sexta-feira, 9 de outubro de 2009

As profecias de Daniel (Daniel 7.1-28)


No livro de Daniel, é impossível que as profecias descritas passem despercebidas. É uma gama de sentidos e formas relatados pela própria testemunha das revelações. Anteriormente, o dom de Daniel já havia sido testado para previsões curtas. Agora, vinham as profecias a longo prazo.
Na época, os sentidos poderiam ficar meio obscuros e o próprio Daniel seria denotado como louco se expusesse todas as revelações em seus significados. Na minha opinião, Daniel deve ter ficado com a cabeça como um turbilhão de uma hidroelétrica. Ele mesmo não imaginava as consequências que as suas profecias poderiam trazer.
Assim, quando Daniel teve a visão de quatro animais que saíam de um grande mar, ele não entendeu muito bem o significado. Hoje, estudando a história, vemos a ligação das visões de Daniel com os acontecimentos da época.
Daniel, em sua visão, enxergou quatro animais que saíam de um grande mar. O primeiro animal era parecido com um leão, mas tinha asas de águia. Simbolizava o reino babilônico com todo o seu poder e as asas simbolizavam a rapidez com que a Babilônia dominou o mundo antigo. O segundo animal era parecido com um urso e tinha três costelas em sua boca. Este animal simbolizava os medo-persas que conquistaram três reinos, a saber Babilônia, Lídia e Egito. O terceiro animal era parecido com um leopardo, mas tinha quatro cabeças e quatro asas. Este animal simbolizava o Império Grego, que era muito forte. Contudo, no auge de suas conquistas, Alexandre Magno foi derrotado e surgiram quatro impérios: Trácia, Macedônia, Síria e Egito. Esses impérios foram governados por generais de Alexandre (quatro cabeças do animal). E o último animal que foi visto por Daniel era parecido com um dragão, mas tinha dentes de ferro e dez chifres. Depois, três desses chifres caíram e no lugar deles nasceu um pequeno que tinha olhos e boca. Com a boca, orgulhava-se de seus feitos. Esse animal simbolizava o Império Romano que foi conhecido como “O Reino de Ferro” (os dentes do animal).
Essa visão também tem uma íntima ligação com o primeiro sonho do rei Nabucodonosor que está registrado em Daniel, capítulo dois. As partes do corpo da estátua estão ligadas com estes animais e seus significados.
Depois que Daniel viu tudo isso, ele ainda se viu em outro lugar, no céu, onde ele viu vários tronos. Num deles, assentou-se aquele que sempre existiu, mais conhecido como nosso Deus. A sua roupa era branca como a neve e os seus cabelos eram brancos como a lã. O trono e as suas rodas pareciam labaredas de fogo. Havia ali milhares de pessoas que adoravam aquele que estava no trono e muitos milhões estavam na presença dele. Começou um grande julgamento e foram abertos os livros (Apocalipse 6).
O quarto animal foi morto quando ainda o chifre pequeno se orgulhava e aos outros monstros foi-lhes dado o direito de viver um pouco mais.
Ainda na mesma visão, Daniel viu um homem, Jesus Cristo, que descia dentre as nuves e ficou diante daquele que sempre existiu, Deus. Foi-lhe dado honra, poder e autoridade a fim de que todos os povos, raças, línguas e nações o servissem e o adorassem no seu eterno poder. E o seu reino não terá fim!
Pr. Paulo Pedroso.

Nenhum comentário: