sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cheios do Espírito



“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”  Efésios 5.15-20.

Introdução
            O livro de Efésios foi escrito por Paulo quando ele estava preso em Roma, no final de sua vida. As igrejas cristãs estavam enfrentando uma forte perseguição de Roma. Diante disso, muitos cristãos estavam aderindo a práticas pecaminosas, hereges e pagãs do primeiro século, trazendo o que chamamos de ‘secularismo’ para dentro da igreja. O secularismo acontece quando a igreja começa a abrir as suas portas para que práticas estranhas comecem a entrar na igreja. O povo começa a viver uma vida mais ou menos, pois não consegue mais distinguir o que é mundano.
            Com a intenção de valorizar a sã doutrina e estimular os crentes a viverem em santidade, Paulo escreve a Carta aos Efésios que não foi destinada somente à igreja da cidade Éfeso, mas a todas as igrejas da região. Era uma carta circular que deveria ser lida por Tíquico, o portador da carta. Tíquico também foi incumbido de transmitir ao povo notícias de Paulo, já que eles tinham um grande apreço pelo fundador daquela igreja. A igreja de Éfeso foi fundada durante a Terceira Viagem Missionária de Paulo e sua equipe. Eles permaneceram na cidade por aproximadamente dois anos, ocasião em que Paulo ficou ensinando na Escola de Tirano por certo tempo.
            Era do conhecimento de Paulo que as igrejas estavam passando por esse secularismo que envolvia as várias áreas da vida do homem. Os relacionamentos estavam abalados na igreja, os casamentos estavam sendo destruídos, os patrões estavam abusando de seus escravos, os escravos estavam se rebelando contra os seus patrões, entre outras coisas. Não muito diferente do que estamos vivendo nos dias de hoje.
            Neste contexto, Paulo dá uma ordem à Igreja de Cristo. Vamos analisar o versículo 18, onde contém essa ordem.

“Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...” Efésios 5.18
             Esta é uma ordem bem expressa de Paulo. O não ser embriagar com vinho, que leva à libertinagem é uma dura chamada aos ‘secularistas’ da igreja. E não é uma abertura para poder se embriagar com outras bebidas dizendo: “Ah! A bíblia só fala para não se embriagar com vinho, mas cachaça, rabo-de-galo, jurubeba, batida, pode”. Com certeza, Paulo não quis dizer isso! Pelo contrário, a ordem clara é para não se embriagar com qualquer tipo de bebida alcoólica.
            Paulo estava fazendo um contraponto com algumas pessoas que acreditavam que os bêbados podiam profetizar palavras inspiradas pelos deuses, ou seja, o cara bebia até se acabar e começava a falar um monte besteiras; um intérprete entrava em ação e traduzia o que estava sendo dito pelo bêbado. Acreditava-se que este bêbado tinha uma conexão direta com o deus Baco Dionísio, o deus do vinho. Durante os rituais de bebedeira e culto ao deus Baco na cidade de Éfeso, os homens envolviam-se nas chamadas bacanálias, que deu origem à palavra de mesma raiz no português. Desde esse tempo, o pecado da bebedeira é associado ao pecado de luxúria também. Isto é, estão intimamente ligados.
            Paulo estava dando uma ordem muito clara! Fujam deste pecado e deixem-se encher pelo Espírito Santo. Não deem espaço para o pecado, mas dê espaço somente ao Espírito Santo. A palavra vinho pode até ser substituída por outros pecados que a frase não perde o seu significado.
“Não se embriaguem com a luxúria, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
“Não se embriaguem com a glutonaria, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
“Não se embriaguem com a avareza, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
            Dentro do livro de Efésios, um pouco antes do texto que estamos estudando, o mesmo Paulo incentiva os crentes a livrarem-se das práticas pecaminosas através de alguns passos.
“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Efésios 4.22-24.
1) Livre-se das concupiscências do engano

2) Renove o espírito do vosso entendimento

3) Revista-se do novo homem.

A prática desses três passos pode te livrar da embriaguez do pecado. A embriaguez é a palavra que denota o excesso de bebida. Tudo em excesso pode causar transtornos. Existem excessos nas mais variadas coisas. E, na maioria das vezes, o excesso faz muito mal! Com exceção da presença de Deus que é sempre bom ter mais...
            A palavra encher no texto original grego (plerw/plerö) está na voz passiva, o que expressa nitidamente que não é uma ação que pode ser promovida pelo próprio homem, ou pela pessoa que está buscando a plenitude ou o enchimento do Espírito Santo. Deus é o Senhor e comanda o Espírito Santo conforme o beneplácito da Sua vontade. Por mais que o homem insista, somente Deus pode operar a plenitude do Espírito na vida de uma pessoa.
            É preciso ressaltar que o Espírito Santo é uma pessoa e não um óleo que vai enchendo o vaso. Também não é um gás, o qual inalado em grande quantidade pode trazer um enchimento. O Espírito Santo é uma pessoa e precisamos tratá-lo como tal. Esta mesma palavra grega (plerw/plerö) tem um sentido de controle. Em outras palavras, Paulo estava dizendo: “Em vez de entregar o controle da sua vida ao vinho, que leva à libertinagem, deixe-se ser controlado pelo Espírito...”. Seria como se você fosse o motorista de sua vida e, a partir da plenitude do Espírito, não mais você está com as mãos no volante. A partir de agora, o Espírito é quem controla e dá a direção para a sua vida. Para muitos, é muito complicado entregar a direção do carro para alguém, imagine entregar a direção da vida!
            “A embriaguez consiste em alguém estar dominado ou sob o controle dos efeitos do álcool. Quando alguém está embriagado, o álcool já subiu à sua mente, através da corrente sanguínea, e já dominou de tal maneira o seu cérebro, que tudo o que a pessoa fizer – as suas palavras, as suas reações, as suas emoções, os seus sentimentos, as suas decisões – será feito debaixo da influência do álcool. A pessoa embriagada já não sabe mais o que faz; ela perdeu o controle de sua vida, porque está dominada por este agente externo, que é o álcool. Eu creio que o paralelo entre esta situação e o ser cheio do Espírito Santo é evidente aqui em Efésios 5.18. Uma pessoa que está debaixo do controle do Espírito Santo terá suas palavras, suas ações, suas reações e seus sentimentos de tal maneira influenciados pelo Espírito Santo, que eles refletirão o caráter do Espírito.” Augustus Nicodemus Lopes, p. 17-18.
            O tempo verbal no original grego nesta oração é o presente contínuo, ou seja, o encher-se com o Espírito Santo deve ser algo cotidiano na vida do cristão. Não é um evento único na vida! Não é somente encher-se do Espírito em algum encontro de avivamento ou num acampamento. Ainda tem gente, nos dias de hoje, que fica esperando o grande dia daquele acampamento chegar! Passam o ano inteiro se alimentando de migalhas espirituais, esperando o churrasco espiritual de um acampamento. Daí, a pessoa ali, se enche do Espírito Santo para passar mais um ano com fome espiritual, desfalecendo na fé. Essa não pode ser a realidade da sua vida. Busque a plenitude do Espírito Santo todos os dias de sua vida.
            No AT, quando Moisés terminou de construir o tabernáculo, tudo nos mínimos detalhes conforme o Senhor havia ordenado, o tabernáculo ficou cheio da Glória de Deus. Uma nuvem tomou conta de todo o tabernáculo de forma que ninguém podia entrar nele. A nuvem era muito densa! Naquele momento, Deus estava assumindo o controle do povo de Israel.
            “Então a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, porque a nuvem estava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Sempre que a nuvem se erguia sobre o tabernáculo os israelitas seguiam viagem; mas se a nuvem não se erguia, eles não prosseguiam; só partiam no dia em que ela se erguia. De dia a nuvem do Senhor ficava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo na nuvem, à vista de toda a nação de Israel, em todas as suas viagens.” Êxodo 40.34-38.
            Isto aconteceu também outras vezes, quando, por exemplo, Salomão terminou a construção do templo, novamente a glória do Senhor encheu aquele lugar, de semelhante modo à primeira vez. No NT, observamos que Jesus fala do templo como sendo o nosso próprio corpo. Paulo, em I Coríntios 6.19 também fala claramente que somos o santuário e habitação de Deus. Todos os dias, precisamos ser tomados pelo Espírito Santo de forma que ele controle as nossas vidas.
            Existem algumas pessoas, e até mesmo igrejas, que acreditam que a manifestação dos dons do Espírito Santo é o único sinal da plenitude. E não é verdade isso! Não vou entrar em detalhes sobre a questão da manifestação dos dons do Espírito, mas devemos mencionar aqui que o falar em línguas não o único sinal da plenitude do Espírito. Também não convém citar o nome da igreja, mas existem igrejas que acreditam piamente que o falar em línguas estranhas é o sinal da salvação de uma pessoa. Se a pessoa não ora nas línguas dos anjos, não entrará nos Céus, porque é a língua oficial de lá. Acontece que isso força com que as pessoas busquem outras formas de se aprender a tal língua dos anjos, fazendo sobressair a carnalidade humana. A pessoa passa a falar qualquer coisa só para não ficar por baixo.
            Aliás, outra questão muito importante, digna de registro, é o orgulho daqueles que se consideram cheios do Espírito Santo. A pessoa que é cheia do Espírito não tem motivo algum para se orgulhar, já que ela é igual a todo mundo e quem enche a pessoa é o próprio Deus. Não estou dizendo que não é preciso buscar a plenitude do Espírito, isso se faz necessário, porém não depende só do homem. Depende e muito da vontade de Deus. Na verdade, o enchimento do Espírito Santo produz uma humilhação muito grande na pessoa. A plenitude do Espírito Santo produz um alto senso de pecado e justiça! Isto significa que a pessoa que é cheia do Espírito Santo tem um padrão alto de santidade o qual está buscando. E, por mais que ela tente, não consegue alcançar aquele padrão, e se faz necessário encher-se ainda mais do Espírito Santo para tentar chegar a este novo padrão. Acontece que, ao mínimo sinal de pecado, o coração fica entristecido, e a um coração contrito e arrependido, Deus não resiste.
            As grandes aglomerações de pessoas também não são a obra principal do Espírito Santo. Analisando os grandes avivamentos na história da humanidade, chegamos à conclusão de que o ajuntamento de pessoas é um evento que pode até marcar o início de algo mais profundo. Mas, a simples reunião de pessoas não é o avivamento por si somente. O avivamento verdadeiro é aquele que traz um profundo senso de pecado nas pessoas e as incita a mudar em suas atitudes.
            Jonathan Edwards, no dia em que pregou o seu mais famoso sermão: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, experimentou uma forte presença do Espírito Santo em sua igreja que produziu nas pessoas um arrependimento tão grande que as pessoas se agarravam nas colunas do templo, choravam soluçando e clamavam por misericórdia de Deus. Foi um arrependimento tão profundo que trouxe uma agonia de suas almas por causa da forte convicção de pecado.
            Esta é a verdadeira obra do Espírito Santo na nossa vida. A plenitude do Espírito Santo tem que produzir esta forte convicção de pecado, causando uma humilhação tão grande, a ponto de dizermos que não somos dignos de tão excelente obra em nós. Não é só uma experiência com Deus, mas uma experiência transformadora e marcante. Além da experiência, o estudo da Palavra de Deus tem que ser um dos resultados dessa experiência. A Palavra de Deus é que vai ajudar a manter a pessoa cheia do Espírito Santo, vai alimentá-la, vai firmá-la na sã doutrina e produzir o conhecimento de Deus.
            O crescimento das igrejas na atualidade, principalmente no Brasil, pode não significar um avivamento. Pode ser simplesmente um movimento de crentes. Mas... Quando as pessoas realmente buscarem a plenitude do Espírito e tiverem a suas vidas transformadas, eliminando a corrupção, a desonestidade, a mentira, a falsidade, o divórcio, entre outras coisas de suas vidas, daí poderemos dizer que realmente é um avivamento o que estamos experimentando. Um ‘louvorzão’ não pode ser tido como avivamento. É um simples evento! Mas, o viver uma vida de adoração, cantando e louvando a Deus o tempo todo, é bem diferente!
            No livro de Atos, a plenitude do Espírito Santo produziu ousadia e intrepidez na pregação da mensagem da cruz de Cristo. O evento do capítulo 2 de Atos denominado Pentecostes, foi apenas um marco inicial do projeto de Deus para a expansão do cristianismo. O interessante é observar o que eles fizeram para ser cheios do Espírito Santo. Em Atos 1.4, Jesus dá a ordem para que os discípulos permanecessem em Jerusalém até que do alto eles recebessem o revestimento do poder do Espírito Santo. Eles permaneceram na cidade, orando e buscando esse revestimento, essa plenitude do Espírito Santo, que culminou no evento de Pentecostes, onde as 120 pessoas presentes na casa de Maria, mãe de João Marcos, receberam a plenitude do Espírito Santo. Neste momento, Pedro estava pregando em aramaico e todos os presentes entendiam em suas línguas maternas. A alegria foi tão grande que eles saíram do local e não se continham. Ao falar para outras pessoas, eram tidos como bêbados, mas era apenas 9h da manhã. Todos, cheios do Espírito foram impelidos a pregar o evangelho de Cristo ao mundo todo. Na primeira pregação de Pedro, três mil pessoas foram batizadas. Em outra oportunidade, mas cinco mil pessoas foram acrescentadas. Isso porque Pedro estava cheio do Espírito Santo. Se tivesse pregado sem o controle do Espírito Santo, talvez um ou outro entendesse o que foi pregado.
            Em Atos 4.31, novamente vemos a ação do Espírito Santo enchendo as pessoas que estavam ali. O lugar onde estavam reunidos os primeiros cristãos tremeu, eles foram cheios do Espírito Santo e passaram a anunciar corajosamente a palavra de Deus. Assim, em várias outras oportunidades, o Espírito Santo encheu as pessoas, capacitando-as a pregar o evangelho de Cristo. Um dos requisitos para ser escolhido como diácono para ajudar os apóstolos na distribuição de alimentos e cuidado com as viúvas era ser cheio do Espírito Santo. Um dos escolhidos foi Estêvão! A plenitude do Espírito Santo fez com que ele pregasse para as pessoas que o estavam perseguindo. E, enquanto estava sendo apedrejado, ele continuava cheio, olhando para o céu, ele morreu dando o seu testemunho.
            O livro de Atos é repleto do mover do Espírito Santo sobre as pessoas e, principalmente, sobre a Igreja de Cristo. Sempre, a ação do Espírito dava a pessoa que foi cheia uma ousadia fora do comum para a pregação do evangelho de Cristo. Não somente a ousadia, mas a capacitação também vinha do Espírito Santo.
            Como o Espírito é Santo, a principal obra do Espírito é a santidade. A plenitude do Espírito Santo produz santidade naquele que é cheio. No contexto do trecho que estamos estudando, entende-se que o enchimento do Espírito Santo acontece no âmbito de comunidade, ou seja, na igreja. Sem congregar na igreja, é impossível encher-se dEle.
è        Mas, o deixar-se encher pelo Espírito deve produzir alguns frutos em nossas vidas. Como resultado dessa plenitude, o Espírito Santo produz uma maneira especial de viver em comunidade: “falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais...”. A vida em comunidade daquele que é cheio do Espírito Santo é diferente, porque não há competições desleais e invejas. Ao contrário, ao abençoar a vida do irmão você falará em forma de cânticos e hinos. “... você tem um valor, o Espírito Santo se move em você!...”.
è        Em segundo lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio louvor ao Senhor de todo o coração. A plenitude do Espírito Santo produz vontade de cultuar a Deus, de cantar e louvá-lo de todo o coração. “... cantando e louvando de coração ao Senhor...”.
è        Em terceiro lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma gratidão contínua: “...dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”. O enchimento do Espírito Santo afasta todo espírito de murmuração, reclamações, descontentamento. Em vez disso, uma gratidão tão grande toma conta do coração daquele que é cheio do Espírito.
è        Em quarto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma sujeição às outras pessoas, humildade. “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”. Esta humildade livra a pessoa de embates desnecessários e quebra todo o orgulho dentro do coração. Em outras palavras, a plenitude do Espírito Santo produz humilhação evangélica, uma humilhação não promovida por humanos, mas pelo próprio Espírito que coloca a pessoa no seu devido lugar.
è        Em quinto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma família abençoada e relacionamentos familiares apaziguados. A mulher, sujeitando-se ao marido e o homem amando a sua esposa. Os filhos obedientes e submissos aos seus pais e os pais não provocando o seu filho à ira. A família da pessoa que é cheia do Espírito é completamente transformada e vive de acordo com os princípios bíblicos para cada um.
è        Em sexto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma vida profissional diferenciada. O chefe tratando com respeito o seu funcionário. E o funcionário acatando às ordens do seu chefe, respeitando-o e sendo submisso.
è        Por último, mas não menos importante, a pessoa cheia do Espírito Santo tem a noção de coisas espirituais e sabe que a nossa luta não contra carne e sangue, mas contra os espíritos malignos e as potestades. A plenitude do Espírito incita a pessoa à oração e a uma vida piedosa.
            Em suma, o Espírito Santo age em todas as áreas da vida de um crente. A transformação é completa. Inclusive física! Repare nas pessoas antes e depois de serem cheias do Espírito Santo. Até o semblante muda e a pessoa possui um brilho que não é natural dela. Essa pessoa fica mais bonita!
            A ação do Espírito Santo permeia todas as áreas de nossas vidas, varrendo o pecado, a cobiça, o mal que há dentro de nós. Ele limpa o nosso coração e controla a nossa vida. Mas, para isso acontecer, precisamos buscar essa plenitude do Espírito Santo. Precisamos entregar o controle total das nossas vidas a Ele. Talvez você já tenha entregado alguma área da sua vida, mas ainda existem áreas que você precisa renunciar. Este é o momento! Esta é a hora!

Por: Pr Paulo Pedroso.

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