“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja
como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade,
porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem
compreender qual é a vontade do Senhor. Não se embriaguem com vinho, que leva à
libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos,
hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando
graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo.” Efésios 5.15-20.
Introdução
O livro de Efésios foi escrito por
Paulo quando ele estava preso em Roma, no final de sua vida. As igrejas cristãs
estavam enfrentando uma forte perseguição de Roma. Diante disso, muitos
cristãos estavam aderindo a práticas pecaminosas, hereges e pagãs do primeiro
século, trazendo o que chamamos de ‘secularismo’ para dentro da igreja. O
secularismo acontece quando a igreja começa a abrir as suas portas para que
práticas estranhas comecem a entrar na igreja. O povo começa a viver uma vida
mais ou menos, pois não consegue mais distinguir o que é mundano.
Com a intenção de valorizar a sã
doutrina e estimular os crentes a viverem em santidade, Paulo escreve a Carta
aos Efésios que não foi destinada somente à igreja da cidade Éfeso, mas a todas
as igrejas da região. Era uma carta circular que deveria ser lida por Tíquico,
o portador da carta. Tíquico também foi incumbido de transmitir ao povo
notícias de Paulo, já que eles tinham um grande apreço pelo fundador daquela
igreja. A igreja de Éfeso foi fundada durante a Terceira Viagem Missionária de
Paulo e sua equipe. Eles permaneceram na cidade por aproximadamente dois anos,
ocasião em que Paulo ficou ensinando na Escola de Tirano por certo tempo.
Era do conhecimento de Paulo que as
igrejas estavam passando por esse secularismo que envolvia as várias áreas da
vida do homem. Os relacionamentos estavam abalados na igreja, os casamentos
estavam sendo destruídos, os patrões estavam abusando de seus escravos, os escravos
estavam se rebelando contra os seus patrões, entre outras coisas. Não muito
diferente do que estamos vivendo nos dias de hoje.
Neste contexto, Paulo dá uma ordem à
Igreja de Cristo. Vamos analisar o versículo 18, onde contém essa ordem.
“Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas
deixem-se encher pelo Espírito...” Efésios 5.18
Esta é uma ordem bem expressa de Paulo. O não
ser embriagar com vinho, que leva à libertinagem é uma dura chamada aos
‘secularistas’ da igreja. E não é uma abertura para poder se embriagar com
outras bebidas dizendo: “Ah! A bíblia só fala para não se embriagar com vinho,
mas cachaça, rabo-de-galo, jurubeba, batida, pode”. Com certeza, Paulo não quis
dizer isso! Pelo contrário, a ordem clara é para não se embriagar com qualquer
tipo de bebida alcoólica.
Paulo estava fazendo um contraponto
com algumas pessoas que acreditavam que os bêbados podiam profetizar palavras inspiradas
pelos deuses, ou seja, o cara bebia até se acabar e começava a falar um monte
besteiras; um intérprete entrava em ação e traduzia o que estava sendo dito
pelo bêbado. Acreditava-se que este bêbado tinha uma conexão direta com o deus
Baco Dionísio, o deus do vinho. Durante os rituais de bebedeira e culto ao deus
Baco na cidade de Éfeso, os homens envolviam-se nas chamadas bacanálias, que deu origem à palavra de
mesma raiz no português. Desde esse tempo, o pecado da bebedeira é associado ao
pecado de luxúria também. Isto é, estão intimamente ligados.
Paulo estava dando uma ordem muito
clara! Fujam deste pecado e deixem-se encher pelo Espírito Santo. Não deem
espaço para o pecado, mas dê espaço somente ao Espírito Santo. A palavra vinho
pode até ser substituída por outros pecados que a frase não perde o seu
significado.
“Não se embriaguem com a luxúria, que leva à
libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
“Não se embriaguem com a glutonaria, que leva à
libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
“Não se embriaguem com a avareza, que leva à
libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
Dentro do livro de Efésios, um pouco
antes do texto que estamos estudando, o mesmo Paulo incentiva os crentes a
livrarem-se das práticas pecaminosas através de alguns passos.
“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a
despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem
renovados no modo de pensar e revestir-se do novo homem, criado para ser
semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Efésios 4.22-24.
1) Livre-se das concupiscências do
engano
2) Renove o espírito do vosso
entendimento
3) Revista-se do novo homem.
A
prática desses três passos pode te livrar da embriaguez do pecado. A embriaguez
é a palavra que denota o excesso de bebida. Tudo em excesso pode causar
transtornos. Existem excessos nas mais variadas coisas. E, na maioria das
vezes, o excesso faz muito mal! Com exceção da presença de Deus que é sempre
bom ter mais...
A palavra encher no texto
original grego (plerw/plerö) está na voz passiva, o que expressa
nitidamente que não é uma ação que pode ser promovida pelo próprio homem, ou
pela pessoa que está buscando a plenitude ou o enchimento do Espírito Santo.
Deus é o Senhor e comanda o Espírito Santo conforme o beneplácito da Sua
vontade. Por mais que o homem insista, somente Deus pode operar a plenitude do
Espírito na vida de uma pessoa.
É preciso ressaltar que o Espírito
Santo é uma pessoa e não um óleo que vai enchendo o vaso. Também não é um gás,
o qual inalado em grande quantidade pode trazer um enchimento. O Espírito Santo
é uma pessoa e precisamos tratá-lo como tal. Esta mesma palavra grega (plerw/plerö) tem um sentido de controle. Em outras palavras, Paulo
estava dizendo: “Em vez de entregar o
controle da sua vida ao vinho, que leva à libertinagem, deixe-se ser controlado
pelo Espírito...”. Seria como se você fosse o motorista de sua vida e,
a partir da plenitude do Espírito, não mais você está com as mãos no volante. A
partir de agora, o Espírito é quem controla e dá a direção para a sua vida.
Para muitos, é muito complicado entregar a direção do carro para alguém,
imagine entregar a direção da vida!
“A embriaguez consiste em alguém
estar dominado ou sob o controle dos efeitos do álcool. Quando alguém está
embriagado, o álcool já subiu à sua mente, através da corrente sanguínea, e já
dominou de tal maneira o seu cérebro, que tudo o que a pessoa fizer – as suas
palavras, as suas reações, as suas emoções, os seus sentimentos, as suas
decisões – será feito debaixo da influência do álcool. A pessoa embriagada já
não sabe mais o que faz; ela perdeu o controle de sua vida, porque está
dominada por este agente externo, que é o álcool. Eu creio que o paralelo entre
esta situação e o ser cheio do Espírito Santo é evidente aqui em Efésios 5.18. Uma
pessoa que está debaixo do controle do Espírito Santo terá suas palavras, suas
ações, suas reações e seus sentimentos de tal maneira influenciados pelo
Espírito Santo, que eles refletirão o caráter do Espírito.” Augustus Nicodemus
Lopes, p. 17-18.
O tempo verbal no original grego
nesta oração é o presente contínuo, ou seja, o encher-se com o Espírito Santo
deve ser algo cotidiano na vida do cristão. Não é um evento único na vida! Não
é somente encher-se do Espírito em algum encontro de avivamento ou num acampamento.
Ainda tem gente, nos dias de hoje, que fica esperando o grande dia daquele
acampamento chegar! Passam o ano inteiro se alimentando de migalhas
espirituais, esperando o churrasco espiritual de um acampamento. Daí, a pessoa
ali, se enche do Espírito Santo para passar mais um ano com fome espiritual,
desfalecendo na fé. Essa não pode ser a realidade da sua vida. Busque a
plenitude do Espírito Santo todos os dias de sua vida.
No AT, quando Moisés terminou de
construir o tabernáculo, tudo nos mínimos detalhes conforme o Senhor havia
ordenado, o tabernáculo ficou cheio da Glória de Deus. Uma nuvem tomou conta de
todo o tabernáculo de forma que ninguém podia entrar nele. A nuvem era muito
densa! Naquele momento, Deus estava assumindo o controle do povo de Israel.
“Então
a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.
Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, porque a nuvem estava sobre ela,
e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Sempre que a nuvem se erguia sobre o
tabernáculo os israelitas seguiam viagem; mas se a nuvem não se erguia, eles
não prosseguiam; só partiam no dia em que ela se erguia. De dia a nuvem do
Senhor ficava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo na nuvem, à vista de
toda a nação de Israel, em todas as suas viagens.” Êxodo 40.34-38.
Isto aconteceu também outras vezes,
quando, por exemplo, Salomão terminou a construção do templo, novamente a
glória do Senhor encheu aquele lugar, de semelhante modo à primeira vez. No NT,
observamos que Jesus fala do templo como sendo o nosso próprio corpo. Paulo, em
I Coríntios 6.19 também fala claramente que somos o santuário e habitação de
Deus. Todos os dias, precisamos ser tomados pelo Espírito Santo de forma que
ele controle as nossas vidas.
Existem algumas pessoas, e até mesmo
igrejas, que acreditam que a manifestação dos dons do Espírito Santo é o único
sinal da plenitude. E não é verdade isso! Não vou entrar em detalhes sobre a
questão da manifestação dos dons do Espírito, mas devemos mencionar aqui que o
falar em línguas não o único sinal da plenitude do Espírito. Também não convém
citar o nome da igreja, mas existem igrejas que acreditam piamente que o falar
em línguas estranhas é o sinal da salvação de uma pessoa. Se a pessoa não ora
nas línguas dos anjos, não entrará nos Céus, porque é a língua oficial de lá. Acontece
que isso força com que as pessoas busquem outras formas de se aprender a tal
língua dos anjos, fazendo sobressair a carnalidade humana. A pessoa passa a
falar qualquer coisa só para não ficar por baixo.
Aliás, outra questão muito
importante, digna de registro, é o orgulho daqueles que se consideram cheios do
Espírito Santo. A pessoa que é cheia do Espírito não tem motivo algum para se
orgulhar, já que ela é igual a todo mundo e quem enche a pessoa é o próprio
Deus. Não estou dizendo que não é preciso buscar a plenitude do Espírito, isso
se faz necessário, porém não depende só do homem. Depende e muito da vontade de
Deus. Na verdade, o enchimento do Espírito Santo produz uma humilhação muito
grande na pessoa. A plenitude do Espírito Santo produz um alto senso de pecado
e justiça! Isto significa que a pessoa que é cheia do Espírito Santo tem um
padrão alto de santidade o qual está buscando. E, por mais que ela tente, não
consegue alcançar aquele padrão, e se faz necessário encher-se ainda mais do
Espírito Santo para tentar chegar a este novo padrão. Acontece que, ao mínimo
sinal de pecado, o coração fica entristecido, e a um coração contrito e
arrependido, Deus não resiste.
As grandes aglomerações de pessoas também
não são a obra principal do Espírito Santo. Analisando os grandes avivamentos
na história da humanidade, chegamos à conclusão de que o ajuntamento de pessoas
é um evento que pode até marcar o início de algo mais profundo. Mas, a simples
reunião de pessoas não é o avivamento por si somente. O avivamento verdadeiro é
aquele que traz um profundo senso de pecado nas pessoas e as incita a mudar em
suas atitudes.
Jonathan Edwards, no dia em que
pregou o seu mais famoso sermão: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”,
experimentou uma forte presença do Espírito Santo em sua igreja que produziu
nas pessoas um arrependimento tão grande que as pessoas se agarravam nas
colunas do templo, choravam soluçando e clamavam por misericórdia de Deus. Foi
um arrependimento tão profundo que trouxe uma agonia de suas almas por causa da
forte convicção de pecado.
Esta é a verdadeira obra do Espírito
Santo na nossa vida. A plenitude do Espírito Santo tem que produzir esta forte
convicção de pecado, causando uma humilhação tão grande, a ponto de dizermos
que não somos dignos de tão excelente obra em nós. Não é só uma experiência com
Deus, mas uma experiência transformadora e marcante. Além da experiência, o
estudo da Palavra de Deus tem que ser um dos resultados dessa experiência. A
Palavra de Deus é que vai ajudar a manter a pessoa cheia do Espírito Santo, vai
alimentá-la, vai firmá-la na sã doutrina e produzir o conhecimento de Deus.
O crescimento das igrejas na
atualidade, principalmente no Brasil, pode não significar um avivamento. Pode
ser simplesmente um movimento de crentes. Mas... Quando as pessoas realmente
buscarem a plenitude do Espírito e tiverem a suas vidas transformadas,
eliminando a corrupção, a desonestidade, a mentira, a falsidade, o divórcio,
entre outras coisas de suas vidas, daí poderemos dizer que realmente é um
avivamento o que estamos experimentando. Um ‘louvorzão’ não pode ser tido como
avivamento. É um simples evento! Mas, o viver uma vida de adoração, cantando e
louvando a Deus o tempo todo, é bem diferente!
No livro de Atos, a plenitude do
Espírito Santo produziu ousadia e intrepidez na pregação da mensagem da cruz de
Cristo. O evento do capítulo 2 de Atos denominado Pentecostes, foi apenas um
marco inicial do projeto de Deus para a expansão do cristianismo. O interessante
é observar o que eles fizeram para ser cheios do Espírito Santo. Em Atos 1.4,
Jesus dá a ordem para que os discípulos permanecessem em Jerusalém até que do
alto eles recebessem o revestimento do poder do Espírito Santo. Eles
permaneceram na cidade, orando e buscando esse revestimento, essa plenitude do
Espírito Santo, que culminou no evento de Pentecostes, onde as 120 pessoas
presentes na casa de Maria, mãe de João Marcos, receberam a plenitude do
Espírito Santo. Neste momento, Pedro estava pregando em aramaico e todos os
presentes entendiam em suas línguas maternas. A alegria foi tão grande que eles
saíram do local e não se continham. Ao falar para outras pessoas, eram tidos
como bêbados, mas era apenas 9h da manhã. Todos, cheios do Espírito foram
impelidos a pregar o evangelho de Cristo ao mundo todo. Na primeira pregação de
Pedro, três mil pessoas foram batizadas. Em outra oportunidade, mas cinco mil
pessoas foram acrescentadas. Isso porque Pedro estava cheio do Espírito Santo.
Se tivesse pregado sem o controle do Espírito Santo, talvez um ou outro
entendesse o que foi pregado.
Em Atos 4.31, novamente vemos a ação
do Espírito Santo enchendo as pessoas que estavam ali. O lugar onde estavam
reunidos os primeiros cristãos tremeu, eles foram cheios do Espírito Santo e
passaram a anunciar corajosamente a palavra de Deus. Assim, em várias outras
oportunidades, o Espírito Santo encheu as pessoas, capacitando-as a pregar o
evangelho de Cristo. Um dos requisitos para ser escolhido como diácono para
ajudar os apóstolos na distribuição de alimentos e cuidado com as viúvas era
ser cheio do Espírito Santo. Um dos escolhidos foi Estêvão! A plenitude do
Espírito Santo fez com que ele pregasse para as pessoas que o estavam
perseguindo. E, enquanto estava sendo apedrejado, ele continuava cheio, olhando
para o céu, ele morreu dando o seu testemunho.
O livro de Atos é repleto do mover
do Espírito Santo sobre as pessoas e, principalmente, sobre a Igreja de Cristo.
Sempre, a ação do Espírito dava a pessoa que foi cheia uma ousadia fora do
comum para a pregação do evangelho de Cristo. Não somente a ousadia, mas a
capacitação também vinha do Espírito Santo.
Como o Espírito é Santo, a principal
obra do Espírito é a santidade. A plenitude do Espírito Santo produz santidade
naquele que é cheio. No contexto do trecho que estamos estudando, entende-se
que o enchimento do Espírito Santo acontece no âmbito de comunidade, ou seja,
na igreja. Sem congregar na igreja, é impossível encher-se dEle.
è Mas,
o deixar-se encher pelo Espírito deve produzir alguns frutos em nossas vidas.
Como resultado dessa plenitude, o Espírito Santo produz uma maneira especial de
viver em comunidade: “falando entre si
com salmos, hinos e cânticos espirituais...”. A vida em comunidade daquele
que é cheio do Espírito Santo é diferente, porque não há competições desleais e
invejas. Ao contrário, ao abençoar a vida do irmão você falará em forma de
cânticos e hinos. “... você tem um valor,
o Espírito Santo se move em você!...”.
è Em
segundo lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio louvor ao
Senhor de todo o coração. A plenitude do Espírito Santo produz vontade de
cultuar a Deus, de cantar e louvá-lo de todo o coração. “... cantando e louvando de coração ao Senhor...”.
è Em
terceiro lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma gratidão
contínua: “...dando graças constantemente
a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”. O
enchimento do Espírito Santo afasta todo espírito de murmuração, reclamações,
descontentamento. Em vez disso, uma gratidão tão grande toma conta do coração
daquele que é cheio do Espírito.
è Em
quarto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma sujeição
às outras pessoas, humildade. “Sujeitem-se
uns aos outros, por temor a Cristo”. Esta humildade livra a pessoa de
embates desnecessários e quebra todo o orgulho dentro do coração. Em outras
palavras, a plenitude do Espírito Santo produz humilhação evangélica, uma
humilhação não promovida por humanos, mas pelo próprio Espírito que coloca a
pessoa no seu devido lugar.
è Em
quinto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma família
abençoada e relacionamentos familiares apaziguados. A mulher, sujeitando-se ao
marido e o homem amando a sua esposa. Os filhos obedientes e submissos aos seus
pais e os pais não provocando o seu filho à ira. A família da pessoa que é
cheia do Espírito é completamente transformada e vive de acordo com os
princípios bíblicos para cada um.
è Em
sexto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma vida
profissional diferenciada. O chefe tratando com respeito o seu funcionário. E o
funcionário acatando às ordens do seu chefe, respeitando-o e sendo submisso.
è Por
último, mas não menos importante, a pessoa cheia do Espírito Santo tem a noção
de coisas espirituais e sabe que a nossa luta não contra carne e sangue, mas
contra os espíritos malignos e as potestades. A plenitude do Espírito incita a
pessoa à oração e a uma vida piedosa.
Em suma, o Espírito Santo age em
todas as áreas da vida de um crente. A transformação é completa. Inclusive
física! Repare nas pessoas antes e depois de serem cheias do Espírito Santo.
Até o semblante muda e a pessoa possui um brilho que não é natural dela. Essa
pessoa fica mais bonita!
A ação do Espírito Santo permeia
todas as áreas de nossas vidas, varrendo o pecado, a cobiça, o mal que há
dentro de nós. Ele limpa o nosso coração e controla a nossa vida. Mas, para
isso acontecer, precisamos buscar essa plenitude do Espírito Santo. Precisamos
entregar o controle total das nossas vidas a Ele. Talvez você já tenha
entregado alguma área da sua vida, mas ainda existem áreas que você precisa
renunciar. Este é o momento! Esta é a hora!
Por: Pr Paulo Pedroso.
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