segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A loucura do rei e a sua recuperação (Daniel 4.1-37)

Estudando o livro de Daniel vemos como a graça de Deus a Daniel e seus amigos. No capítulo anterior, vimos um espantoso milagre acontecendo quando os três companheiros de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram ilesos da fornalha de fogo ardente. Depois, pela fidelidade a Deus, os três foram extremamente recompensados com toda sorte de riquezas do rei da Babilônia que passou a servir a Deus também. Contudo, o rei ainda era orgulhoso e achava a si próprio um deus. Ele fazia de tudo para que o povo o adorasse. Apesar de declarar que Deus havia feito vários milagres em sua vida, o rei mantinha a adoração a outros deuses e a si mesmo.
Certo dia, ele teve um sonho (diferente do sonho anterior) que o pertubou por um tempo. Ele chamou todos os magos, feiticeiros e advinhos do seu reino para que o desse a interpretação, mas novamente todos falharam. Assim, ele confiou a Daniel a interpretação do seu sonho e o contou. Ele sonhou com uma grande árvore frondosa e frutífera. Ela era tão grande que dava para ser vista de qualquer ponto do mundo e todos os seres vivos vinham se alimentar dela. Essa árvore ainda fazia sombra para os animais selvagens e as aves faziam ninhos em seus galhos. Um anjo-vigia desceu do céu e proclamou em alta voz: “Derrubem a árvore, corte os galhos, jogue as frutas, mas mantenha somente o tronco amarrado numa corrente e o capim em volta”. Isso deveria permanecer assim por sete tempos (ou anos).
Dado o sonho, Daniel interpretou dizendo que a grande árvore simbolizava o próprio rei Nabucodonosor com todo o seu poder e glória sobre todo o mundo. Era a sentença do Deus Altíssimo contra o rei que ficará morando com os animais, comendo capim junto com os bois. Isso durará sete anos. Isso só não aconteceria se o rei se arrependesse dos seus pecados e adorasse a Deus somente.
De fato, passado um ano, aconteceu como Daniel havia predito e o rei, achando-se soberano e se gabando de tudo que construiu, foi destituído do poder e ficou louco. Ele até deixou o cabelo e as unhas crescerem a ponto de se parecer com um animal. Durante sete anos ele permaneceu assim e, então, caiu em si e adorou a Deus. Logo que adorou a Deus, recebeu o reinado de volta. Nabucodonosor aprendeu que não se deve orgulhar a ponto de se comparar com Deus. Ele aprendeu também só se pode ter uma vida de paz quando a entregamos a Deus. Com tudo isso, vemos que quando confessamos os nossos pecados, nos humilhamos, o Senhor nos socorre e nos restaura. Pr. Paulo Pedroso.

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