Palavra de Verdade
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
domingo, 24 de julho de 2016
A Oração de Jabez [Esboço]
A Oração de Jabez
“Jabez foi o homem mais respeitado de sua família. Sua mãe lhe deu o
nome de Jabez, dizendo: ‘Com muitas dores o dei à luz’. Jabez orou ao Deus de
Israel: ‘Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja
comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores’. E Deus atendeu ao seu
pedido.”
1 Crônicas 4.9-10
Introdução
- Alguns personagens bíblicos possuem capítulos e até
livros inteiros dedicados
- Mas este homem tem apenas dois versículos no AT
- Em meio à genealogia, o que fez o autor parar para
relatar esta mini biografia?
- O que tem de tão especial neste homem chamado
Jabez?
- Costumeiramente, pulamos a leitura bíblica de
genealogias
- Mas este homem fez algo interessante que foi digno
de registro.
- A história dele só aparece aqui e não sabemos de
mais nada sobre ele. A bíblia não fala dele em qualquer outro lugar e outros
livros de história também não lembraram dele.
- Talvez, por conta da época, Jabez tenha causado
uma grande Revolução na forma de entender Deus.
- Suas orações foram respondidas num tempo muito
conturbado de Israel, a era dos juízes.
- O que sabemos é o significado do seu nome. Jabez
significa dor.
- De fato, todo parto é muito dolorido. A mãe, ao
dar à luz, fica entre a vida e a morte. Entretanto, o parto de Jabez deve ter
sido muito mais dolorido do que o comum. A sua mãe pode ter passado por alguma
complicação no momento do nascimento.
- O nome de uma pessoa, nessa época, trazia um forte
significado para a pessoa.
- Com certeza, ele sofreu muito Bullying por causa
do seu nome. Essa, talvez, tenha sido a grande cruz de Jabez, um martírio ter
que conviver com isso.
- Sem dúvida, foi um grande vencedor, um homem
extraordinário, que venceu essas barreiras e transformou aquilo que poderia ser
maldição em bênção e modelo para toda a nação.
- A bíblia diz que ele orou e a sua oração foi
respondida.
- A Oração de Jabez consistia de 4 pontos. Talvez
você pense que a mesma oração repetida várias vezes torna-se reza, ou mesmo um
mantra a fim de conseguir o favor de Deus. Imagino que Jabez não fazia somente
essa oração, mas creio que o resumo de sua oração diária deveria ser esse.
Serve de modelo para nós!
>>> Ah,
abençoa-me...
- Tomara que me abençoes, em algumas versões! Revela
um desejo do coração e não uma ordem.
- Orar por si mesmo é egoísmo? Falta de senso de
comunidade? Diante de tantos problemas que estão acontecendo, é certo orar por
você?
- É interessante observar a ordem que o Apóstolo
Paulo dá a Timóteo: Cuida de ti mesmo e dos outros.
- As vezes nós precisamos de oração. Pensamos em mil
motivos de oração pelo mundo, sendo que nós mesmos estamos precisando. Antes de
orar pelos outros, é importante orar por si mesmo também.
- Este item da oração consistia em pedir bênção para
Deus.
- Conceito de bênção é dado em Gênesis 12, Deus
fazendo uma aliança com Abraão.
- Ser usado para constituir uma nova nação.
- Antes de orar pelas outras pessoas, Jabez orou
pedindo para que ele mesmo fosse usado.
- Um homem com uma vida duríssima, com um nome tão
marcante, que teve a sua vida marcada pelo bullying, agora está pedindo a
bênção de Deus para o ajudar a vencer.
>>>
Aumenta as minhas terras!
- Os óculos da teologia da prosperidade: casas,
carros, conta gorda, ostentação, saúde, etc.
- Eu quero isso porque eu realmente preciso dessas
coisas, e a tua palavra diz que o Senhor é um Deus abençoador, por isso eu tomo
posse agora das bênçãos que o Senhor tem para mim e determino, em nome de Jesus
que o Senhor me dê agora.
- Todavia, permita-se ler este esse texto e o
interpretar a partir da teologia bíblica.
- Para quê mais terras? Por que Jabez estava pedindo
mais terras? Jabez estava pedindo mais trabalho. Havia muitas terras
improdutivas ao redor e ele estava com força e vigor para trabalhar. As suas
terras já estavam sendo cultivadas por inteiro. Ele estava aproveitando cada
metro quadrado das suas terras. Agora, ele pede mais terras, assim ele pode
trabalhar mais.
- Trabalhando mais, certamente, ele conseguiria
conquistar mais recursos, obter mais funcionários, influenciar mais vidas.
- A intenção do seu coração era de glorificar a
Deus, trabalhando e fazendo mais.
- Fazendo mais, sempre aparece mais. Observe o
trabalho na sua empresa. Aquele funcionário que dá conta das suas funções
sempre recebe mais trabalho. Quem é fiel no pouco é colocado sobre muito.
- Assim também é no trabalho ministerial.
- Isso vai na contramão da cultura brasileira. Feriados
e mais feriados!
- Ore por mais trabalho!
>>> Que
a tua mão esteja comigo...
- Não podemos andar sozinho
- Sozinho vamos mais rápido, juntos vamos mais longe
- Com Deus podemos alcançar aqueles sonhos do nosso
coração
- Dependência de Deus em todas as decisões
- Amar o Senhor de todo o coração, de toda a sua
alma, de todo o seu entendimento, e de toda a sua força.
- Deus quer tudo de nós
>>> guardando-me
dos males e livrando-me das dores...
- Mal que nos rodeia – pecado que nos assedia
- Mal que está dentro de nós
- Se o Senhor não vigiar, em vão vigia a sentinela
- Pai nosso que Jesus ensinou
- Saúde para trabalhar, para glorificar
Deus atende a nossa oração quando temos a intenção
primeira de glorifica-lo.
COLOCANDO OS PINGOS NOS ÍS.
COLOCANDO OS PINGOS NOS ÍS.
Gênesis 4.8-16
Disse, porém, Caim a seu irmão Abel:
"Vamos para o campo". Quando estavam lá, Caim atacou seu irmão Abel e
o matou. Então o Senhor perguntou a Caim: "Onde está seu irmão Abel?
" Respondeu ele: "Não sei; sou eu o responsável por meu irmão?"
Disse o Senhor: "O que foi que você fez? Escute! Da terra o sangue do seu
irmão está clamando. Agora amaldiçoado é você pela terra, que abriu a boca para
receber da sua mão o sangue do seu irmão. Quando você cultivar a terra, esta
não lhe dará mais da sua força. Você será um fugitivo errante pelo mundo".
Disse Caim ao Senhor: "Meu castigo é maior do que posso suportar. Hoje me
expulsas desta terra, e terei que me esconder da tua face; serei um fugitivo
errante pelo mundo, e qualquer que me encontrar me matará". Mas o Senhor
lhe respondeu: "Não será assim; se alguém matar Caim, sofrerá sete vezes a
vingança". E o Senhor colocou em Caim um sinal, para que ninguém que
viesse a encontrá-lo o matasse. Então Caim afastou-se da presença do Senhor e
foi viver na terra de Node, a leste do Éden.
O sucesso e/ou o
fracasso nos relacionamentos está intrinsecamente ligado a capacidade do ser
humano de lidar com as diferenças, de respeitar o outro enquanto dono de um
espaço (privacidade), da incompatibilidade de gênios analogamente definida como
“personalidades opostas” e, por uma política psicossocial que vem reformulando
a ideia de sociedade. Nem preciso considerar que a sociedade dos dias atuais
vive o oposto do que tínhamos há vinte anos, somos habilmente manipulados pela
era digital que dia a dia nos afirma o quanto somos “capazes” de viver
sozinhos, com amigos virtuais, ambientes digitais e famílias modernamente
modificadas pelo conceito de “pai, mãe, filhos” desfeito frente aos nossos
olhos. A começar pelas brincadeiras das crianças, se comparadas com as atuais
veremos a discrepância. O mais divertido era o esconde-esconde, o futebol na
rua com os gols de chinelo havaiana ou um tijolinho, carrinhos de rolimã, pula
corda, etc... Hoje em dia muitos pais cedem à insistência dos filhos,
entregam-lhe aparelhos eletrônicos ou o melhor lançamento de vídeo games e
pensam estar educando seus filhos deixando-os sozinho
por horas vendo desenhos favoritos na TV e/ou brincando com os joguinhos da
moda. Muitos são viciantes e destrutivos para o cérebro de crianças, mas o que
se há de fazer como os novos modelos de educação familiar.
Pesquisas
confirmam que a tensão gerada por relacionamentos fracassados é um dos maiores
causadores de stress e afastamento de novos relacionamentos. É mais simples conviver
com o outro em distância física e emocional via redes sociais que trabalhar
para construir bases sólidas de convivência real. Contudo, Deus fez o homem
para viver em comunidade, por tal razão, devemos ter em mente que aprender a
conviver de forma agradável com o outro demanda tempo e empenho. É necessário
aprender sobre o outro – seus gostos, qualidades, defeitos, sonhos, visão de
mundo etc. para que possamos estabelecer pontos de contato e a amizade ou
relação conjugal florescer. Quero ressaltar dois grandes empecilhos no
relacionamento interpessoal que devem ser bravamente combatidos:
Relacionamento Individualista
A
individualidade está presente no Ser Humano, é parte do que Deus projetou para
a plena realização de sua natureza divina aqui na terra, é o caráter individual
de cada um. Pela individualidade somos capazes de nos distinguir uns dos
outros, de viver como um ser único criado a imagem e semelhança de Deus com atributos
próprios e originalidade – somos únicos pela pigmentação dos olhos, dos
cabelos, da pele, pelas ideias alimentadas e pela personalidade tão habilmente
atribuída a cada um de forma diferenciada.
Contudo,
há uma ampla diferença entre individualidade
e individualismo. A individualidade está ancorada na
segurança, na determinação e capacidade de escolha, é uma característica
saudável da personalidade e um atributo de Deus para a vida em comunidade. Já o individualismo é a tendência de quem
vive exclusivamente para si, que demonstra pouca ou nenhuma solidariedade
frente a acontecimentos de outrem. É a
valorização do seu “eu” acima de qualquer outra pessoa ou coisa. É uma
característica doentia da personalidade cujo Ser é incapaz de aprender com experiências
externas, suas necessidades estão em primeiro lugar e as dos outros, em último.
Caim, no relato do texto acima referenciado, mostra-nos
uma personalidade extremamente individualista, quando Deus pergunta sobre Abel,
seu irmão, Caim não pode responder com sinceridade, pois não se importa com o
que acontece com ele. Numa atitude típica de pessoas individualistas denota o
pensamento “não importa os outros, só importa o que eu quero, o que eu sinto, o
que vejo, penso, falo, e faço”.
“Não importa o que está
acontecendo com meu irmão. Nem sei aonde ele está! Por acaso eu sou o pai dele?
Sou eu que tenho que cuidar dele?”. O individualista é egoísta, não tem senso
de comunidade e nem consegue viver em comunidade, afinal, tudo o que realmente
importa é se ele está bem.
Dentro de nossas igrejas temos vivido Individualismos – chegamos a nos
importar em ser reconhecidos como os que “fazem o social”, ajudam pessoas em
situações de necessidade, contudo, sem se importar verdadeiramente com o estado
do próximo. Num falso Cristianismo pregamos o que não é vivido.
Relacionamento Superficial
Outro
ponto relevante quando se pretende desenvolver relacionamentos de qualidade é erradicação
da superficialidade. Este termo é relativo à superfície, ao que é pouco
profundo, de caráter superficial. Ou seja, o que não desenvolveu raízes
profundas capazes de sedimentar uma relação madura e consistente. Caim e Abel
tinham um relacionamento extremamente superficial, a Bíblia nos confirma que
Abel era pastor de ovelhas e Caim lavrador – um cuidava de ovelhas em campos
limpos e o outro lavrava a terra para plantação e colheita de vegetais. Isto
significa que eles não se encontravam costumeiramente em suas tarefas diárias,
era estritamente necessário que vivessem longe um do outro em terras distantes
para que seus afazeres profissionais fossem viáveis. Por obra do tempo e da
distância física sentiam-se longe um do outro.
O
pastor Abel precisava andar por lugares diferentes procurando grama verde para
suas ovelhas pastarem. Já o lavrador Caim cultivava suas terras provavelmente
nas redondezas de sua casa. Pode-se imaginar que eles se encontravam de vez em
quando para uma reunião familiar com seus pais e para oferecer os sacrifícios a
Deus.
Como
diz o sábio em Eclesiastes: “Não há nada novo debaixo do sol”. Quando pensamos
estar vivendo em um tempo diferente a bíblia mostra-nos exemplos de pessoas que
já passaram pelo achamos ser novo, alguém ou algum povo já passou antes de nós.
Com advento das Redes Sociais mantemos contato com mais de 1000 amigos, mas não
temos tempo para os membros de nossa família. Quantos de nós temos um grupo da família
no Whatsapp? Quantos de nós mandamos recados para os seus filhos ou parentes
pelo Facebook, e-mail, etc? Quantos vizinhos mantemos relacionamento pessoal?
São questionamentos que têm se tornado difíceis de conseguir respostas. As
redes sociais podem e devem ser usadas como ferramentas importantes não questiono
sua utilidade, apenas pretendo explorar a importância da valorização do
relacionamento interpessoal em detrimentos dos superficiais típicos das redes
sociais. Nada tem mais valor emocional que olhar nos olhos, pegar na mão, e
abraçar nossos queridos.
Todos
somos dotados de um perfil e uma personalidade diferente como um DNA
psicológico que nos faz seres únicos em espécie e em sentimentos. Certamente é
mais fácil manter amigos virtuais, bem como não é tão simples cultivar bons
relacionamentos. Vivemos numa superficialidade sem fim. Ninguém está disposto a
ser autêntico e verdadeiro se isto põe a prova o quanto temos do caráter de
Deus trabalhado em nós. Dizer a verdade não é denegrir o outro e muito menos
agredir, ser verdadeiro implica seguir a verdade em amor, aquele que Cristo
deixou-nos como exemplo – ame o seu próximo como a ti mesmo, se algo for te
ofender assim também ofenderá ao outro. Não dê ao outro o que não estarás
disposto a receber.
Proponho
uma reflexão ainda mais profunda no quesito “Construção dos relacionamentos”,
pensemos alguns pontos fundamentais no relacionamento como quando pensamos na redação
de um texto. Para se escrever um texto precisamos seguir alguns parâmetros como
a utilização de sinais de pontuação. Não posso chamar de regras porque sempre
tem aquele que foge à regra e isso também deve respeitado, cada casa sua
especificidade. O que posso dizer é que a pontuação faz toda a diferença numa
frase, observe:
Meu relógio sumiu? Não! Está na gaveta.
Meu relógio sumiu. Não está na gaveta?
Meu relógio sumiu não, está na gaveta!
Meu relógio sumiu? Não está na gaveta?
Meu relógio sumiu, não está na gaveta.
Vamos colocar os
pingos nos ís, comecemos pela:
1. Letra
Maiúscula
Sempre
que vamos começar um texto ou um parágrafo utilizamos a letra maiúscula como letra
inicial e, para o desenvolvimento das ideias, as minúsculas. Consideramos que
apesar da letra maiúscula precisar se diferenciar das demais (minúsculas) ela
continua mantendo sua identidade e sentido; ser maiúscula não a faz deixar de
ser letra, é apenas uma condição estratégica.
Em
Provérbios 17.17 encontramos uma definição bastante peculiar do que seria o
verdadeiro amigo: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão”. No
dia-a-dia e no relacionamento interpessoal normalmente matemo-nos próximos às
pessoas, no entanto, é na dificuldade que descobrimos um bom amigo. Esse é o
diferencial de pessoas comuns, conhecidos, dos amigos. E o mais interessante: quando
ganhamos uma amizade por meio de sacrifícios, conjuntamente recebemos uma
recompensa. Não digo que será uma recompensa monetária, recompensas podem vir
de todos os lados (e até mesmo monetária), contudo, um sincero “muito obrigado”
de um amigo verdadeiro, certamente, fixa-se em nós com efeitos imensuráveis e
valor inestimável.
O Princípio de Waldorf
Há
muitos anos atrás um casal idoso entrou num pequeno hotel da cidade de
Filadélfia numa noite de forte temporal, fugindo da chuva o casal se dirigiu à
recepção do hotel na esperança de encontrar um abrigo para passar a noite.
̶ Queremos um quarto, por favor, solicitou o
marido.
O
recepcionista era um homem cordial e de sorriso cativante.
̶
O hotel está lotado, disse ele, explicando que estava ocorrendo três convenções
na cidade. No entanto, ponderou que não poderia deixar um casal tão simpático
ir embora na chuva já sendo madrugada.
̶
Quem sabe vocês não querem ficar no meu quarto? Não é uma suíte luxuosa, mas vocês
poderão passar a noite com um pouco de conforto.
O
casal recusou, mas o recepcionista insistiu afirmando que estaria bem para
passar a noite em outro compartimento do hotel que não fosse seu próprio
quarto. O casal concordou em ficar.
Na
manhã seguinte, ao efetuar o pagamento, aquele senhor disse ao recepcionista: ̶ Você é um homem fora do comum. Não é
fácil encontrar pessoas que sejam ao mesmo tempo simpáticas e solícitas hoje em
dia. Você é o tipo de funcionário que deveria estar no comando do melhor hotel
dos Estados Unidos. Quem sabe um dia eu construo um grande hotel para você
gerenciar.
Dois
anos depois o recepcionista continuando a trabalhar no mesmo hotel recebeu uma
carta daquele senhor. No bilhete, o hóspede relembrava a noite chuvosa e o convidava
a para uma visita em Nova Iorque já com passagem de ida e volta ofertadas, os
dois se encontraram em Nova Iorque e dirigindo-se à esquina da Quinta Avenida
com a Rua 34 o magnata aponta para um novo e enorme prédio – um verdadeiro
palácio de pedras vermelhas e torres que se erguiam, imponentes, em direção ao
céu. E para a surpresa do recepcionista afirma:
̶
Esse aí é o hotel que eu gostaria que você administrasse, disse-lhe.
O
nome daquele senhor era William Waldorf Astor, e o magnífico prédio em questão
era o Hotel Waldorf-Astoria em sua versão original. O recepcionista que veio a
tornar-se o seu primeiro gerente foi George C. Boldt. Ele jamais poderia imaginar
que um simples gesto de serviço sacrificial o levaria a ser gerente de um dos
hotéis mais luxuosos do mundo.
2. Vírgulas
(,)
As
vírgulas significam pequenas pausas para que o leitor tenha tempo de tomar um
ar, respirar fundo e continuar a fluidez do
assunto tratado na redação. Dentro da analogia que estamos tratando é
primordial, essencial e de suma importância que tenhamos uma pausa na rotina do
dia-a-dia para dar um pouco mais de atenção aos nossos relacionamentos.
Nossa
sociedade vive imersa num ativismo sem fim fazendo com que o indivíduo viva a
correr para cumprir prazos e dar conta de coisas. A repetição de situações como
sair do trabalho, pegar trânsito, planejar o futuro, estressar-se com os
acontecimentos de casa, da faculdade, da escola dos filhos, do tempo em família
que não se tem, é altamente degenerativo para uma vida social plena. Boa parte
dos sofrimentos humanos seriam amenizados se colocássemos as vírgulas nos
lugares certos, noutras palavras, se soubéssemos o momento certo de fazer pequenas,
e ate mesmo grandes, pausas.
Para
que um relacionamento vá bem, é necessário que se faça pausas a fim de investir
tempo em conhecer o outro e conhecer-se diante dos olhos dos outros. Dentro do
relacionamento de amizade se o amigo é aquele que não se importa com o outro,
não liga para conversar, não demonstra interesse pela vida do próximo, não se
faz amigo em tempo de crise, infelizmente, em breve esse relacionamento não
mais existirá. Depois de um tempo tudo o que era imprescindível torna-se
dispensável.
No
casamento não pode ser diferente, se o marido não faz pausas em sua agenda para
sair com a esposa, assistir um filme, ir a um restaurante, a um parque, um
piquenique, ou qualquer outro lugar importante para os dois e de relevância
para um tempo de qualidade, o amor não terá fonte de alimento para resistir às
dificuldades da rotina. O contrário também acontece. A esposa precisa estar em
contato direto com o coração de seu marido, muitas vezes a vida corrida de
afazeres domésticos, negócios e inúmeros trabalhos tomam o tempo que seria da
família, não havendo mais tempo para o relacionamento, consequentemente, o amor
esfria-se e a distância cada vez mais cresce em largura e profundidade.
Precisamos ser vírgulas para
textos/vidas melhor compreendidas e melhor vividas.
Outro
ponto relevante para o uso da vírgula é o das amizades nocivas que corroem o
nosso coração, que nos fazem mal ao invés de bem, são capazes de suscitar mágoas,
mas não o são de pedir perdão. Quando nos sentimos denegridos em um
relacionamento de amizade o qual deve ser visto como ambiente amistoso de
depósito de sentimentos reais e humanos, é porque está na hora de usarmos da pausa. Precisamos aprender a colocar
limites àqueles que não nos acrescentam nada, ao contrário, atrapalham o nosso
crescimento.
3. Ponto
e vírgula (;)
O
ponto e vírgula é uma pontuação peculiar, pois remete-nos a pausas maiores. Não
podemos tratá-lo como ponto final uma vez que sua intenção é a de separação das
ideias. Usamos ponto e vírgula quando precisamos separar uma sequência de
termos em uma frase. As pausas são maiores, mas ainda não são finais de
parágrafo, logo, não deve ser tratado só como ponto ou só como uma vírgula.
Assim, nos nossos relacionamentos, precisamos tratar as pessoas de forma
diferente, conforme a especificidade de cada uma.
Damas versus Xadrez.
Qual
é a grande diferença entre o jogo de Dama e o jogo de Xadrez?
Para
ganhar no xadrez, é preciso primeiro aprender como cada peça se movimenta desde
o peão, a torre, o cavalo, até a rainha e o rei. Bobby Fischer, um dos maiores
enxadristas, afirmou: “A vitória no jogo de xadrez é uma questão de entender
como tirar o máximo proveito dos atributos de cada peça e saber a hora exata de
movimentá-las”. Em outras palavras, não devemos dispensar um tratamento
padronizado nem ter as mesmas expectativas acerca de todas as peças como se
fossem produtos idênticos no tabuleiro. No jogo de damas todas as peças se movimentam
da mesma maneira, diferentemente do xadrez, onde o modo de andar com as peças
varia de acordo com o potencial de cada uma delas. A pessoa sensata age como um
jogador de xadrez em seus relacionamentos, e não como um jogador de damas, sua
forma de conectar-se às pessoas varia de acordo com a personalidade e as
qualidades que elas têm. Pessoas são diferentes, dotadas de uma combinação de
características únicas. A grande diferença entre o jogo de Damas e o jogo de
Xadrez são as peças!
4. Exclamação
(!)
Utilizamos
o sinal de exclamação quando desejamos expor emoção no enunciado. Logo, quando
estamos lendo um texto e percebemos a presença da exclamação sabemos que há
sentimentos e sensações envolvidos com a ação, o autor pode estar desejando que
o leitor sinta o mesmo, participe das ações dos personagens, ou até mesmo
identifique-se com a situação em questão.
Ninguém
gosta de mesmice, de uma vida sem brilho nos olhos, sem esperança no amanhã,
daquele marasmo que não deixa a pessoa lutar pelos sonhos, da mesma forma isto
também acontece nos relacionamentos. É preciso buscar a emoção dos primeiros
dias de conquista (também vale para as amizades), desenvolver o desejo pela
conquista de sonhos juntos, ter prazer em estar na companhia um do outro. São
atitudes simples que funcionam como bálsamo às feridas que vamos “adquirindo”
com o passar dos dias. A emoção ocupa lugar importante quando se trata dos
relacionamentos.
Estudos
psíquicos confirmam que os seres humanos tendem a gravar dados ou informações
que contenham grandes doses de emoção com maior eficiência. A vida fica mais “colorida”
quando colocamos emoção! É tão bom quando estamos amando! Como é maravilhoso
viver a vida e aproveitar cada momento ao lado dos nossos amados!
Não
há como sustentar o relacionamento conjugal sem Amor, sem perceber o coração bater mais forte, sem aquele friozinho
na barriga típico de quando estamos em descoberta do outro. Contudo, precisamos
cuidar com carinho do amor que temos
em mãos para que a rotina tão sem sabor do dia-a-dia não mingue as forças de
ambos os cônjuges e o relacionamento que dantes era tão prazeroso torne-se
insípido.
Também
podemos promover essa emoção nas amizades por coisas tão simples, quem não se
sente amado quando recebe uma cartinha, um bilhete ou um recadinho surpresa?
São exemplos singelos, mas de grande valor emocional. Um coração aquecido pelo
amor do outro pode fazer grandes milagres, ainda que esses grandes milagres
sejam apenas sorrisos. Lembro-me das cargas emocionais negativas que tive ao
discutir e brigar com alguns amigos ainda na adolescência; sensações ruins aos
poucos nos corroem o coração e quando menos percebemos estamos endurecidos e
incapazes de nos importar com os sentimentos alheios.
É
interessante lembrar que os momentos da infância na presença de amigos são
lembranças inesquecíveis, lembramo-nos das brincadeiras mais divertidas e até
das não tão legais assim. São momentos inestimáveis! Uns bons, outros ruins,
mas com a turma sempre junta. Lembro-me da viagem de formatura da oitava série
com toda a galera, dos churrascos na casa dos amigos, das trilhas nos arredores
da cidade... Quanta coisa se vive na presença de pessoas queridas!
Quero
ressaltar ainda a importância das amizades no combate a um dos piores males de
nosso século, a Depressão. Não estou dizendo que a presença de amigos trará
cura, uma vez que, trata-se de uma doença e como tal necessita de intervenção
médica, psiquiátrica e psicológica. Mas, certamente, reconhecer-se rodeado de
pessoas de bons sentimentos é um dos fatores de cura. O espírito aventureiro de
uns, a sensibilidade de outros e a companhia agradável pode ajudar a vencer a
depressão. Precisamos nos preencher de coisas que elevem nosso espírito tanto a
Deus quanto ao próximo. Tente trocar o sofá da sala, a TV ligada em noticiários
trágicos, aquele jogo viciante de vídeo game, aquela solidão de conversar com
as próprias paredes e sair com pessoas queridas, ir à Igreja, ler a Bíblia
Sagrada, ler livros edificantes, tentar conhecer-se melhor, buscar seu lugar ao
Sol. Certamente o vazio existencial causador de sintomas psicossomáticos e
hormonais será amenizado.
A
ansiedade é outro fator que pode ser vencido por meio de bons relacionamentos.
Para muitos homens, é difícil esperar a esposa se preparar para ir à igreja.
Vejo isso como tratamento de Deus contra a ansiedade! Da mesma forma, algumas
mulheres que ficam em casa enquanto o maridão trabalha depositam na comida o
seu fator de contentamento, por se sentirem sozinhas começam a comer
freneticamente. Tantos são os males que podemos evitar quando depositamos nossa
fé no relacionamento, principalmente com Deus, e também com as pessoas, somos
ajudados no tratamento das angústias do coração quando saímos do nosso próprio eu e migramos em direção ao outro.
A
Felicidade é uma decisão!
Muitos
andam tristes por aí, pois em algum momento de suas vidas resolveram seguir sozinhos.
Porém, devemos lembrar que a responsabilidade pela felicidade não pode estar no
outro seja ele cônjuge, amigo, irmão da igreja, ou até mesmo o Pastor. Mas,
deve ser algo conquistado como resultado da harmonia interior que temos quando
aprendemos a lidar com os defeitos e virtudes das pessoas ao nosso redor. Que
essa seja a sua busca diária!
5. Interrogação
(?)
Quando
pensamos na estrutura de um texto precisamos ter em mente a simulação de algumas
perguntas que serão respondidas no decorrer do desenvolvimento das ideias, colocamos
questionamentos mesmo sem o aparecimento do ponto de interrogação (a este
fenômeno chamamos de perguntas indiretas). Já o uso do ponto de interrogação
denota uma pergunta direta, aquela que fazemos geralmente em frases mais curtas
e com a intenção de deixar explicito ao leitor a presença de um questionamento.
O uso do ponto de interrogação é de extrema relevância, sem ele os grandes
questionamentos humanos, sejam os mais simplórios e rotineiros ou os mais
filosóficos e sociais, não poderiam ter a grandeza que possuem e chegar até nós
de maneira lúcida e prática. Na construção de uma boa redação simulamos
perguntas e as respondemos no decorrer do texto essas respostas, uma vez bem
elaboradas e conectadas dão fluidez e clareza à redação.
Conforme
analisamos o andamento dos nossos relacionamentos percebemos a necessidade da
inserção de interrogações, estas podem ser das maiores – como valores de vida,
caráter, projetos de futuro, conflitos pessoais e familiares etc.; como das
menores – é primordial que o marido ao chegar em casa pergunte à esposa
detalhes do seu dia, se está tudo bem, precisando de algo, etc.
Por
vezes a mulher tenta mudar o cabelo, a roupa, a maquiagem a fim de agradar o
marido que ao chegar em casa dispensa a maior parte do tempo livre que seria
para o relacionamento dos dois com coisas supérfluas, ou apenas, com nada.
Chamamos a isto de insensibilidade –
um dos grandes causadores de frustração para o casal. Por não se sentirem importantes
ou valorizadas deixam seu coração esfriar e o relacionamento que dantes era de extrema
importância torna-se frívolo até culminar num divórcio. Afinal, pouco importa como foi o dia dela, se está
cansada ou se aconteceu alguma coisa importante. Já que o dia do homem foi tão corrido
cheio de problemas a resolver e milhões de outros afazeres para pensar, por que
perder tempo em querer saber de mais problemas para resolver dentro de casa? A insensibilidade de um pelo outro afasta
os cônjuges e a comunicação é grandemente prejudicada.
Perguntas
simples podem salvar o seu casamento e fortalecer os vínculos conjugais,
contudo, esteja pronto para ouvir quando perguntar.
O
mesmo princípio vale para as amizades perguntas simples, mas sinceras são
capazes de trazer refrigério ao coração. Quando sentimos que o outro se importa
conosco a ponto de querer saber o que passamos ou como vivemos, o nosso íntimo
se enche de afeto e aceitação. Podemos conversar por horas relatando fatos,
situações ou o que nos aflige se sentirmos verdade na pergunta do outro.
Contudo,
o que temos visto são perguntas vazias cuja real intenção não está em saber
“como vai você?”, o locutor nem sempre está interessado em conhecer o que se
passa com o outro, mas por uma questão de manter
contato presta-se ao papel de aparentar interesse. Quando se diz ao amigo “Está
tudo bem?”, na maioria das vezes a resposta é “Sim! Está!” No entanto, o
semblante não esconde o que se passa na alma e podemos reconhecer fielmente
quando uma resposta pronta é somente
um mecanismo de resposta social (aquele do tipo que o outro gostaria de ouvir).
Todavia, se a mesma questão for realizada pela segunda vez poderemos nos
surpreender com as respostas! De repente, numa terceira vez, poderá nos causar
espanto pelas verdades que serão compartilhadas.
Reiterando
o que foi dito anteriormente vivemos numa sociedade superficial que nos cobra
relacionamentos maduros e consistentes, mas eleva-nos a um grau de não mais nos
importar com os problemas dos outros e, simples perguntas como estas vão sendo
erradicadas do nosso meio. É mais fácil “lidar” com as máquinas tão amplamente
impostas como de extrema necessidade, afinal, não podem exercer contrariedade
conosco.
Uma
outra questão relevante é o modo como ouvimos as respostas, por vezes até
perguntamos com sinceridade no coração, mas na hora de deixar o nosso eu de lado e ouvir o outro somos tomados
pelo vício de “donos da verdade” deixando de receber o compartilhamento do
outro como apenas um “abrir de coração”. Nossa linguagem corporal fala mais alto
do que nossas palavras, elementos como tom de voz, colocação das mãos, e o
olhar nos olhos são de extrema importância. A forma como nos comunicamos poderá
determinar a continuidade do relacionamento ou a quebra da confiança.
Importe-se
com as pessoas ao seu redor! Entenda o clamor do seu coração!
6. Ponto
Final (.)
A
principal função do ponto final é a de encerrar uma ideia após longo período de
redação/discussão, logo, vamos utilizar a lógica de finalização intrínseca a
este ponto para pensarmos nossos relacionamentos. Julgo interessante elencar áreas
as quais necessitam, urgentemente, do ponto final.
Certa
vez, uma jovem me procurou dizendo: “Pastor, estou namorando há oito anos! Ele
não fala em casamento, não planeja nada com relação a uma futura união. Será
que ele está enrolando para não se casar comigo?”. Minha resposta foi clara,
mesmo depois de ter segurado aquele sorriso que já responde tudo por si
somente. Respondi que em algumas áreas de nossas vidas precisamos delimitar o
que importa e o que pode ser descartado, precisamos firmemente decidir por
finalizações. Afirmei que seria imprescindível colocar um ponto final nessa situação – ou partir para o casamento ou encerrar
o relacionamento. Afinal, o casamento foi feito para durar. O namoro, enquanto
etapa de vida, para terminar. É preciso
terminar uma etapa para então dar início a outra, ou viveremos como eternas
crianças em um mundo que precisa de adultos responsáveis e conscientes. Quanto
sofrimento na vida poderia ser amenizado se soubéssemos colocar pontos finais!
Algumas
pessoas continuam rememorando traumas do passado em que feridas emocionais
causadoras de profunda dor ainda continuam abertas por falta de um ponto final,
– situações como palavras malditas lançadas sobre você ou mesmo proferidas por
você e, a falta de perdão. Precisamos de pontos finais urgentemente! Precisamos
voltar à vida, e não se pode fazer isso com fardos do passado reverberando no
presente. Deixe para trás a dor e viva o amor de Deus que é perfeito em paz,
bondade e justiça!
Tudo
o que não é bênção para a sua vida precisa terminar. Hoje você pode estar vivendo
situações constrangedoras como dívidas ou favores não pagos, situações mal
resolvidas em que o “dito” passou pelo “não dito”, injustiças feitas por
pessoas de sua confiança e muitos outros males que nos causam tanta dor e que
estamos sujeitos a passar neste mundo. Contudo, há esperança para você! Use o
poder dado por Jesus na Cruz para vencer o maligno, a sua luta não é contra o
seu próximo e sim contra os principados e potestades das regiões celestes. Dê o
primeiro passo, coloque um ponto final. Perdoe o outro e acima de tudo, perdoe
a si mesmo.
O
ponto final também deve ser colocado nos vícios de muitos que estão na igreja
há anos, porém continuam lutando contra o cigarro, a bebida, a pornografia,
jogos de azar, a gula, e tantos outros. São pessoas que já foram confrontadas
pela Palavra de Deus, mas não se decidiram realmente pelo ponto final. Sei que
não é nada fácil terminar um assunto, pedir e liberar perdão e colocar uma
pedra sobre assuntos antigos. Contudo, é uma questão de decisão. Decida hoje
pela nova vida em Cristo!
Podemos
entender o ponto final como os limites que precisam ser demarcados em nossas
vidas. Não podemos viver sem a presença dos “nãos” os quais são de extrema
importância na formação do caráter psicossocial. Famílias estão sendo
destruídas por pais que não se sentem aptos a colocar limites em seus filhos; filhos
estão sendo destruídos por desconhecerem os limites que a família, sociedade e
até mesmo a igreja deveriam impor para eles; pessoas estão sendo destruídas por
não saberem dizer não.
Todos
passamos por fases na vida. O ciclo natural vai da infância, adolescência, juventude,
fase adulta até a velhice; em cada fase precisamos colocar pontos finais. É
muito complicado conviver com alguns adultescentes
– aquela pessoa que não finalizou a adolescência apesar de já estar avançado na
fase adulta – biologicamente vive como um adulto, no entanto, mentalmente ainda
se vê como adolescente, quando não, criança. Os pontos finais são bênçãos para
nossas vidas e apesar de indicar o encerramento de etapas desempenha um importante
papel em cada fase. Ninguém deseja permanecer na faculdade o resto da vida, o
desejo de todo universitário em sã consciência é concluir o curso e poder se
dedicar à profissão. O ponto final dá-nos esse direito. Não tenha medo dos pontos
finais, até aquele último das nossas vidas deve ser almejado por ser o momento
em que passaremos a viver eternamente com o nosso Deus!
Considerações finais
Ao
utilizarmos bem todas essas pontuações e contarmos com a ajuda de Deus,
certamente o sucesso virá em boa parte dos relacionamentos sejam eles de
amizade, familiar ou o conjugal. “Se você tem algo contra o seu irmão TENHA
PRESSA NA RECONCILIAÇÃO”. Então, antes de levar sua oferta ao Senhor lembre-se
de ir até aquele que te ofendeu e oferecer-lhe o perdão, temos a certeza de que
o retorno de Jesus Cristo será muito em breve e talvez amanhã seja tarde demais
para você se reconciliar com alguém. Outra
certeza que temos é que na Nova Jerusalém – a cidade que Deus preparou para nós
– não haverá nenhum tipo de desavença ou ódio, dissenção, fofocas, ou qualquer
tipo de sentimento contrário ao amor de Deus. Todos viverão em perfeita
comunhão. Isto significa que se você tem algo contra alguém ou você ou essa
pessoa não chegarão até o Céu. Sendo assim, apresse-se! O fim está próximo e
você não conhece o dia de amanhã. Não aceite carregar pendências, o ponto final
é saúde para o espírito e para os ossos.
Vencendo os gigantes da vida [Esboço]
Vencendo os
gigantes da vida
1 Samuel
17.1-11
Introdução
Recontando a história
- Todo o exército de Israel postado, pronto para a
batalha contra os filisteus.
- Durante 40 dias, Golias, um gigante filisteu
desafiou o povo de Israel para a batalha, o desafio de homem para homem.
- Amedrontados, muitos israelitas fugiram.
- De repente, cai de paraquedas, um jovem, ainda
franzino, pastor de ovelhas, ainda sem experiência de guerra e aceita o desafio
de Golias.
- Davi já era conhecido de Saul, afinal, Samuel já
havia ungido Davi como rei. Davi ainda estava sendo preparado para, mais velho,
poder assumir o trono.
- Saul tentou vestir a sua própria armadura em Davi,
no entanto, Saul também era um homem alto e ficou muito grande no pequeno
jovem.
- Davi resolveu ir com a cara e coragem para a
batalha, levando apenas uma funda, que era uma espécie de estilingue consigo e
5 pedrinhas lisas.
- Davi conseguiu encravar a pedra bem na testa de
Golias, muito provavelmente, num momento de bobeira do gigante.
- Depois de derrota-lo, Davi ainda cortou o pescoço
dele cumprindo totalmente com a sua missão.
- Davi não enfrentou somente o gigante Golias. Esse
talvez tenha sido o gigante mais fácil de ser vencido. Ele enfrentou vários
outros...
>>> Quais sãos os gigantes enfrentados por
Davi?
1) Condições
Adversas
- 17.4~7: Descrição do gigante – 2,90m de altura,
capacete de bronze, couraça de escamas de bronze de 60 kg, caneleiras de bronze,
dardo pendurado nas costas, lança cuja a ponta pesava 7,2 kg e um escudeiro.
- Este é um grande gigante que enfrentamos todos os
dias.
- CNH – chuva, neblina, neve, noite, sono, viagem
longa, etc.
- Trabalho, na primeira dificuldade já desiste.
- Casamento é só na alegria, na abundância, fartura.
- Davi enfrentou com muita ousadia estas condições
adversas e obteve vitória.
- Ele não estava com as armas corretas. Ele estava
numa guerra com um estilingue.
- Se ele fosse esperar ter tudo certinho, não guerrearia.
- Muitas vezes você irá se deparar com situações
desse tipo.
- João 16.33: “Eu lhes disse essas coisas para que
em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham
ânimo! Eu venci o mundo”.
- Reconheça que a batalha não pertence a você. Deus
é o Senhor da Guerra!
- Deus lutará por você (Mateus 28.20 / Hebreus
13.5).
2) Medo
- 17.24: “... todos fugiram, cheios de medo.”
- Medo é a sensação que proporciona um estado de
alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir
ameaçado tanto fisicamente como psicologicamente.
- O medo possui alguns sintomas: aceleração
cardíaca, tremores, pânico e até depressão.
- Se Davi tivesse deixado que o medo tomasse conta
dele, ele fugiria como fez os outros.
- Cautela (zelo) é diferente de medo.
- Todo problema está em perder o controle de sua
vida por causa do medo.
- Já ouvi muitas histórias de pessoas que caíram o
poço quando eram crianças e, depois disso, nunca mais quiseram chegar perto de
um poço.
- Minha avó, depois de perder dois filhos afogado
numa lagoa, nunca mais entrou num rio ou represa para tomar banho.
- Existem pessoas que possuem medo de dirigir o
carro. Outros tem medo de ser passageiros.
- O medo paralisa a vida, estagna, atrapalha o seu
crescimento.
- Alguns tem medo de ouvir “não” como resposta e por
isso não perguntam ou pedem.
- Outros, tem medo de dizer “não” e acabam caindo
muitas ciladas por conta disso.
- Os medrosos ficam a pensar no que os outros vão
pensar se eu fizer isso ou aquilo?
- Algumas pessoas deixam de ser elas mesmas por
causa do medo. Diminuem o seu mundo ou vivem na superficialidade ou no mundo
virtual. Second Life. Facebook e Redes Sociais.
- Medo do novo – medo de uma situação nova /
Aprendizado. Sorvete na Av. Grande Circular.
- Medo do trabalho – ter uma vida digna, vencer na
vida através do trabalho.
- Medo de crescer – Amadurecer. Com a maturidade a
perda de muitas amizades.
- Medo de tomar decisões difíceis e assumir as
responsabilidades.
- Davi venceu o medo, enquanto todos estavam
fugindo. Teve uma atitude de encarar o gigante.
3) Idade
- 17.42: [Golias] “... olhou com desprezo para
Davi”.
- Afinal, Davi era apenas um menino.
- Isso não faz Davi desistir da batalha. Ele foi
desprezado desde a sua chegada quando trouxe comida para os seus irmãos. Ele
era o mais novo dentre os irmãos.
- A guerra não é para meninos. Meninos são levados
de um lado para o outro e não sabem manusear armas.
- Para ser considerado um homem de guerra, o homem
precisava ter pelo menos 20 anos. Isto significa que Davi, com certeza, tinha
menos de 20 anos. Talvez 17 anos de idade.
- Havia uma grande distância entre o Homem e o
Menino.
- Entretanto, a bíblia diz que aos jovens pertencem
a força 1 Jo 2.14.
- Jeremias 1.7-8: “Não diga [a si mesmo] que é muito
jovem. A todos a quem eu o enviar, você irá e dirá tudo o que eu lhe ordenar.
Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protege-lo, diz o Senhor”.
- 1 Timóteo 4.12: “Ninguém despreze o fato de você
ser jovem”.
- Isto significa que os jovens possuem potencial e
que isso precisa ser descoberto.
- Tem muitos jovens matando Ursos e Leões todos os
dias. Isto significa que esses jovens estão se habilitando a vencer os grandes
gigantes.
- A nova geração possui um jeito diferente de lidar
com as coisas. Assistir TV e jogar ao mesmo tempo, etc.
- A nova geração possui novas ideias.
- Davi usou um instrumento de caça simples para
lutar contra um grande guerreiro.
- Mercenários 3.
- Alguns encontram barreiras por serem novos,
todavia outros encontram essas barreiras achando que são velhos demais.
- O exemplo de Calebe, na bíblia é uma prova de a
vida precisa ser vivida com intensidade, até os últimos instantes. Calebe
recebeu uma promessa aos 45 anos de idade, quando saiu do Egito, Moisés
prometeu a ele as fontes altas de Hebrom. Sabe quando isso se cumpriu? 40 anos
depois, quando chegaram à Terra de Canaã! Mesmo assim, durante uma partilha
prévia, Moisés achou que Calebe não seria capaz de vencer os gigantes anaquins
que habitavam na região.
- Outro grande gigante derrubado por Davi foi a
rejeição. Muito provavelmente, Davi era filho de Jessé, mas com uma concubina,
ou seja, fora do casamento. Por isso, ele não foi chamado inicialmente, quando
o Sacerdote Samuel chegou à casa de Jessé.
- Davi foi o maior rei da história de Israel. De
filho bastardo, passa a ser o maior rei que Israel já teve.
Conclusão
- As armas corretas são: Escudo da Fé e a Espada do
Espírito que é a Palavra de Deus. Pare de lutar com as suas próprias forças.
Talvez você já esteja cansado por isso! Está tentando por si somente.
- Revista-se da armadura de Deus... Contra essas
armas não há chance do inimigo vencer. Qualquer gigante sucumbirá diante desse
armamento.
- Precisamos ter a consciência de que a nossa guerra
não é contra seres humanos. É contra os poderes e potestades malignas.
- É o octógono espiritual.
- Davi cumpriu a sua missão até o final
- Eficácia: Cumprir uma tarefa usando os meios
corretos
- Efetividade: Cumprir uma tarefa de uma vez por
todas pelos meios corretos trazendo benefícios duradouros.
- A partir de hoje, ao receber uma tarefa, cumpra
até o final.
- Conceito de Finalizativa.
- Com Deus é assim também: Perseverar até o fim.
- Corra a carreira completa, combata um bom combate
até o fim.
- Vencedores não são aqueles que nunca erram, mas
aqueles que nunca desistem.
- Sê fiel até o fim e receberás a coroa da Vida,
incorruptível.
- Busque a efetividade/mudanças que trarão
benefícios duradouros.
A necessidade do Novo Nascimento
A necessidade do Novo nascimento
“Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus.
Ele veio a Jesus, à noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte
de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se
Deus não estiver com ele". Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a
verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".
Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que
não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!"
Respondeu Jesus: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de
Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o
que nasce do Espírito é espírito. Não
se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo.
O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para
onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito".
João 3.1-8
O
capítulo 3 do Evangelho de João registra um diálogo interessante entre Jesus e
Nicodemos. Este, fora confrontado por Jesus acerca na necessidade de se
experimentar o Novo Nascimento. Talvez, um conceito um pouco difícil de ser
entendido, mas nada novo para os judeus. Embora as Escrituras judaicas já
tenham abordado o tema, Nicodemos se dá por desentendido, buscando uma
aproximação maior em relação ao seu futuro Mestre e querendo entender um pouco
mais do pensamento de Jesus.
Nicodemos
era um homem importante na sua época. Um homem rico. Provavelmente, um membro
do Sinédrio (órgão jurídico dos judeus) e fariseu. Os fariseus tinham por
característica uma forte ênfase na prática das Escrituras Sagradas do Antigo
Testamento (Lei e os Profetas). Nicodemos era um profundo conhecedor da Palavra
de Deus e, por isso, é confrontado por Jesus: “Você é mestre em Israel e não
entende estas coisas?”.
O
fato é que Nicodemos encontrou-se com Jesus na calada da noite. Ele não queria
constranger os outros judeus. Este homem, mais tarde, ficou conhecido por ser
um discípulo secreto de Jesus, continuando nas suas funções judaicas, mas
seguindo os ensinamentos do seu Mestre. O nome de Nicodemos é citado novamente
nos relatos bíblicos quando este ajuda José de Arimateia nos preparativos para
o sepultamento de Jesus Cristo. Nicodemos, em seu diálogo com Jesus revela o
caráter divino do Senhor e capaz de realizar muitos milagres.
O
diálogo entre os dois, Nicodemos e Jesus, mostra-nos algumas verdades sobre
Novo Nascimento. Jesus enfatiza a necessidade de passar pelo Novo Nascimento.
1) O que é o
Novo Nascimento?
A
pergunta ingênua de Nicodemos a Jesus: “Pode o homem voltar ao ventre de sua
mãe sendo velho?” conduz o diálogo e a explanação sobre o que vem a ser o Novo
Nascimento. E, na resposta, vemos que a primeira questão a ser observada é que
o Novo Nascimento não é algo carnal, que deve ser visto com olhos humanos. Não
é voltar para o ventre materno. O Novo Nascimento não está ligado ao físico. Em
vez disso, o Novo Nascimento deve ser observado com olhos espirituais, pois é
algo espiritual. O que é nascido da carne só observa as coisas carnais. A carne
é o que somos por natureza. Refere-se à nossa condição humana. Quando nascemos
pela primeira vez, somos apenas carne. Essa condição humana natural, conforme a
sentimos, é espiritualmente sem vida. Não nascemos espiritualmente com um coração
que ama a Deus. Nascemos espiritualmente mortos.
A
questão é que um morto não consegue enxergar nada! A ordem de Jesus é “...
deixem que os mortos sepultem os seus próprios mortos...” (Lucas 9.60). Na
parábola do Filho Pródigo, Jesus representa isso através da afirmação do pai
“... este meu filhos estava morto e voltou à vida...” (Lucas 15.24).
Jesus
vê a humanidade dividida em duas partes bem distintas: os que nascem uma só vez
– “nascidos da carne”, “os [espiritualmente] mortos” – e os que “nascem de
novo” pelo Espírito de Deus, ou seja, os que estão vivos para Deus e veem seu
Reino como um desejo supremo verdadeiro. São esses que nasceram da água e do
Espírito.
No
AT, o profeta Ezequiel já havia falado da parte de Deus, o que vem a ser o Novo
Nascimento:
“Aspergirei água pura sobre vocês, e vocês ficarão puros; eu os
purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Darei a vocês
um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração
de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os
levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas
leis.”
Ezequiel 36.25-27
Deus
promete purificar o ser humano do pecado e conceder-lhe um novo espírito
mediante a presença de seu Espírito. Jesus imaginava que Nicodemos fosse capaz
de estabelecer ligação entre o mandamento para nascer de novo e a promessa de
um novo espírito com a dádiva do Espírito de Deus, registrada no livro de
Ezequiel. Nicodemos, porém, não entendeu. Para explicar melhor, Jesus
descreveu-lhe a função do Espírito de Deus na concessão desse novo espírito: “O
que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito”.
Ao
receber esse espírito, o indivíduo passa por um processo de adoção por Deus. No
texto de João 1.12-13 mostra bem essa realidade: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram no seu nome, deu-lhes o
direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência
natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas
nasceram de Deus”. O Novo Nascimento proporciona ao indivíduo o direito de
ser chamado filho de Deus. Isto é, somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com
Cristo, de todos os benefícios de fazer parte da família de Deus, bem como
todos os deveres.
Podemos
dizer que o Novo Nascimento é a experiência espiritual do encontro com Cristo e
aceitação do chamado de Deus para sermos não mais seres apenas carnais, que
possuem uma existência física, mas seres espirituais que estão vivos e conectados
com o Deus Criador e Pai. É o revestimento do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade
provenientes da verdade, um novo homem que não mais vive sob o jugo da lei do
pecado (Efésios 4.24). É voltar a ter a semelhança de Deus, a qual fomos
criados antes de ser incutido no homem a natureza pecaminosa. “Portanto, se
alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que
surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5.17). O milagre do Novo Nascimento
acontece quando o indivíduo se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus e
coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.
O
Novo Nascimento não é a prática religiosa. Se fosse assim, Nicodemos estaria
tranquilo. Ele era fariseu, fiel no dízimo, jejuava duas vezes por semana. Novo
Nascimento não é pertencer a uma igreja, ter o seu nome no rol de membros, ter
uma vida social aprovada pela opinião pública. O Novo Nascimento é um milagre
de Deus, uma intervenção do Espírito Santo.
2) Por que devemos
nascer de novo?
A
regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua
natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e agradar-lhe. Quem
é dominado pela carne não pode agradar a Deus (Romanos 8.8). Essa necessidade
de se nascer de novo é um dos fatores que difere o cristianismo de todas as
outras religiões do mundo. A maioria das religiões acredita que há no homem uma
habilidade intrínseca de buscar a Deus e de ser salvo pelos seus próprios
méritos. Já o cristianismo fala na inabilidade do homem de buscar a Deus pelas
suas próprias forças.
Há
dentro de nós uma forte inclinação ao pecado que nos impede de, por nós mesmos,
escolher abandonar o pecado e obedecer a Deus. É a inabilidade total de o homem
se achegar a Deus. A bíblia também afirma que o salário do pecado é a morte
(Romanos 6.23) e, portanto, estávamos, outrora, destinados ao inferno, à morte
espiritual. Agostinho afirma que o homem está morto em seus delitos e pecados.
Morto não reage! Morto não enxerga! Se está morto, depende completamente de uma
ação externa da parte de Deus para trazer vida.
Essa
inclinação ao pecado não significa que a pessoa usa de toda a sua depravação a
fim de fazer, praticar, maquinar o mal. Existem pessoas que praticam o bem,
amam sua esposa e filhos, exercem cidadania, praticam a caridade, são
hospitaleiros, etc, e não são nascidas de Deus. Essa natureza pecaminosa entrou
na humanidade através de Adão, pois ele era o representante da raça humana.
Sendo assim, todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos
3.23). Não há um justo, nem um sequer (Romanos 3.10). Todos se desviaram e
precisam da graça de Deus, da intervenção divina para chegar aos Céus.
A
queda de Adão atingiu toda a estrutura do ser humano: mente, vontade, desejos,
emoções, ações, reações, nenhuma área ficou isenta do pecado. Não atingiu
somente a superfície, mas a essência do homem. A partir da queda, o homem passa
a ser escravo do pecado, escravo do mundo, escravo do diabo. A bíblia chama a
isso de filhos da ira. Isto é, todos nascemos como filhos da ira, ligados ao
diabo pelo pecado, e através do Novo Nascimento temos a oportunidade de nos
desvincularmos do pecado e viver em liberdade com Deus.
O
mal do homem está no coração. Algumas pessoas dizem que o poder corrompe o
homem. Na verdade, o homem não é corrompido pelo poder, mas o poder revela o
corrompido. Jesus Cristo afirmou que não é o que entra no homem que o
contamina, mas o que sai, porque a boca fala o que o coração está cheio. O que
sai é aquilo que está em nosso coração!
Enfim,
não confie nos seus méritos, obras, justiças pessoais, práticas de caridade,
igreja que frequenta pensando que isso poderá te trazer a salvação. O homem é
totalmente miserável, carente, dependente completamente de Deus.
Reconheça
essa necessidade de Deus e corra para os braços dele. Ele já manifestou o seu
grande amor, morrendo na cruz por nós antes mesmo de nascermos. Sem este
reconhecimento da nossa parte não veremos a Deus. Pare de pensar que você é auto
suficiente, que não precisa de Deus. Você precisa abandonar essa velha natureza
rendida ao pecado e viver em novidade de vida. O versículo diz: “Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se
não nascer da água e do Espírito.” (3.5)
3) Quais são
as evidências que revelam se uma pessoa é nascida de Deus?
Quem
é nascido de Deus não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (1
João 1.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o
esforço vitorioso de agradar a Deus e de evitar o mal mediante uma profunda
comunhão com Cristo e a dependência do Espírito Santo. “Porque todos os que são
guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14).
Aqueles
que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja
qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo. “Todo
aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado
não o viu nem o conheceu.” (1 João 3.6).
O
Novo Nascimento envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de
obediência a Jesus Cristo. Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da
escravidão do pecado, e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer
a Deus e de seguir a direção do Espírito. Vive uma vida de retidão, ama aos
demais crentes, evita uma vida de pecado e não ama o mundo.
“Toda
árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem
uvas de ervas daninhas.” (Lucas 6.44). Aquele que é nascido de Deus evidencia o
fato através de seus frutos. Os frutos podem ser tanto em outras pessoas quanto
em si mesmo. Podemos observar o novo nascimento em alguém quando essa pessoa
pratica o amor, foge do pecado, serve ao Senhor com alegria e amor.
>>> Concluindo...
Talvez você frequente a igreja
há muitos anos, mas não experimentou esse Novo Nascimento! Talvez você tenha
uma vida honesta, o reconhecimento por parte dos vizinhos, amigos e parentes de
que você é uma pessoa boa. Isso não basta! Talvez você tenha o seu nome escrito
no rol de membros de uma igreja, mas não tem o seu nome escrito no Livro da
Vida!
Esse é o momento de você
correr para os braços de Jesus e confessar que ele é o seu Senhor e Salvador!
Peça para que ele te dê um novo coração, como diz o texto de Ezequiel, tirando
o coração de pedra e dando um coração de carne. Um coração obediente ao Senhor,
à sua voz, aos seus mandamentos.
A pergunta é: Você já nasceu
de novo? Para ir par o inferno, não precisa fazer nada, mas se você pretende
viver a eternidade junto com o povo de Deus, você precisa nascer de novo.
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