domingo, 27 de setembro de 2009

Daniel na cova dos leões (Daniel 6.1-28)


Agora, o reino babilônico, assim como todo o Israel, estava sob o domínio de Dario, o rei da Pérsia. Os medos e os persas, juntos, venceram a babilônia de noite, enquanto todos estavam festejando bêbados.
Logo após a guerra, o rei persa instituiu governadores sobre todo o território. Eram 120 governadores e sobre eles, foram colocados três supervisores, e entre estes estava Daniel. Dentre os supervisores, Daniel ainda se destacava pois nele havia um espírito de excelência. Por Daniel ser assim, os outros governadores ficaram com muita inveja e procuravam motivos para acusar Daniel, mas não encontravam. Então, conspiraram contra Daniel. Esses governadores chegaram até o rei e persuadiram-no a baixar um decreto onde qualquer pessoa que fizesse algum pedido a qualquer deus seria jogada na cova dos leões famintos. Todos os pedidos, a partir daquele momento e por 30 dias, teriam que ser feitos ao rei e não a Deus.
No entanto, Daniel tinha o costume de orar de joelhos três vezes ao dia, numa sala com uma janela que mirava para Jerusalém. Mesmo sendo um supervisor de governadores, ele mantinha o costume de fidelidade ao Senhor. E, os conspiradores acharam um motivo para encriminar Daniel: na sua fé a Deus. Quando os mal-feitores foram delatar ao rei a acusação contra Daniel, o rei ficou muito penalizado e com o coração pesado. Contudo, ele mesmo tinha feito o decreto e havia de cumprí-lo, mesmo sendo Daniel o seu melhor, mais querido e próspero funcionário.
Com grande pesar, o rei mandou que Daniel fosse jogado na cova dos leões e selou a pedra com o seu anel, simbolizando que só ele mesmo poderia retirar a pedra. O rei perdeu até o sono e, de manhã, bem cedo, correu e retirou a pedra chamando por Daniel. Quando o rei perguntou se estava tudo bem, Daniel respondeu com grande entusiasmo que um anjo de Deus havia protegido-o fechando a boca dos leões.
Vendo o rei que Daniel foi salvo por Deus, o Altíssimo, adorou a Deus. Depois, mandou que jogasse na cova dos leões aqueles que conspiraram contra Daniel e suas famílias. Além disso, colocou Daniel acima de todas as autoridades do reino, com os mesmos poderes que ele e decretou que todos deveriam adorar somente a Deus, o Deus que protegeu Daniel e o tirou vivo da cova dos leões.
Assim, o reinado de Dario e de Ciro prosperam por causa da presença e da fidelidade de Daniel a Deus.
Pr. Paulo Pedroso.

Daniel revela o mistério das inscrições na parede (Daniel 5.1-31)



O livro de Daniel contém histórias de tirar o fôlego. É um mistério atrás de outro e o jovem Daniel estava envolvido em tudo o que estava acontecendo. Dessa vez, o rei Belsazar, filho de Nabucodonosor, estava oferecendo uma grande festa com muitos convidados. Durante a festa, o rei em exercício, Belsazar manda os seus servos lhe trazerem as taças de ouro e prata que eram do templo de Jerusalém e que seu pai, Nabucodonosor, tirou do templo no tempo em que levou todo Israel cativo para a Babilônia. Depois de ter bebido muito, o rei embriagado e seus convidados passaram a tomar vinho nas taças que foram dedicadas a Deus.
A festa continuava em tons de alegria, até que um fato deixou todos entrigados. Enquanto bebiam, uma mão apareceu e escreveu uma frase na parede. As palavras não faziam muito sentido, por isso os sábios, magos e advinhos foram convocados novamente para tentar explicar o que estava escrito na parede. O rei até ofereceu poder e riquezas ao que desvendasse o mistério. Depois das tentativas frustradas dos advinhos de revelar o que as inscrições diziam, Daniel, mais uma vez, foi chamado.
Daniel foi logo explicando o que estava escrito e pediu para que o rei não o presenteasse, ou até que presenteasse outra pessoa. Estava assim escrito na parede: “Mene Mene Tequel Parsim”. Aquilo significava que o reino da Babilônia seria extinguido e entre aos medos e persas pois o tempo de arrependimento já havia terminado.
O insistiu para que Daniel fosse honrado por ter interpretado o que estava escrito na parede e, naquela mesma noite, o reino foi entregue aos medos e aos persas, antes que a festa terminasse.
Podemos aprender com a história de hoje que quando cometemos erros ou pecados, certamente sofreremos as consequências. No caso da Babilônia, por causa da ira de Deus, as consequências foram imediatas, o reino foi extinguido e o rei Belsazar foi morto. Vemos que não é certo brincar com as coisas consagradas a Deus, pois a ira de Deus se ascendeu mais ainda quando Ele viu o rei e seus convidados tomando vinho nas taças consagradas.
O rei Belsazar até tentou fugir dos problemas se embriagando, como muitas pessoas fazem. Não adianta tentar fugir com a bebida, porque será um problema a mais para se resolver. É tempo de arrependimento! Jesus Cristo vem sem demora...
Pr. Paulo Pedroso.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A loucura do rei e a sua recuperação (Daniel 4.1-37)

Estudando o livro de Daniel vemos como a graça de Deus a Daniel e seus amigos. No capítulo anterior, vimos um espantoso milagre acontecendo quando os três companheiros de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram ilesos da fornalha de fogo ardente. Depois, pela fidelidade a Deus, os três foram extremamente recompensados com toda sorte de riquezas do rei da Babilônia que passou a servir a Deus também. Contudo, o rei ainda era orgulhoso e achava a si próprio um deus. Ele fazia de tudo para que o povo o adorasse. Apesar de declarar que Deus havia feito vários milagres em sua vida, o rei mantinha a adoração a outros deuses e a si mesmo.
Certo dia, ele teve um sonho (diferente do sonho anterior) que o pertubou por um tempo. Ele chamou todos os magos, feiticeiros e advinhos do seu reino para que o desse a interpretação, mas novamente todos falharam. Assim, ele confiou a Daniel a interpretação do seu sonho e o contou. Ele sonhou com uma grande árvore frondosa e frutífera. Ela era tão grande que dava para ser vista de qualquer ponto do mundo e todos os seres vivos vinham se alimentar dela. Essa árvore ainda fazia sombra para os animais selvagens e as aves faziam ninhos em seus galhos. Um anjo-vigia desceu do céu e proclamou em alta voz: “Derrubem a árvore, corte os galhos, jogue as frutas, mas mantenha somente o tronco amarrado numa corrente e o capim em volta”. Isso deveria permanecer assim por sete tempos (ou anos).
Dado o sonho, Daniel interpretou dizendo que a grande árvore simbolizava o próprio rei Nabucodonosor com todo o seu poder e glória sobre todo o mundo. Era a sentença do Deus Altíssimo contra o rei que ficará morando com os animais, comendo capim junto com os bois. Isso durará sete anos. Isso só não aconteceria se o rei se arrependesse dos seus pecados e adorasse a Deus somente.
De fato, passado um ano, aconteceu como Daniel havia predito e o rei, achando-se soberano e se gabando de tudo que construiu, foi destituído do poder e ficou louco. Ele até deixou o cabelo e as unhas crescerem a ponto de se parecer com um animal. Durante sete anos ele permaneceu assim e, então, caiu em si e adorou a Deus. Logo que adorou a Deus, recebeu o reinado de volta. Nabucodonosor aprendeu que não se deve orgulhar a ponto de se comparar com Deus. Ele aprendeu também só se pode ter uma vida de paz quando a entregamos a Deus. Com tudo isso, vemos que quando confessamos os nossos pecados, nos humilhamos, o Senhor nos socorre e nos restaura. Pr. Paulo Pedroso.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Deus livra os companheiros de Daniel da fornalha de fogo (Daniel 3.1-30)



A Babilônia era um reino muito idólatra. O rei Nabucodonosor mandou construir uma estátua de ouro com aproximadamente 30 metros de altura por três metros de largura. Era uma estátua muito grande! Ainda decretou que todos deviam ser curvar diante da estátua, reverenciando-a. A ordem foi dada, e todas as pessoas tinham que se prostrar diante da estátua. Contudo, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se curvaram diante da estátua. Alguns dedo-duros viram e contaram ao rei que ficou iradíssimo. Chamando-os perguntou se era verdade o que acontecera e lhes deu uma segunda chance de se curvarem diante da estátua. Mas com muita coragem, os três amigos confrontaram o rei e se recusaram a se curvarem.
O rei, muito irado, mandou que se acendesse a fornalha sete vezes mais forte do que o de costume e mandou que jogasse os três na fornalha. Aconteceu que até os que levavam os três foram queimados pelo forte fogo, mas com os três amigos, nada aconteceu. Nem sequer ficaram com cheiro de queimado. E, ainda por cima, o rei viu uma quarta pessoa, que seria um anjo de Deus, dentro da fornalha que andava sobre o fogo junto com os três amigos e nada lhes acontecia.
Então, eles saíram da fornalha, são e salvos. Vendo o rei tudo aquilo acreditou em Deus, o Senhor, e bendisse-O acima de todos os deuses que ele adorara anteriormente. Depois de ter adorado ao Senhor, ainda presenteou a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego com muitas riquezas de seu reino e decretou que, qualquer pessoa que blasfemasse contra Deus seria morto, espedaçado e sua casa seria derrubada e feita de entulho.
Aprendemos com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego que precisamos ter coragem para enfrentar as perseguições. Muitas vezes, vamos ser persuadidos a adorar outros deuses, mas precisamos nos manter firmes na adoração ao Senhor somente. Os três amigos foram livrados da fornalha pela poderosa mão de Deus, que os protegeu daquele fogo. Assim, se permanecermos firmes com Deus, Ele nos protegerá e nos guardará de toda a malvadeza que nos cerca. E, ainda por cima, vemos que os três amigos receberam grandes riquezas do reino da Babilônia. É Deus honrando os três por terem se mantido firmes diante das circunstâncias mais complicadas. Aprendamos e sigamos esses belos exemplos de como devemos viver a nossa vida cristã em meio a um mundo tal mau.
Pr. Paulo Pedroso.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Daniel revela e interpreta o sonho do rei da Babilônia (Dn 2.1-49)


Daniel e seus amigos foram grandemente abençoados por Deus ao receberem muita saúde, inteligência e sabedoria. Daniel recebeu ainda mais o dom de interpretar sonhos e visões. Contudo, ao que muito é dado, muito é cobrado!
O rei Nabucodonosor teve um sonho que o perturbou. Ele chamou todos os sábios e magos de seu reino para que interpretasse o seu sonho. Mas, dessa vez, ele não contou o sonho e pediu para que o revelasse também. Diante da dificuldade do pedido do rei, muitos foram mortos por não conseguirem tal feito. Daniel, quando estava para ser morto, pediu um tempo para buscar a Deus e, depois de um tempo, Deus o revelou numa visão o sonho do rei e sua interpretação. Daniel se prostrou e agradeceu muito ao Senhor, porque com a interpretação do sonho ele não seria morto.
Ao encontrar-se com o rei, Daniel foi logo glorificando a Deus, mostrando que não tinha sido pelo esforço dele, mas por uma revelação de Deus, que aquilo acontecera. No sonhom, o rei viu uma grande estátua, de aparência horrível e que tinha: a cabeça de ouro fino, o peito e os braços de prata, a barriga e os quadris de bronze e os pés eram de ferro e barro. Uma grande pedra rolou e esmiuçou toda a estátua, não sobrando nada. A grande pedra parou num lugar e ali ficou. Sua interpretação era que cada membro da estátua representava uma grande nação que se levantaria depois da Babilônia, que é a cabeça. As outras não seria como a cabeça, mas seria poderosas também. A última, que é representada pelos pés, é mais fraca mesmo estando unida com outra nação. A grande pedra representa Deus que destruirá todas essas nações, não sobrando nada.
E, contando o sonho e sua interpretação, Daniel recebeu vários presentes por ser verdade tudo o que falara ao rei. Também recebeu o posto de governador sobre toda a Babilônia.
Aprendemos com Daniel que quando utilizamos os nossos dons e talentos para a glória de Deus, Ele nos exalta. Tudo o que Deus nos dá é para glorificá-lo, senão seremos mal-sucedidos em tudo. Também aprendemos que não nação alguma, por mais poderosa que seja, que resista ao poder de nosso Deus. Assim como não há poder maligno que subsista aonde o Senhor reina. Que Deus nos ajude a glorificá-Lo com tudo o que temos e somos.
Pr. Paulo Pedroso.

A Decisão firme de Daniel (Daniel 1.1-20)



Era tempo de escravidão em Israel. O povo havia sido levado cativo pelo rei da Babilônia Nabucodonosor. Junto com Israel, o rei levou alguns utensílios do templo para colocar em seus templos idólatras dedicados a outros deuses.
O rei buscava no meio dos israelitas jovens que poderiam assistí-lo nas tarefas do palácio, por isso, mandou que Aspenaz, chefe dos eunucos, buscasse jovens com as seguintes características: linhagem real ou nobre, jovem sem defeito, boa aparência, instruído em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistir no palácio e ensinar a cultura e lingua dos caldeus.
Com esses requisitos, não era qualquer jovem que poderia participar dessa seleção, mas dentre os escolhidos estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias que, mais tarde receberam os nomes de Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respectivamente.
Esses jovens foram convidados pelo rei a viverem em grande luxo e comerem das iguarias do rei e tomarem do mais fino vinho. Mas, no versículo 8, mostra que Daniel decidiu não render-se às iguarias do rei e manter uma dieta mais saudável a base de legumes. Ele desafiou o chefe dos cozinheiros por 10 dias. Depois desse tempo, Daniel e seus amigos foram achados mais fortes do que os outros. Passado o tempo de treinamento, o rei fez alguns testes e Daniel e seus amigos foram 10 vezes melhor do que os outros. Eles assumiram as consequências de sua decisão e Deus os abençoou dando-os inteligência e sabedoria. A Daniel, Deus abençoou mais ainda, dando a ele o dom de inteligência de visões e sonhos.
Daniel nos ensina que quando tomamos decisões que nos aproximam de Deus, Ele nos guarda de todo o mal e nos abençoa abundatemente. Tome uma decisão de agradar a Deus e fazer a Sua vontade e toda sorte de bênçãos alcançarão a sua vida e a de todos ao seu redor. Hoje é tempo de decisão! A hora é agora, não deixe para depois.
Pr. Paulo Pedroso.