tomou o nosso lugar.
Amado, esse é o momento de crer na inerrância da Bíblia como sendo uma Fonte de Deus para a nossa vida. Muito antes de Jesus Cristo nascer, isso foi profetizado a Adão e Eva, aos profetas, e a Daniel agora. A bíblia é cristocêntrica! Mas e a sua vida? É cristocêntrica também? Em qual posição Jesus Cristo está na sua lista de prioridades?
Pr. Paulo Pedroso.

O Chamado Levítico


Data: 13/09/2009

01- O Chamado Levítico
APRESENTAÇÃO:
Deus falou comigo esta palavra em 2002, logo depois do lançamento de nosso segundo Cd. Foi tão importante para minha vida como “Levita e Adorador” que logo acabou tornando-se uma das bases de comportamento do ministério Filhos do Homem e do ministério de Louvor da nossa igreja local.
Então vamos a Palavra:
BASE BÍBLICA:
Deuteronômio 10.08 (revista e atualizada)
No mesmo tempo o SENHOR separou a tribo de Leví, para levar a arca da aliança do Senhor, Para estar diante do Senhor e para abençoar em seu nome até o dia de hoje.

INTRODUÇÃO:
Entendo que ADORADOR, é aquele que leva o nome de Deus a ser exaltado pelo que Ele é, com ou sem musica, utilizando quaisquer recursos que estiverem em sua mão para isso, musica, teatro, palavra, profissão, estudo, internet. E o que caracteriza este adorador e o diferencia dos “FAKES”, é sua atitude quando está a sós com Deus e quando esta perto das pessoas. Pois tem uma coisa muito interessante a respeito da adoração:
NÓS SEMPRE NOS TORNAMOS PARECIDOS COM QUELE OU AQUILO A QUE ADORAMOS.

Agora, uma outra característica interessante do adorador é o fato de que seu coração tem uma disponibilidade natural de servir, e é a aplicação desta disponibilidade, deste desejo que o diferencia de todos os outros crentes, e que o preenche com as características que realmente o levam a ser um LEVITA.
Afinal; LEVITA não é aquele que canta ou toca, LEVITA é aquele que por uma atitude de adoração, SERVE a igreja como todo e cada indivíduo, em tudo onde perceber necessidade. Levita é o servo supremo da igreja, a exemplo de Cristo.
Então se queremos ser LEVITAS na casa do Senhor, precisamos entender para que os levitas foram chamados

ESTUDO DO TEXTO:
Obs.:
Gosto deste texto na NVI pois aproxima-se um pouco mais da versão original

Deuteronômio 10.08 (Nova Versão Internacional)
Naquela ocasião o SENHOR separou a tribo de Levi para carregar a arca da aliança doSENHOR, para estar perante o SENHOR a fim de ministrar e pronunciar bênçãos em Seu nome, como se faz ainda hoje.

No mesmo tempo o SENHOR separou a tribo de Leví, para:
Levar a arca da aliança do Senhor,
Para estar diante do Senhor a fim de
Ministrar
Pronunciar bênçãos em seu nome até o dia de hoje.

Vemos quatro funções bem distintas e muito bem definidas por Deus, que foram aplicadas por Cristo e servem como referências para nós que queremos ser levitas na casa do Senhor. Descartam totalmente o errôneo titulo dado aos músicos das igrejas, pois temos muitos músicos e dançarinos que tocam muito bem, até animam o povo, mas em matéria de servir só servem sua própria musica, sua própria dança e seu próprio estilo.
Exemplo:
Quer um teste rápido? Peça para um musico tocar no louvor da igreja uma musica diferente do estilo que ele ou ela gostam de ouvir. Peça a um roqueiro para tocar uma musica da Cacciane, ou peça a um musico pentecostal para tocar uma musica mais agitada do David Quinlan, ou até do Oficina G3.
Pro falso LEVITA é inconcebível tocar ou dançar uma musica que não lhe agrada para servir o povo que o esta ouvindo. Ou fazer qualquer outra coisa que vá além ou contra suas atividades delegadas e seu estilo de trabalho.

DESENVOVIMENTO:
Das quatro funções do chamado levitico:

1- Levar a arca da Aliança do Senhor
Levar a “Arca da Aliança” nos fala de manter a presença de Deus sobre os ombros, fala de homens e mulheres que sentem o peso da glória e pagam o preço de serem separados para isto. Então a primeira função do “LEVITA MODERNO” gira em torno de atrair a presença de Deus sobre a sua própria vida e mantê-la ali, pagando o preço de jejum, vida de oração e santidade.
Levar a arca quer dizer também que quando as pessoas estiverem precisando de Deus saberão que na sua vida poderão encontrar. Lembrando que o peso da arca deve estar nos nossos ombros e não sobre “carros de boi”, coisas construidas por mãos humanas.
2- Estar diante do Senhor
Estar diante do Senhor nos fala do foco primário da nossa ministração, da nossa vida como ministros. Antes de ministrar, antes de abençoar Deus prioriza o levarmos a sua presença e o estarmos diante DEle.
Estar diante dele é viver em sua presença, ministrar o coração de Deus em nossa adoração particular, é mesmo servindo a homens entendermos e sentirmos que estamos servindo a Deus. Sendo assim nossa dedicação dentro de nosso quarto no momento em particular com Deus não pode ser menor do que nossa dedicação quando as pessoas estão nos vendo ministrar. Ex; Músicos que gastam tempo, não compondo ou estudando, mas tocando para Deus, dançarinos que vestem suas roupas e dançam para Deus no particular, homens e mulheres que buscam adora-lo a sós apenas com uma motivação; ministrar o coração de Deus.
3- ...a fim de ministrar
Ministrar na essência da palavra, é derramar sobre outra pessoa o que foi derramado sobre você. A uma tradução da bíblia que usa a palavra SERVIR no lugar da palavra MINISTRAR. Aí percebo a base para tocarmos bem, para limparmos o salão da igreja, crescermos em fazer melhor o que fomos chamados para fazer, com a motivação divina de servirmos a Deus e a igreja de Cristo com o melhor de nosso tempo, recursos e habilidades.
Isto responde aqueles que fazem as coisas de Deus relaxadamente, não por falta de recurso ou habilidade, mas por falta de amor a obra, ministram sem estar na presença de Deus, então não tem um compromisso com a separação nem com a qualidade do que estão fazendo para Deus.
4- Proclamar bênçãos em SEU nome...
Primeiramente, sabemos que não pode sair água limpa e água suja da mesma fonte, então percebemos aqueles que legitimamente, e não apenas por titulo, aceitam o CHAMADO LEVÍTICO, por sua linguagem e formas de expressar. Um verdadeiro levita sempre tem uma linguagem de gratidão a Deus, de benção e de paz, são apaziguadores e não chegados a discussões e polemicas, amam mais as pessoas do que sua razão. Trazem paz e santidade no falar, no olhar, e em seu comportamento.

1- LEVAR A ARCA
2- ESTAR PERANTE O SENHOR
3- MINISTRAR
4- PROCLAMAR BENÇÃOS
As quatro primeiras funções do chamado levítico.

Ao lermos o capítulo nove e o capítulo dez(10) de Deuteronômio, ou a mesma historia contada em Êxodo capitulo trinta e dois(32), percebemos que antes de receberem o chamado para serem a tribo separada para servir no templo, os Levitas responderam ao chamado de Moisés para ir contra todos aqueles que tinha adorado o bezerro de ouro, ou seja, os Levitas decidiram separar-se até dos próprios irmãos se fossem contra a santidade de Deus.
Então entendo que um LEVITA MODERNO precisa defender na sua vida a santidade e a separação de tudo aquilo que pode ser considerado um bezerro de ouro, toda e qualquer coisa que o afasta da presença de Deus, e o atrai ao pecado, tudo aquilo que denota saudades do Egito.
Vamos viver fora do mundo? Não, não vamos, Jesus não nos chamou assim.

Vamos viver no lugar onde Deus nos colocou, usando TODOS os nossos recursos detalento, tempo, finanças, emoções, ou seja, todo nosso OURO, para construir o tabernáculo para que a presença de Deus venha sobre o nosso arraial, e não deixar uma grama sequer, do ouro que Deus nos permitiu ajuntar na saida do Egito e em nossa caminhada para terra prometida, para construir BEZERROS DE OURO.

Então, você quer aceitar o chamado levítico?
Use seu OURO para construir tabernáculos para Deus e não deuses para você.
Aceite o chamado levitico pelo que ele é, e não por pelo status que ele pode dar
CUMPRA O CHAMADO QUE DEUS DEU AOS LEVITAS

1- LEVAR A ARCA
2- ESTAR PERANTE O SENHOR
3- MINISTRAR
4- PROCLAMAR BENÇÃOS

A quem interessar possa...

...E TENHO DITO...

Pr Cris Batiston

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Daniel ora pelo seu povo (Daniel 9.1-24)


Passado um tempo depois das últimas visões de Daniel, no reinado de Dario, filho de Xerxes, da Média, Daniel estava estudando as escrituras sagradas, mais precisamente o livro de Jeremias. Quando o jovem Daniel chegou na parte em que Jeremias fala que o castigo de Israel duraria 70 anos, ele começou a contar os anos e refletir sobre o pecado do seu povo. Fazendo essa reflexão, Daniel orou por seu povo.
Ao orar, Daniel não se excluiu da oração, mas incluiu-se como parte do povo pecador. Assim, ele assumiu o pecado do povo como para si e clamou por misericórdia de Deus. Na confissão de Daniel constava pecados como adoração a ídolos, rebeldia e não cumprimento da lei que Deus através de Moisés. Por causa disso, o povo estava passando por aquele duro castigo que era o exílio. O povo de Israel não somente cumpria com o exílio mas trabalhava de escravo para a Babilônia, aumentando ainda mais o sofrimento e a angústia de todos.
Vemos um belo exemplo de vida desse grande jovem, Daniel. Ele ora pelo seu povo assumindo a culpa e clamando pela misericórdia de Deus. Ele tinha amor pelo seu povo. Era a nação dele, ele não podia ficar parado esperando que as coisas acontecessem por si somente. Ele fez a sua parte: orou. Daniel nos ensina a orar pelo nosso povo, nossa raça, nossa nação. Quantas vezes você já orou pelo povo brasileiro? Quantas vezes você já orou pelos governantes brasileiros? Raras são as vezes em que a igreja se levanta para orar por esses motivos. Pessoalmente, todos estão mais preocupados com a bênção da sua vida e esquecem que a nossa nação também precisa de oração. E precisa de muita oração! Não estamos tão longe do povo de Israel na época de Daniel. A idolatria e o pecado é maior hoje do que nunca antes.
Enquanto Daniel estava orando, o anjo Gabriel lhe apareceu novamente em visão, colocando-se ao seu lado. O anjo comunicou a Daniel que Deus ouviu as suas orações e atenderia os seus pedidos, mas explicou que o castigo do povo de Israel duraria por toda a eternidade, enquanto durasse o pecado e a rebeldia. Contudo, se o povo de Deus se convertesse, eles receberiam: 1) perdão dos pecados; 2) justiça eterna de Deus; 3) cumprimento das profecias; 4) o novo templo seria inaugurado (purificação pessoal).
Por causa do amor de Deus para com Daniel, foi-lhe dado o entendimento de mais fatos que viriam a acontecer, nos tempos posteriores a Daniel e nos tempos atuais. Agora, vem as profecias de duplo-cumprimento, ou seja, já se cumpriram e vão se cumprir novamente. Veremos isso no próximo estudo!
Pr. Paulo Pedroso.

As profecias de Daniel [parte 2] (Daniel 8.1-27)


O livro de Daniel é maravilhoso! É incrível como nós podemos estudar esse livro e aprender tanto sobre a história antiga, período anterior a Cristo, também conhecido como imperialismo. Esse livro é muito rico! Além da história secular, podemos aprender muito sobre o fim dos tempos, escatologia. A escatologia é a doutrina do fim dos tempo e Daniel mostra bem algumas visões do que acontecerá no Dia do Senhor.
A pergunta não deve calar em nossa vida é: Será que estamos verdadeiramente prontos para a vinda de Jesus Cristo? Difícil responder agora? Deveríamos responder que sim, mas existem algumas coisas que nos prendem ao mundo. A nossa vida deve ser para nos desvencilhar do pecado e buscarmos ser mais santos, como o seremos no céu diante do nosso Deus.
No capítulo 8 de Daniel, o nosso jovem herói tem mais uma visão. Agora, ele estava próximo a um rio e viu um animal, um carneiro. Esse carneiro tinha dois chifres, sendo um maior do que o outro e dava chifradas para todos os lados. De repente, ele viu um bode que tinha somente um chifre, porém grande, e vinha na direção do carneiro muito rapidamente. Ele vinha em tão alta velocidade que não tocava o solo ao correr na direção do carneiro. O bode atacou o carneiro quebrando os seus chifres e pisando em cima dele. Aquele chifre do bode ficou ainda mais poderoso e cresceu mais. O chifre foi crescendo, crescendo, crescendo até tocar o céu, mas quando chegou ao seu auge, quebrou. E, no lugar desse, nasceram quatro chifres menores, sendo que um deles, apontava para a Terra Prometida (Jerusalém). Este chifre cresceu bastante também e chegou a derrubar algumas estrelas. O chifre também acabou com as ofertas que eram oferecidas no Templo e começou a oferecer coisas nojentas que desagradavam a Deus. Alguém, então, perguntou: Quanto tempo durará isso? Outro respondeu: 2300 tardes e manhãs (3 anos e meio) e o Templo será purificado!
Depois disso, a partir do versículo 15, o anjo Gabriel passa a explicar a visão a Daniel. O carneiro significava o reino da Média e da Pérsia, por isso dois chifres sendo um maior que o outro. Já o bode significava o reino da Grécia que viria conquistando territórios rapidamente, vencendo todos os inimigos e pisotendo-os, inclusive os medo-persas. O reino grego tornou-se muito poderoso, muito forte até o ponto de desafiar a o poder de Deus. Depois disso, com a morte de Alexandre, os gregos se dividiram em quatro reinos, sendo que um ficou com o domínio sobre a Terra Santa. Esse rei acabou com os sacrifícios no templo e o profanou, oferecendo animais imundos no altar do Senhor, como porcos. Tudo isso durou até o tempo do nascimento de Jesus Cristo.
Ainda demoraria um certo tempo para que tudo aquilo se realizasse, e o anjo Gabriel pediu para que Daniel guardasse em segredo toda a visão e a sua revelação. Imagine a angústia de Daniel querendo contar para todos os povos o que haveria de acontecer, mas ele tinha que guardar segredo, até que chegasse o tempo de ser anunciadas todas essas notícias.
Pr. Paulo Pedroso.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

As profecias de Daniel (Daniel 7.1-28)


No livro de Daniel, é impossível que as profecias descritas passem despercebidas. É uma gama de sentidos e formas relatados pela própria testemunha das revelações. Anteriormente, o dom de Daniel já havia sido testado para previsões curtas. Agora, vinham as profecias a longo prazo.
Na época, os sentidos poderiam ficar meio obscuros e o próprio Daniel seria denotado como louco se expusesse todas as revelações em seus significados. Na minha opinião, Daniel deve ter ficado com a cabeça como um turbilhão de uma hidroelétrica. Ele mesmo não imaginava as consequências que as suas profecias poderiam trazer.
Assim, quando Daniel teve a visão de quatro animais que saíam de um grande mar, ele não entendeu muito bem o significado. Hoje, estudando a história, vemos a ligação das visões de Daniel com os acontecimentos da época.
Daniel, em sua visão, enxergou quatro animais que saíam de um grande mar. O primeiro animal era parecido com um leão, mas tinha asas de águia. Simbolizava o reino babilônico com todo o seu poder e as asas simbolizavam a rapidez com que a Babilônia dominou o mundo antigo. O segundo animal era parecido com um urso e tinha três costelas em sua boca. Este animal simbolizava os medo-persas que conquistaram três reinos, a saber Babilônia, Lídia e Egito. O terceiro animal era parecido com um leopardo, mas tinha quatro cabeças e quatro asas. Este animal simbolizava o Império Grego, que era muito forte. Contudo, no auge de suas conquistas, Alexandre Magno foi derrotado e surgiram quatro impérios: Trácia, Macedônia, Síria e Egito. Esses impérios foram governados por generais de Alexandre (quatro cabeças do animal). E o último animal que foi visto por Daniel era parecido com um dragão, mas tinha dentes de ferro e dez chifres. Depois, três desses chifres caíram e no lugar deles nasceu um pequeno que tinha olhos e boca. Com a boca, orgulhava-se de seus feitos. Esse animal simbolizava o Império Romano que foi conhecido como “O Reino de Ferro” (os dentes do animal).
Essa visão também tem uma íntima ligação com o primeiro sonho do rei Nabucodonosor que está registrado em Daniel, capítulo dois. As partes do corpo da estátua estão ligadas com estes animais e seus significados.
Depois que Daniel viu tudo isso, ele ainda se viu em outro lugar, no céu, onde ele viu vários tronos. Num deles, assentou-se aquele que sempre existiu, mais conhecido como nosso Deus. A sua roupa era branca como a neve e os seus cabelos eram brancos como a lã. O trono e as suas rodas pareciam labaredas de fogo. Havia ali milhares de pessoas que adoravam aquele que estava no trono e muitos milhões estavam na presença dele. Começou um grande julgamento e foram abertos os livros (Apocalipse 6).
O quarto animal foi morto quando ainda o chifre pequeno se orgulhava e aos outros monstros foi-lhes dado o direito de viver um pouco mais.
Ainda na mesma visão, Daniel viu um homem, Jesus Cristo, que descia dentre as nuves e ficou diante daquele que sempre existiu, Deus. Foi-lhe dado honra, poder e autoridade a fim de que todos os povos, raças, línguas e nações o servissem e o adorassem no seu eterno poder. E o seu reino não terá fim!
Pr. Paulo Pedroso.