sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O verdadeiro e o falso arrependimento



“Pois a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não há motivo para alguém ficar triste. Mas as tristezas deste mundo produzem a morte.”
(2 Co 7.10 - NTLH)

O texto acima nos diz basicamente, dois tipos de tristezas: 1) a tristeza usada por Deus que produz o arrependimento para a salvação e; 2) a tristezas causadas pelos pecados no mundo.
Dentro do contexto, o apóstolo Paulo está falando sobre a sua primeira carta enviada aos coríntios, a qual confrontou os crentes em seus pecados. Embora os crentes de Corinto tenham ficado tristes, Paulo não ficou. Ao contrário, ele ficou feliz porque eles sentiram o peso do pecado e estavam no processo de mudança de vida. Ele então escreve para animar os crentes a continuarem firmes no processo de abandono do pecado e renovação de vida.
Mas como podemos diferenciar a tristeza usada por Deus que produz o arrependimento para a salvação do falso arrependimento que é causa dos pecados mundanos? Exige que observemos alguns pontos.

“... a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não motivo para alguém ficar triste...”

A tristeza que produz o arrependimento que leva à salvação é para o bem. Apesar de ter o sentimento de tristeza, há uma mudança de sentimento e de opinião em relação ao pecado. Na verdade, o indivíduo peca por considerar o pecado como um prazer ou algo gostoso. Essa atitude em relação ao pecado tem que mudar. O pecado tem que ser algo aborrecível, detestável e assombroso. Se a pessoa continuar considerando o pecado como algo prazeroso, ela continuará pecando por querer satisfazer o desejo da carne, que tende para a auto-satisfação. O pecado tende a viciar, cegar, dominar, controlar, escravizar e destruir. Por isso devemos odiar o pecado.
Não devemos odiar o pecado somente por causa do medo da justiça de Deus. O temor do peso da mão de Deus deve ser uma motivação secundária para a mudança de atitude em relação ao pecado. Conhecendo as tendências e as conseqüências do pecado, deve haver uma mudança de opinião e de mente. Tomemos a consciência de que o salário do pecado é a morte e inculquemos em nós um sentimento de aversão em relação ao pecado.
Se não houver um arrependimento verdadeiro, uma profunda tristeza usada por Deus produzindo no pecador o arrependimento que leva à salvação, esse indivíduo morrerá eternamente. Quem está em pecado, está caminhado para a sua morte.
Por outro lado, se houver um arrependimento genuíno, podemos ver a mudança de ponto de vista em relação ao pecado. O que antes era normal, agora é abominável para essa pessoa. O que antes ela costumava fazer, às vezes até inconscientemente, agora é detestável e a causa uma profunda tristeza. Quando há um arrependimento genuíno, a disposição a pecar desaparece e a pessoa passa a evitar situações ou atitudes que conduzem ao pecado. Esse é um ponto chave! Quem realmente experimentou esse arrependimento, passa a conhecer seus limites e até onde pode chegar. Sabendo disso, a pessoa não deve chegar muito perto do seu limite.
Uma pessoa pode pecar inconscientemente porque o pecado já foi concebido no seu coração. Mas, com esforço e um arrependimento genuíno, o seu coração passa por uma varredura e um novo ser nasce. A tristeza segundo Deus que produz a salvação é aquela que há o verdadeiro arrependimento, confissão de pecados e há também a restituição. Podemos citar o exemplo bíblico de Zaqueu, que quando se arrependeu dos seus roubos prometeu restituir quatro vezes mais. Quando há o arrependimento genuíno, tudo o que foi perdido ou roubado é restituído.
Um dos sinais visíveis do verdadeiro arrependimento na vida de uma pessoa é a mudança de conduta. É importante que a pessoa demonstre através dos seus atos que mudou. É importante para si mesmo mostrar e reafirmar a mudança de conduta pessoal. Se houve arrependimento, deve haver essa mudança. Eis que tudo se fez novo! A sua vida também deve se transformar numa vida nova. Não se pode mais continuar nas práticas antigas do pecado. Deve haver uma mudança de vida.
Outro sinal do verdadeiro arrependimento que leva a pessoa à salvação é a firmeza em sua nova vida. A pessoa não se arrepende do seu arrependimento. Não volta atrás no seu arrependimento e continua sempre firme. Há algumas pessoas que se arrependem e depois voltam atrás na sua decisão e voltam a praticarem os seus pecados de antigamente. Essas pessoas não experimentaram o verdadeiro e genuíno arrependimento. O verdadeiro arrependimento traz segurança da nova vida e uma paz no coração. A pessoa verdadeiramente arrependida consegue se desprender da sua vida antiga sem sentir saudades e crendo que a sua nova vida é bem melhor.
A tristeza segundo Deus, na verdade, não é um triste! Não é motivo para se entristecer! A tristeza segundo Deus é motivo de alegria porque Deus está trabalhando e revelando a verdade em seu coração. É uma tristeza passageira, mas logo a pessoa verdadeiramente arrependida enxergará o mover de Deus e verá que foi o melhor para ela. Sendo assim, a alegria tomará conta do seu coração em sua nova vida.

“...Mas as tristezas deste mundo produzem a morte...”

Essa é a tristeza que leva a pessoa ao inferno, à morte. É um falso arrependimento. É a tristeza causada pelo pecado, mas sem o mover sobrenatural de Deus sobre a vida do pecador. É a tristeza segundo o mundo e não segundo Deus.
O falso arrependimento não se fundamenta numa mudança de opinião. É possível até que a pessoa sinta um mal-estar e uma tristeza muito grande quando o pecado ou erro é trazido à tona, mas a pessoa não se sente magoada ou arrependida de tal fato. Embora haja a tristeza em seu coração, não é como a tristeza segundo Deus. A pessoa sente apenas um remorso muito grande ou uma profunda dor por causa do medo da manifestação da ira de Deus ou de outras pessoas. É um remorso porque sabe que as conseqüências alcançarão a vida desse indivíduo.
O falso arrependimento pode estar fundamentado apenas em princípios egoístas de preservação, ou seja, o indivíduo começa e pensar no que as outras pessoas vão dizer dele. O pecado pode ter trazido uma má reputação para ele, mas, em seu coração, o sentimento de cobiça e desejo carnal ainda reina. A pessoa até tenta zelar pela sua reputação, mas a cobiça enraizada em seu coração é muito maior.
Uma característica visível do falso arrependimento é a falta de transformação do sentimento da pessoa em relação ao pecado. O indivíduo continua sentindo o forte desejo de pecar. Ele continua considerando o pecado gostoso e isso já o acorrentou. Em vez de se afastar do pecado, a pessoa faz planos de como pecar e maquina o mal em sua cabeça. O seu coração já não produz uma grande tristeza, mas um remorso temporário e, até mesmo outras áreas onde a pessoa já poderia ter experimentado o verdadeiro arrependimento são deturpadas novamente.
Algumas pessoas mentem para encobrir seus pecados! Isso cria uma corrente pecaminosa culminando na morte do indivíduo. Esse problema acontece pela falta da confissão dos seus pecados. A pessoa resolve esconder de tudo e de todos o seu pecado. Essa casta criada pelo próprio pecador o afasta de Deus e das outras pessoas dificultando ainda mais a possível recuperação. A pessoa vai cavando o seu próprio túmulo até se deparar com o inferno. A omissão dos pecados vai levando a um e outro pecado e a uma e outra conseqüência. A mentira vai sendo ampliada e o indivíduo se vê numa areia movediça encoberto até o pescoço.
O falso arrependimento pode até demonstrar uma mudança parcial das atitudes do indivíduo em relação ao pecado. Ele pode até estar convencido do pecado, mas o seu coração não mudou. O Espírito Santo pode ter agido através da lei humana ou até mesmo da ética ou moral da sociedade, mas não teve a abertura necessária agir no coração do indivíduo pecador. Ele pode até mostrar alguma mudança pessoal, mas no fundo é somente uma abstenção do pecado e não um verdadeiro arrependimento. Essas pessoas são auto-enganadas, visto que vivem numa ilusão de que estão verdadeiramente arrependidas, quando é somente é um sentimento temporário de remorso pelo pecado cometido. A ilusão faz com que o homem seja embotado espiritualmente.
O pecado seguido do falso arrependimento endurece o coração e cauteriza a consciência da pessoa. É possível que o indivíduo sinta uma inquietação, mas é uma tristeza que o leva para a morte. Ele pode até ser movido por motivações emocionais, mas não é o verdadeiro arrependimento e não o leva a Deus. Ao contrário, só o leva ao inferno. Com a sua consciência cauterizada, o pecado e suas conseqüências já fazem parte do cotidiano do pecador e não anda mais na luz. O falso arrependimento passa a fazer parte da sua vida porque a dureza do seu coração o impede de permitir que o Espírito Santo faça algo por ele. As portas da sua vida estão trancadas de tal maneira que o pecado é a melhor solução para provê-lo a falsa alegria momentânea que os falsos arrependidos possuem.

Conclusão...

É triste ver que os cristãos vivem num falso arrependimento iludidos. Todos nós precisamos conhecer as verdades bíblicas e sermos convencidos dos nossos pecados pelo Espírito Santo. Não adianta em nada sermos convencidos pela nossa emoção ou mesmo pelo nosso medo da ira de Deus ou das outras pessoas, mas é permitir a ação de Deus no nosso coração.
Estimulo ao verdadeiro arrependimento, pois é a nossa única forma de vida! É a única maneira de nos achegarmos a Deus e Ele a nós...

Pr. Paulo Pedroso

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os Reinos Vindouros: Egito e Síria e Reino de Deus (Daniel 11.1-45; 12.1-13)


Ainda Daniel se recuperava e o anjo lhe falou acerca dos reinos que assumiriam o domínio terrestre dali para frente. O anjo lhe explicou sobre os reis que assumiriam o reino da Pérsia, mas que não iriam conseguir permanecer por muito tempo no poder. Depois, o Reino Grécia viria ao poder e ainda Egito e Síria. Todo o capítulo 11 é dedicado a explicar os tratados entre os reis e o anjo profetiza até mesmo as estratégias de guerras utilizadas por todos os reis.
Embora essas batalhas sejam importantes, atento para o detalhamento da profecia que o anjo pronuncia. É mais um endossamento de que a profecia é verdadeira. Atualmente, nas igrejas, o que vemos são profecias subjetivas e com poucos detalhes. Isso acontece porque são os desejos humanos misturados as profecias espirituais. Deus é detalhista e confirma a Sua Palavra nas mínimas observações.
Chegamos então ao capítulo 12 e ao momento final do livro de Daniel. É um livro surpreendente e que possui histórias de tirar o fôlego. E não podia ser diferente no grand finale do livro.
Na parte final do livro, Daniel recebe o entendimento de algumas coisas que hão de acontecer no fim dos tempos. Uma grande tribulação virá e durará três anos e meio. Durante esse tempo, aqueles que tiverem os seus nomes gravados no Livro de Deus não passarão por esse sofrimento. Muitos dos que já tiverem morrido viverão de novo: uns terão a vida eterna, e outros sofrerão o castigo eterno e a desgraça eterna. Tudo isso acontecerá quando terminar a perseguição ao povo de Deus.
Muitos irão se converter dos seus maus caminhos nesses dias. Outros irão continuar praticando a iniqüidade. Felizes aqueles que continuarem fiéis a Deus por todos os dias, enquanto durar a tribulação. Àqueles que persistirem, Deus os exaltará e receberão a devida recompensa do Senhor.
Você pode estar passando por um grande problema, tribulação, dor, angústia, mau, doença. Agora, você pode não entender a causa de tudo isso estar acontecendo em sua vida. Entretanto, tenha fé e paciência, continue sempre firme no Senhor e lá no Céu, no Grande Dia da Ressurreição, teremos o amplo entendimento de tudo! Quero te ver lá.
Pr. Paulo Pedroso.

A visão de Daniel na beira do Rio Tigre (Daniel 10.1-21)


Daniel, depois de orar pelo seu povo e de receber uma comprovação do amor divino para consigo, teve uma outra revelação, a qual ele descreve como difícil de entender. Para ele, as visões não faziam muito sentido, já que falavam sobre o futuro, que pertence a Deus. Imagino que Daniel deve ter ficado apreensivo ao saber de tantas coisas sobre o futuro. Ao que ele deve ter ficado tranqüilo diante da demonstração de amor e misericórdia de Deus na vida dele. Deus estava revelando somente a ele e não a várias pessoas.
Depois de ter recebido essa visão, Daniel jejuou e orou por três semanas, não comendo nem carne, nem vinho e nem penteando o cabelo. Na visão, Daniel estava na beira do Rio Tigre e viu um anjo vestido com roupas de linho e usando um cinto de ouro puro. O seu corpo brilhava como pedras preciosas, o seu rosto parecia um relâmpago, os seus olhos eram como tochas acesas, os seus braços e pernas brilhavam como bronze polido e a sua voz soava como o barulho de uma multidão.
Quando ele viu isso, caiu por terra e ficou sem forças. Ele estava com muito medo! Os seus companheiros estavam ao lado, mas não viram nem ouviram nada. De repente, o anjo se aproximou dele e o levantou pela mão e disse que o anjo protetor da Pérsia havia lutado com ele por vinte e um dias (exatamente o tempo em que Daniel estava jejuando) e, finalmente, esse anjo obteve a vitória.
Daniel ficou calado e quase não conseguia respirar diante da presença do anjo. No livro de Apocalipse, temos a confirmação que esse anjo que aparecera a Daniel é verdadeiramente Jesus, o Cristo. E, depois de um toque do anjo, Daniel recuperou todas as suas forças.
O anjo explicou o motivo da sua visita que era para anunciar a Daniel o que está escrito no Livro da Verdade. No entanto, o anjo e o arcanjo Miguel precisavam lutar contra o anjo protetor da Grécia.
Analisando a história da humanidade vemos que depois do império persa, o império grego dominou o mundo. Daí entende-se que Jesus Cristo estava lutando contra os anjos protetores desses reinos a fim de proteger o Reino.
A batalha espiritual que aconteceu naquela época acontece nos dias de hoje. Pedimos ao Senhor que nos dê o discernimento e a visão espirituais para entender e enxergar essas coisas. Da mesma forma, batalhemos incessantemente para a manutenção do Reino de Deus aqui, na terra hoje.
Pr. Paulo Pedroso.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

CATECISMO DE WESTMINSTER

CAPÍTULO XXXV - DO AMOR DE DEUS E DAS MISSÕES
I Em seu amor infinito e perfeito - e tendo provido no pacto da graça, pela mediação e sacrifício do Senhor Jesus Cristo, um caminho de vida e salvação suficiente e adaptado a toda a raça humana decaída como está - Deus determinou que a todos os homens esta salvação de graça seja anunciada no Evangelho. Ref. Jo.3:16; I Tim.4:10; Mc.16:15
II. No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e crêem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens, a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito, a aceitem como dádiva da graça. Ref. Jo.3:16 e 14:6; At.4:12; I Jo.5:12; Mc.16:15; Ef.2:4,8,9.
III. As Escrituras nos asseguram que os que ouvem o Evangelho e aceitam imediatamente os seus misericordiosos oferecimentos, gozam os eternos benefícios da salvação: porém, os que continuam impenitentes e incrédulos agravam a sua falta e são os únicos culpados pela sua perdição. Ref. Jo.5:24 e 3:18. IV. Visto não haver outro caminho de salvação a não ser o revelado no Evangelho e visto que, conforme o usual método de graça divinamente estabelecido, a fé vem pelo ouvido que atende à Palavra de Deus, Cristo comissionou a sua Igreja para ir por todo o mundo e ensinar a todas as nações. Todos os crentes, portanto, têm por obrigação sustentar as ordenanças religiosas onde já estiverem estabelecidas e contribuir, por meio de suas orações e ofertas e por seus esforços, para a dilatação do Reino de Cristo por todo o mundo. Ref. Jo.14:6; At.4:12; Rom.10:17; Mt.28:19,20; I Cor.4:2; II Cor.9:6,7,10.

Daniel recebe a revelação das profecias escatológicas (Daniel 9.25-27)


Vamos continuar vendo as profecias e a revelação delas no livro de Daniel. Mas, antes, vamos falar sobre os anjos. Existem, basicamente, alguns nomes dados aos anjos que variam de acordo com a sua função ou característica. Não vamos nos aprofundar nisso, contudo vou citá-los. Os anjos citados na bíblia são: Querubins, Serafins, Gabriel, Anjo do Senhor e o Arcanjo Miguel. Algumas características que podem ser aplicadas a todos: 1) os anjos são seres espirituais; 2) embora sejam dotados de próprio entendimento, recebem ordens para a execução de um trabalho; 3) os anjos trabalham debaixo da vontade de Deus e com a Sua permissão somente; 4) apesar de terem funções bélicas, eles não lutam por uma pessoa em particular, mas por toda a nação (Israel espiritual); 5) não devemos adorá-los ou pedir algo a eles, pois eles só agem através de Deus (recebem ordens de Deus). É claro que estamos falando sobre os anjos de Deus. Os anjos maus são chamados demônios e aprenderemos numa outra oportunidade.
Continuando no estudo do texto, vemos que o anjo Gabriel dá a Daniel a revelação de alguns acontecimentos de um futuro próximo ao dele. Esses mesmo acontecimentos, hão de se cumprir novamente aproximando ainda mais a vinda do nosso Salvador Jesus Cristo.
Será dada a ordem para a reconstrução da cidade de Jerusalém, tanto das muralhas quanto do templo. Tudo reconstruído duraria o tempo de 434 anos (62 semanas na bíblia), mas seria um tempo de sofrimento. Depois desse tempo, viria o Líder Escolhido por Deus. Ele acabaria com os sacrifícios e oferta de cereais no templo em três anos e meio de acordo. Depois disso, “O Grande Terror” seria colocado num lugar acima do templo para dominar com grande poder, até que chegue o momento designado por Deus.
As profecias que foram citadas já aconteceram, contudo ainda vão acontecer na segunda vinda de Cristo à terra. O Líder Escolhido por Deus é Jesus Cristo que cessou o sacrifício no templo derramando Seu preciosíssimo sangue na cruz. E isso aconteceu pelos nossos pecados! Ele pagou o preço de morte em nosso lugar! Era para ser eu e você, mas Ele tomou o nosso lugar.
Amado, esse é o momento de crer na inerrância da Bíblia como sendo uma Fonte de Deus para a nossa vida. Muito antes de Jesus Cristo nascer, isso foi profetizado a Adão e Eva, aos profetas, e a Daniel agora. A bíblia é cristocêntrica! Mas e a sua vida? É cristocêntrica também? Em qual posição Jesus Cristo está na sua lista de prioridades?
Pr. Paulo Pedroso.

O Chamado Levítico


Data: 13/09/2009

01- O Chamado Levítico
APRESENTAÇÃO:
Deus falou comigo esta palavra em 2002, logo depois do lançamento de nosso segundo Cd. Foi tão importante para minha vida como “Levita e Adorador” que logo acabou tornando-se uma das bases de comportamento do ministério Filhos do Homem e do ministério de Louvor da nossa igreja local.
Então vamos a Palavra:
BASE BÍBLICA:
Deuteronômio 10.08 (revista e atualizada)
No mesmo tempo o SENHOR separou a tribo de Leví, para levar a arca da aliança do Senhor, Para estar diante do Senhor e para abençoar em seu nome até o dia de hoje.

INTRODUÇÃO:
Entendo que ADORADOR, é aquele que leva o nome de Deus a ser exaltado pelo que Ele é, com ou sem musica, utilizando quaisquer recursos que estiverem em sua mão para isso, musica, teatro, palavra, profissão, estudo, internet. E o que caracteriza este adorador e o diferencia dos “FAKES”, é sua atitude quando está a sós com Deus e quando esta perto das pessoas. Pois tem uma coisa muito interessante a respeito da adoração:
NÓS SEMPRE NOS TORNAMOS PARECIDOS COM QUELE OU AQUILO A QUE ADORAMOS.

Agora, uma outra característica interessante do adorador é o fato de que seu coração tem uma disponibilidade natural de servir, e é a aplicação desta disponibilidade, deste desejo que o diferencia de todos os outros crentes, e que o preenche com as características que realmente o levam a ser um LEVITA.
Afinal; LEVITA não é aquele que canta ou toca, LEVITA é aquele que por uma atitude de adoração, SERVE a igreja como todo e cada indivíduo, em tudo onde perceber necessidade. Levita é o servo supremo da igreja, a exemplo de Cristo.
Então se queremos ser LEVITAS na casa do Senhor, precisamos entender para que os levitas foram chamados

ESTUDO DO TEXTO:
Obs.:
Gosto deste texto na NVI pois aproxima-se um pouco mais da versão original

Deuteronômio 10.08 (Nova Versão Internacional)
Naquela ocasião o SENHOR separou a tribo de Levi para carregar a arca da aliança doSENHOR, para estar perante o SENHOR a fim de ministrar e pronunciar bênçãos em Seu nome, como se faz ainda hoje.

No mesmo tempo o SENHOR separou a tribo de Leví, para:
Levar a arca da aliança do Senhor,
Para estar diante do Senhor a fim de
Ministrar
Pronunciar bênçãos em seu nome até o dia de hoje.

Vemos quatro funções bem distintas e muito bem definidas por Deus, que foram aplicadas por Cristo e servem como referências para nós que queremos ser levitas na casa do Senhor. Descartam totalmente o errôneo titulo dado aos músicos das igrejas, pois temos muitos músicos e dançarinos que tocam muito bem, até animam o povo, mas em matéria de servir só servem sua própria musica, sua própria dança e seu próprio estilo.
Exemplo:
Quer um teste rápido? Peça para um musico tocar no louvor da igreja uma musica diferente do estilo que ele ou ela gostam de ouvir. Peça a um roqueiro para tocar uma musica da Cacciane, ou peça a um musico pentecostal para tocar uma musica mais agitada do David Quinlan, ou até do Oficina G3.
Pro falso LEVITA é inconcebível tocar ou dançar uma musica que não lhe agrada para servir o povo que o esta ouvindo. Ou fazer qualquer outra coisa que vá além ou contra suas atividades delegadas e seu estilo de trabalho.

DESENVOVIMENTO:
Das quatro funções do chamado levitico:

1- Levar a arca da Aliança do Senhor
Levar a “Arca da Aliança” nos fala de manter a presença de Deus sobre os ombros, fala de homens e mulheres que sentem o peso da glória e pagam o preço de serem separados para isto. Então a primeira função do “LEVITA MODERNO” gira em torno de atrair a presença de Deus sobre a sua própria vida e mantê-la ali, pagando o preço de jejum, vida de oração e santidade.
Levar a arca quer dizer também que quando as pessoas estiverem precisando de Deus saberão que na sua vida poderão encontrar. Lembrando que o peso da arca deve estar nos nossos ombros e não sobre “carros de boi”, coisas construidas por mãos humanas.
2- Estar diante do Senhor
Estar diante do Senhor nos fala do foco primário da nossa ministração, da nossa vida como ministros. Antes de ministrar, antes de abençoar Deus prioriza o levarmos a sua presença e o estarmos diante DEle.
Estar diante dele é viver em sua presença, ministrar o coração de Deus em nossa adoração particular, é mesmo servindo a homens entendermos e sentirmos que estamos servindo a Deus. Sendo assim nossa dedicação dentro de nosso quarto no momento em particular com Deus não pode ser menor do que nossa dedicação quando as pessoas estão nos vendo ministrar. Ex; Músicos que gastam tempo, não compondo ou estudando, mas tocando para Deus, dançarinos que vestem suas roupas e dançam para Deus no particular, homens e mulheres que buscam adora-lo a sós apenas com uma motivação; ministrar o coração de Deus.
3- ...a fim de ministrar
Ministrar na essência da palavra, é derramar sobre outra pessoa o que foi derramado sobre você. A uma tradução da bíblia que usa a palavra SERVIR no lugar da palavra MINISTRAR. Aí percebo a base para tocarmos bem, para limparmos o salão da igreja, crescermos em fazer melhor o que fomos chamados para fazer, com a motivação divina de servirmos a Deus e a igreja de Cristo com o melhor de nosso tempo, recursos e habilidades.
Isto responde aqueles que fazem as coisas de Deus relaxadamente, não por falta de recurso ou habilidade, mas por falta de amor a obra, ministram sem estar na presença de Deus, então não tem um compromisso com a separação nem com a qualidade do que estão fazendo para Deus.
4- Proclamar bênçãos em SEU nome...
Primeiramente, sabemos que não pode sair água limpa e água suja da mesma fonte, então percebemos aqueles que legitimamente, e não apenas por titulo, aceitam o CHAMADO LEVÍTICO, por sua linguagem e formas de expressar. Um verdadeiro levita sempre tem uma linguagem de gratidão a Deus, de benção e de paz, são apaziguadores e não chegados a discussões e polemicas, amam mais as pessoas do que sua razão. Trazem paz e santidade no falar, no olhar, e em seu comportamento.

1- LEVAR A ARCA
2- ESTAR PERANTE O SENHOR
3- MINISTRAR
4- PROCLAMAR BENÇÃOS
As quatro primeiras funções do chamado levítico.

Ao lermos o capítulo nove e o capítulo dez(10) de Deuteronômio, ou a mesma historia contada em Êxodo capitulo trinta e dois(32), percebemos que antes de receberem o chamado para serem a tribo separada para servir no templo, os Levitas responderam ao chamado de Moisés para ir contra todos aqueles que tinha adorado o bezerro de ouro, ou seja, os Levitas decidiram separar-se até dos próprios irmãos se fossem contra a santidade de Deus.
Então entendo que um LEVITA MODERNO precisa defender na sua vida a santidade e a separação de tudo aquilo que pode ser considerado um bezerro de ouro, toda e qualquer coisa que o afasta da presença de Deus, e o atrai ao pecado, tudo aquilo que denota saudades do Egito.
Vamos viver fora do mundo? Não, não vamos, Jesus não nos chamou assim.

Vamos viver no lugar onde Deus nos colocou, usando TODOS os nossos recursos detalento, tempo, finanças, emoções, ou seja, todo nosso OURO, para construir o tabernáculo para que a presença de Deus venha sobre o nosso arraial, e não deixar uma grama sequer, do ouro que Deus nos permitiu ajuntar na saida do Egito e em nossa caminhada para terra prometida, para construir BEZERROS DE OURO.

Então, você quer aceitar o chamado levítico?
Use seu OURO para construir tabernáculos para Deus e não deuses para você.
Aceite o chamado levitico pelo que ele é, e não por pelo status que ele pode dar
CUMPRA O CHAMADO QUE DEUS DEU AOS LEVITAS

1- LEVAR A ARCA
2- ESTAR PERANTE O SENHOR
3- MINISTRAR
4- PROCLAMAR BENÇÃOS

A quem interessar possa...

...E TENHO DITO...

Pr Cris Batiston

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Daniel ora pelo seu povo (Daniel 9.1-24)


Passado um tempo depois das últimas visões de Daniel, no reinado de Dario, filho de Xerxes, da Média, Daniel estava estudando as escrituras sagradas, mais precisamente o livro de Jeremias. Quando o jovem Daniel chegou na parte em que Jeremias fala que o castigo de Israel duraria 70 anos, ele começou a contar os anos e refletir sobre o pecado do seu povo. Fazendo essa reflexão, Daniel orou por seu povo.
Ao orar, Daniel não se excluiu da oração, mas incluiu-se como parte do povo pecador. Assim, ele assumiu o pecado do povo como para si e clamou por misericórdia de Deus. Na confissão de Daniel constava pecados como adoração a ídolos, rebeldia e não cumprimento da lei que Deus através de Moisés. Por causa disso, o povo estava passando por aquele duro castigo que era o exílio. O povo de Israel não somente cumpria com o exílio mas trabalhava de escravo para a Babilônia, aumentando ainda mais o sofrimento e a angústia de todos.
Vemos um belo exemplo de vida desse grande jovem, Daniel. Ele ora pelo seu povo assumindo a culpa e clamando pela misericórdia de Deus. Ele tinha amor pelo seu povo. Era a nação dele, ele não podia ficar parado esperando que as coisas acontecessem por si somente. Ele fez a sua parte: orou. Daniel nos ensina a orar pelo nosso povo, nossa raça, nossa nação. Quantas vezes você já orou pelo povo brasileiro? Quantas vezes você já orou pelos governantes brasileiros? Raras são as vezes em que a igreja se levanta para orar por esses motivos. Pessoalmente, todos estão mais preocupados com a bênção da sua vida e esquecem que a nossa nação também precisa de oração. E precisa de muita oração! Não estamos tão longe do povo de Israel na época de Daniel. A idolatria e o pecado é maior hoje do que nunca antes.
Enquanto Daniel estava orando, o anjo Gabriel lhe apareceu novamente em visão, colocando-se ao seu lado. O anjo comunicou a Daniel que Deus ouviu as suas orações e atenderia os seus pedidos, mas explicou que o castigo do povo de Israel duraria por toda a eternidade, enquanto durasse o pecado e a rebeldia. Contudo, se o povo de Deus se convertesse, eles receberiam: 1) perdão dos pecados; 2) justiça eterna de Deus; 3) cumprimento das profecias; 4) o novo templo seria inaugurado (purificação pessoal).
Por causa do amor de Deus para com Daniel, foi-lhe dado o entendimento de mais fatos que viriam a acontecer, nos tempos posteriores a Daniel e nos tempos atuais. Agora, vem as profecias de duplo-cumprimento, ou seja, já se cumpriram e vão se cumprir novamente. Veremos isso no próximo estudo!
Pr. Paulo Pedroso.