quarta-feira, 17 de abril de 2013

O conhecer a Deus



   Imagine que você está numa cidade grande e, andando pela cidade, você repara que está sendo observado por três pessoas do alto de um alto prédio. Estas três pessoas podem te ver e percebem que você está perdido naquele ponto. Por mais que eles tentem te falar alguma coisa, você não consegue distinguir o que eles estão falando. A distância entre você e os observadores é muito grande! Por mais que eles gritem e gesticulem lá do alto, você não ouve.
   A verdade é que temos duas questões de fato: 1) Você está perdido; 2) Eles não vão poder te ajudar estando tão longe.
   Acontece que nós realmente nos encontrávamos perdidos no mundo. Esses observadores simbolizam Deus. Enquanto Ele estiver longe, vai ser impossível nos encontrarmos. Ele, porém, já fez a sua parte, descendo todos os andares, revelando-se ao homem para nos mostrar o caminho. Algumas pessoas que conversaram com ele conseguiram se encontrar no mundo. Mas, os outros que apenas ouviram a sua instrução estão perdidos.
   Deus já fez a sua parte! Agora, se continuamos perdidos, precisamos subir os andares para nos encontrar com Deus (os observadores). Precisamos de referência! Precisamos nos encontrar no mundo! Precisamos sair desse status de perdido para sermos orientados por Deus.
   A cada andar que subimos nos aproximamos mais dos observadores (Deus) que são três pessoas numa só. E, a cada andar que subimos podemos ouvir mais nitidamente a voz de Deus. Podemos também observar melhor o caminho que devemos seguir. Entendendo melhor o que ouvimos de Deus, os seus gestos e observando o caminho que devemos seguir podemos nos encontrar neste mundo.
   Muita gente neste mundo encontra-se perdida e à procura de uma identidade, à procura de um propósito de vida, um caminho a seguir. São questionamentos que somente o nosso Deus pode responder. E para ouvirmos a resposta que ele tem para nós precisamos nos aproximar dEle.
   Quando queremos nos aproximar de uma pessoa, a gente sempre faz algumas perguntas a fim de conhecer um pouco mais sobre ela. Assim também é em relação a Deus. Precisamos conhecer um pouco mais sobre Ele para nos aproximarmos dEle. Estávamos fadados à perdição, mas ao conhecermos nosso Deus, encontramos o caminho.
   Acontece que é impossível conhecermos a Deus de uma hora para outra. Não dá para dormir e acordar dizendo que já conhece a Deus. É um conhecimento processual ou progressivo. Todos os dias, Deus se revela a nós e o que conhecemos dele é o que Ele revela para nós (Rm 1.19).
   Spurgeon disse: “Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.”
   De acordo com James Ian Packer, existem 5 fatos sobre o conhecimento de Deus:
   1) Deus falou aos homens, e a Bíblia é sua Palavra, que nos foi dada a fim de nos tornar sábios para a salvação.
   2) Deus é Senhor e Rei deste mundo; ele governa todas as coisas para sua glória, mostrando sua perfeição em tudo o que faz, a fim de que homens e anjos possam louvá-lo e adorá-lo.
   3) Deus é Salvador, ativo em amor soberano mediante o Senhor Jesus Cristo para salvar os crentes da culpa e do poder do pecado, adotá-los como filhos e assim abençoá-los.
   4) Deus é triúno. Há em Deus três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e a obra da salvação é operada pelos três ao mesmo tempo: o Pai propõe a redenção, o Filho a assegura e o Espírito a aplica.
   5) Piedade significa responder à revelação de Deus com confiança, obediência, fé, adoração, oração, louvor, submissão e serviço. A vida deve ser vista e vivida à luz da Palavra de Deus. Isto, e nada mais, é a verdadeira religião.
   O conhecer a Deus traz vários benefícios: 1) Os que o conhecem possuem grande força nEle; 2) Pensam e esperam grandes coisas dEle; 3) São ousados por causa dEle; 4) Têm grande alegria nEle.
   De fato, Deus permite que o conheçamos. Podemos buscá-lo enquanto podemos achar!

è Diante disso, o que posso fazer?

1) Conheça o Senhor...
    João 17.3. No texto que lemos, Jesus ora por si mesmo. É a conhecida oração sacerdotal. Ele apresenta a vida eterna como sendo o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo a quem Deus enviou.
   O homem natural tem a tendência de buscar, durante a sua vida, a vida eterna. Muitos acreditam que é pelo fazer coisas. Mas, a vontade de Deus é que conheçamos a Ele cada dia mais. O plano original de Deus ao criar o homem e mulher era que o homem tivesse relacionamento íntimo com Ele. O pecado trouxe um afastamento do homem em relação a Deus e consequentemente a morte (Rm 6.23).
   Deus não se agrada com a idolatria a imagens ou qualquer outro tipo de coisa. Quando tiramos a Glória de Deus e a entregamos a uma pessoa, santo, ou qualquer outra coisa, estamos entristecendo a Deus. Ele é o único e verdadeiro Deus.
   Desde a criação do homem, Deus vai se revelando de várias formas ao seu povo. No Éden, Deus vinha na virada do dia para conversar com Adão e Eva. Imagino que Ele sentava ao lado deles e, tomando um capuccino bem gostoso, conversava com Adão e sua esposa sobre todo o trabalho de jardinagem de Adão. Mais do que jardineiro, Adão foi chamado para dominar sobre todos os animais. Era bastante trabalho! Ele tinha que cuidar de vários animais e dar nomes para eles, mas depois de um dia cansativo, para relaxar, Deus tinha um momento de refrigério com Adão e Eva.
   Jm 29.14. Quando buscarmos o conhecê-lo ele se deixará ser encontrado por nós. Entretanto, a condicional é buscarmos de todo o nosso coração.
   Slogan da Jocum: Conhecer a Deus e fazê-lo conhecido. Identidade é relacionamento com Deus e a nossa missão e fazê-lo conhecido.
   O Novo Testamento apresenta o conhecer a Jesus Cristo como sendo a forma de conhecer a Deus. Eles são a mesma essência e, portanto, se conhecemos um, conheceremos o outro. O NT é a apresentação de Deus encarnado. Jesus Cristo é o próprio Deus que se fez homem, habitou entre nós e nos trouxe a salvação.

2) Contemple o seu Deus...
   Rm 1.20. Os atributos que antes eram invisíveis, hoje são visíveis. Deus possui atributos comunicáveis e incomunicáveis. Aqueles que o homem pode possuir são os comunicáveis, mas existem os incomunicáveis que o homem não pode possuir. Podemos até dizer que tem alguns intermediários, os quais o homem pode possuir em parte.
   Na história de Israel, Deus se revelou de várias outras maneiras. E, em cada período, Deus se revela de uma forma ao seu povo. Em cada manifestação de Deus, observamos um ou mais de seus atributos.

Deus é onipresente: Jo 4.24. Imanência; Pessoal! Ele é Espírito e por isso ele pode estar em vários lugares ao mesmo tempo. Mt 28.20. Estarei com vocês todos os dias até o fim dos tempos.

Deus é onisciente: Sl 139. Antes mesmo que a palavra saia da nossa boca, Ele já conhece! Ele sonda os nossos corações.

Deus é onipotente: Gn 1. Transcendência! Nosso Deus é o todo-poderoso Elohim. Eloi significa Deus-Forte. Him é o plural da língua hebraica. El Shaddai = Deus Altíssimo.

Deus é imutável: Tg 1.17. Ex 3.14. Pai das luzes que não muda. É constante! O que Ele fala, cumpre! A verdade dEle não muda! Os caminhos dEle não mudam! O pensamento dEle não muda! Caráter! Propósito!

Deus é provedor: Na história de Israel, Deus se revelou de várias outras maneiras. Com Abraão, Deus se revela como sendo o Deus provedor. Aquele que cuida, que provê o sacrifício. O sacrifício no Antigo Testamento aponta para o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Isto é, Deus também proveu Jesus Cristo para nos trazer a salvação. Para Abraão e Isaque a provisão do sacrifício naquele dia, no monte Moriá, foi a remissão de Abraão e a salvação de Isaque. Através da sua fé, Abraão foi justificado. Deus provê o sacrifício para trazer vida!

Deus é Juiz: No período dos juízes, Deus se revela como sendo o eterno Juiz que governa com justiça e equidade. Através de um ciclo de provisão de um juiz, pecado do povo, castigo da nação e arrependimento, Deus revela sua justiça em relação ao pecado. A abominação ao pecado sempre existiu no coração de Deus, mas também o amor ao pecador sempre existiu também. O cuidado de Deus para com o homem possibilitou que pudéssemos ter vida nos dias de hoje. Pois o seu eterno amor é expressado quando nos arrependemos. O arrependimento do homem comove o coração de Deus. A um coração contrito, Deus não resiste.

Deus é Incomparável: Isaías, quando escreveu o seu livro, por várias vezes pede para que o povo olhe ao redor, para as nações inimigas de Israel, e depois olhar para Deus. Ele é incomparavelmente maior, mais poderoso, mais sábio, etc.

Deus é zeloso: Zc 1.14. Quando Deus tirou Israel do Egito levando o povo para o Sinai, dando-lhes sua lei e aliança, seu ciúme foi um dos primeiros fatos a respeito de si mesmo que lhes ensinou. Jesus demonstrou um pouco do ciúme ou zelo ao templo.

Deus é Amor: 1 Jo 4,16. Jo 3.16. Rm 5.8. Ele revela o seu amor! É um amor especial pelos seus escolhidos, pelo ser humano.

Deus possui também vários outros atributos como: Deus é Luz, Deus é Bondoso, Deus é Ilimitado, Deus é Sábio, Deus é Senhor da Guerra. Vemos outra hora esses.

Sabendo que nosso Deus é tudo isso, devemos contemplá-lo, adorá-lo, e...

3) Entregue-se ao Senhor...
   Esse conhecimento de Deus tem que fazer um efeito no nosso coração. Se for um conhecimento superficial, apenas racional, não terá efeito na sua vida. Mas, quando o adoramos e o conhecemos com todo o entendimento, força, coração, essas verdades mudarão a nossa vida.
   Confie no Senhor, pois somente nEle somos mais que vitoriosos. Rm 8.31-38.

Pr Paulo Pedroso.

Os 10 Pastores que não respeito e não admiro x Os 10 Pastores que respeito e admiro




“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te” (Apocalipse 3.15-19).

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7.15-23).

Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mateus 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas Sagradas Escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.

OS 10 PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:

1o - O que faz do púlpito um palco de shows - A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.

2o - O que explora financeiramente as ovelhas - Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) - e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.

3o - O que insiste em querer fazer a agenda de Deus - Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.

4o - O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus - Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções - falsas - e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!

5o - O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar - Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”.Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.

6o - O que faz com que seus fiéis o adorem - Ele é visto como um semideus pelos seus fiéis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.

7o - O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento - Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Têm fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões - e babacões - que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.

8o - O que prega a teologia da prosperidade - Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.

9o - O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras - Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favorecem seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando única e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.

10o - O que [acha] que determina a ação de Deus - É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!

NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!

OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:

1o - O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho - Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que ninguém, sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo. Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo, antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão de passar uma imagem de todo poderoso.

2o - O que faz cultos Cristocêntricos - Esse pastor busca glorificar a Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam competir com a centralidade de Cristo nos cultos.

3o - O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus - Esse pastor não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.

4o - O que não crê que os fins justificam os meios - Esse pastor é totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por Deus.

5o - O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados palpáveis - Esse pastor gosta de ver os resultados de seu trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo resultados pontuados pelas pessoas como o‘sucesso’, continua sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.

6o - O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja - Esse pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase deus. Coloca-se na posição de servo, têm prazer de trabalhar em equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo dentro de sua igreja.

7o - O que não explora financeiramente suas ovelhas - Esse pastor não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira da igreja com dignidade, ética e transparência.

8o - O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às suas ovelhas - Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia. Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso, os cultos que preside são banquetes de aprendizado e quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de beber cada vez mais aos seus discípulos.

9o - O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a vontade de Deus em primeiro lugar - Esse pastor não ousa sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é dependente de Deus e não o chefe de Deus.

10o - O que tem cheiro de ovelha - Esse pastor é pastor que pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes! Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.

E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR QUE RESPEITA E ADMIRA?

“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1 Pedro 5.1-4).

Por André Sanchez

Os milagres de um profeta; a busca de Elias por Deus.



 “Ali entrou numa caverna e passou a noite. E a palavra do Senhor veio a ele: ‘O que está fazendo aqui, Elias’? Ele respondeu: ‘Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, o Deus dos Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me’. O Senhor lhe disse: ‘Saia e fique no monte, na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar’. Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave”.
1 Reis 19.9-12


- O texto que lemos conta o relato do desespero de Elias, depois de feitos inacreditáveis e de ter experimentado vários grandes milagres operados por Deus em sua vida.
- Elias viveu entre os anos 900 a.C e 820 a.C., numa época em que o país Israel estava dividido.
- Havia dois reinos: o Reino do Norte, conhecido como Israel, cuja capital era Samaria; e, o Reino do Sul, conhecido como Judá, cuja capital era Jerusalém.
- O Reino do Norte perdurou por 261 anos, sendo conquistado por Senaqueribe, imperador assírio, no ano de 722 a.C., levando todo o povo cativo para a Assíria.
- Elias profetizou no Reino do Norte, durante o reinado de Acabe que, fazendo um trocadilho, acabou com Israel.
- O rei Acabe foi muito ruim e fez tudo que o Senhor reprovava. Construiu muitos altares idólatras e instituiu o culto a outros deuses como prática recomendada em todo o reino.
- Acabe também construiu um templo ao Deus Baal e passou a adorá-lo e a consultar os seus profetas. Baal é o deus da fertilidade na mitologia acádia e suméria.
- Por vezes, Acabe foi advertido sobre a sua prática idólatra e o profeta Elias foi um desses que confrontou o rei.
- Mas, o rei Acabe era tão ignorante, que casou-se muito mal. Casou-se com Jezabel, uma mulher diabólica que influenciou negativamente o seu marido, levando-o para o buraco.
- É muito interessante ressaltar o que a bíblia diz sobre os dois tipos de mulher: Provérbios 14.1 – A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua.
- Jezabel era filha do rei dos sidônios, que se chamava Etbaal, que significava: lugar de Baal.
- Por causa da iniqüidade do rei e seu povo, Deus revelou a Elias que por um bom tempo não choveria na terra de Israel.
- E foi o que aconteceu! Não choveu por 3 anos na terra de Israel.
- Elias, saiu de Samaria e foi até um riacho, um braço do rio Jordão e ficou por ali um tempo. Todos os dias, de manhã e de tarde, os corvos lhe traziam pão e carne. E ele bebia a água do riacho.
- Porém, por falta de chuvas, até este riacho secou e Elias foi até uma cidade chamada Sarepta.
- Lá encontrou uma viúva que estava colhendo alguns gravetos. A fome já havia chegado até ali.
- Elias pediu um pouco de água e um pedaço de pão. Mas, a mulher respondeu que só tinha um pouco de trigo e um pouco de azeite. Ela estava ali colhendo gravetos para fizesse uma refeição com seu filho e depois morresse.
- Aquela mulher já tinha perdido as esperanças de chuvas. Faltavam-lhes comida e o que ela tinha dava somente para uma última refeição.
- Elias pede que mesmo assim, a mulher faça um bolo com o que tinha e profetizou que nunca faltaria comida na casa da viúva.
- E aconteceu mesmo! Não faltou azeite na botija e nem farinha na vasilha daquela viúva. Era o suficiente para alimentar a viúva, seu filho e o profeta Elias.
- Mas, um dia, o seu filho parou de respirar. E Elias clamou a Deus pelo filho da viúva. O filho voltou a viver depois que Elias deitou-se 3 vezes sobre o menino.
- Depois disso, Deus mandou que Elias fosse até o rei Acabe e anunciasse a chuva.
- Mas o rei havia instituído uma perseguição aos profetas de Deus. Um dos profetas chamado Obadias, que não sabemos ao certo se é o mesmo que escreveu o livro de Obadias no AT, escondeu 100 profetas em duas cavernas e os alimentava com pão e água.
- Enquanto os profetas de Deus estavam escondidos, o rei Acabe adorava a Baal e consultava os profetas de Baal.
- Elias, sabendo da perseguição, desafiou os profetas de Baal e de Aserá, sendo 450 profetas de um e 400 de outro. Além disso, muita gente foi ver o que estava para acontecer.
- Mandou que escolhessem dois novilhos e fossem preparados dois altares. Nos altares foram preparados dois sacrifícios devidamente cortados e colocados sobre a lenha, porém não foi colocado fogo.
- Elias, mandou que os 850 profetas clamassem a Baal e a Aserá para que os deuses mandassem fogo dos céus. Isso começou pela manhã e foi até o entardecer e nada aconteceu.
- Elias pediu para algumas pessoas que estavam ali para encherem 4 jarras (14 litros cada uma) de água e espalharam sobre a lenha e sobre o sacrifício. Depois pediu novamente para que isso fosse feito e de novo. Por 3 vezes o altar recebeu água de forma que molhou tudo ao redor até a vala que foi aberta ao redor do altar.
- À hora do sacrifício, Elias clamou a Deus: 18.36-37.
- Então o fogo do Senhor desceu dos céus e consumiu todo o sacrifício, a lenha e o altar.
- Todo o povo ficou maravilhado diante do que tinham visto e começaram a clamar a Deus.
- Elias mandou que todos os profetas de Baal fossem mortos e o fez.
- Após este fato, Elias anunciou a tão esperada chuva para todo o Israel.
- Mas, Jezabel não ficou nem um pouco contente quando ficou sabendo que os profetas haviam sido mortos. Por isso, mandou um mensageiro a Elias dizendo que ele pagaria com a vida dele por tudo o que aconteceu.
- Elias teve muito medo e fugiu para salvar a sua vida. Fugiu para o extremo Sul de Judá e por lá permaneceu por um tempo, orando a Deus pedindo a sua morte.

Neste contexto chegamos ao versículo lido e tiramos algumas lições sobre a trajetória de Elias:

1) Até os grandes profetas passam por depressão (19.4-8)
            Elias teve uma carreira impecável como profeta.
            Ele lutou contra as heresias, contra a prática idólatra do seu povo e profetizou contra eles.
            Buscou cumprir com os decretos de Deus na sua vida.
            Foi como um leão encarar os profetas de Baal. Encarou de frente o rei Acabe e a sua esposa Jezabel.
            Foi até as últimas conseqüências no seu confronto ao pecado do rei e do povo.
            Mas, assim como um bom e grande leão guerreiro, Elias, no fim de sua vida se recolheu. Passou por um momento de crise.
            Os leões, quando sabem que a sua hora chegou, quando estão final de sua vida, se recolhem para longe do bando, longe da família, longe dos outros leões, e ali, solitários, esperam a morte.
            Talvez ele devesse ter pensado que já havia cumprido a sua missão na terra.
            Ou, talvez, ele teve tanto medo de encarar novamente Jezabel que, agora, estava mais irada com tudo que havia acontecido.
            O fato é que Elias se recolheu e sentiu uma forte depressão, pedindo para que Deus o levasse.

            A bíblia contrasta mais uma vez com a teologia da prosperidade.
            Para a teologia da prosperidade se você está passando por alguma dificuldade é porque está em pecado. Se tem algum problema de saúde é porque tem pecado não perdoado, etc. Os pastores e líderes não podem sofrer nem passar por provações.
            Neste trecho, a bíblia relata um dos maiores profetas de Deus, passando por uma crise. De cabeça baixa, ele estava deprimido, buscando uma solução para a sua vida.
            Os pastores e líderes, muitas vezes, são os primeiros a passarem pelas provações. Sabe por quê? Porque eles estão na linha de frente da batalha. Eles estão a frente e, por isso, mais suscetíveis aos ataques do inimigo.
            Mas também, não precisa desesperar, temos que confiar... porque...

2) Deus não te abandona (19.6)
            Deus não abandonou a Elias.
            Deus viu o sofrimento do seu servo e proveu a necessidade dele naquele momento.
            Ele estava solitário, fugindo, com muito medo. Não tinha cabeça para procurar alimento para si.
            Portanto, Deus provê a necessidade de Elias, não o abandonando.
            O verso seguinte diz que com o alimento que Elias comeu ele conseguiu viajar por quarenta dias e quarenta noites. Deus não somente provê a necessidade como sustenta sobrenaturalmente.

(Dt 31.6; Hb 13.5)
Contexto de Hebreus é sobre dinheiro. De Deuteronômio é sobre todas as coisas!
Em tudo, Deus nunca te abandonará.
João 16.33 – Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.
Em nenhum momento a bíblia diz que não iremos passar por provações, mas diz que nas provações, Ele estará conosco. Ele já venceu o mundo, precisamos apenas confiar.
As aflições virão e passarão, mas precisamos crer naquele que morreu na cruz por nós.
Na próxima semana é a Páscoa. Estamos entrando na tão conhecida Semana Santa. Na sexta, lembramos a morte do nosso Senhor Jesus. No domingo, celebramos a ressurreição de Cristo. Mas, o comércio criou algo para tirar o nosso foco.
Seria um ótimo momento para lembrarmos do sacrifício redentor de Jesus Cristo, mas o que é pregado são somente Ovos de Páscoa. O consumo de chocolate enriquece a muitos nesta época.
O nosso foco deve estar naquele que não mede esforços para estar ao teu lado sempre. Independente da circunstância que você está passando, Deus está ao seu lado e nunca te deixará.

Outra lição que podemos aprender é que assim como Elias...

3) Buscamos a Deus de forma errada (19.11-12)
No desespero, Elias saiu da caverna e ficou ali esperando Deus passar.
Tudo o que acontecia, ele esperava que fosse a presença de Deus.
Na verdade ele estava atirando para todos os lados.
1) vento fortíssimo; 2) terremoto; 3) fogo.
Quando bate o desespero somos tendenciosos a buscar a presença de Deus nas coisas erradas.
Alguns buscam a saída no alcoolismo, nas drogas, no sexo desenfreado, nas fofocas, etc. Isso pode parecer longe demais para você, mas...
Outros buscam a solução para o seu desespero em outras igrejas, outros relacionamentos, outras religiões, outros empregos, etc...
Mas a presença de Deus não se encontra nesses lugares. E você pode me perguntar: Mas aonde posso encontrar Deus?
Na quietude, Deus está. A música (Eu te busco, te procuro, oh Deus/ No silêncio Tu estás...)
Deus não estava em três outras manifestações da natureza, mas estava no vento calmo.
No desespero de uma forte tribulação sobre a sua vida, talvez você não esteja conseguindo enxergar Deus. Talvez você não consiga encontrar Deus ou até ouvir a voz de Deus. Sabe por quê?
Porque você só consegue ouvir barulhos, você está desesperado.
Acalme o seu coração e espere...
- Ilustração: salva-vidas num afogamento
            Como foi para conhecer a Raquel...

Por último, mas não menos importante, podemos aprender com esta experiência de Elias que...

4) A fé é pelo ouvir, e não pelos milagres (Rm 10.17)
            Mesmo um homem com tanta intimidade com Deus, Elias teve a sua fé abalada.
            Ele poderia ter confiado, afinal, Deus provou para ele que estava o seu lado, que cuidava dele, que exterminava todos os inimigos, mandou fogo cair dos céus para queimar as ofertas, providenciou alimento através de corvos, mandando pão com carne, etc.
            Irmãos, não se enganem com as igrejas sensacionalistas que valorizam muito os milagres.
            O povo de Israel foi liberto do Egito depois de 10 pragas lançadas por Moisés ao Egito. Eles saíram do Egito e tiveram pela frente o mar, pois Deus abriu o mar para eles e atravessaram com os pés enxutos. Tiveram sede e Moisés feriu a rocha fazendo brotar água de lá.
            Mesmo depois de tantos milagres, Moisés foi falar com Deus para receber os 10 mandamentos e, o povo fez um bezerro de ouro para adorar.
            Todos os dias, nós experimentamos os milagres de Deus nas nossas vidas. A maioria de vocês já deve ter experimentado o principal milagre que foi a sua conversão.
            Na semana passada, ouvimos a Lilian falando do milagre do seu nascimento.
            E Glórias a Deus porque os milagres estão acontecendo. A cura da Valéria que fez a cirurgia e já terá alta na segunda, se Deus quiser.
            Os milagres podem até impressionar! Cair fogo do céu pode trazer um forte impacto para a sua fé, mas o que vai te firmar mesmo, de verdade, é a Palavra de Deus. (Rm 10.17)
            Deus tem duas formas de agir: o modo sobrenatural e o natural...

            Apegue-se à Deus, seja no modo sobrenatural ou pelo modo natural, pela Palavra de Deus.

Pr Paulo Pedroso.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cheios do Espírito



“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”  Efésios 5.15-20.

Introdução
            O livro de Efésios foi escrito por Paulo quando ele estava preso em Roma, no final de sua vida. As igrejas cristãs estavam enfrentando uma forte perseguição de Roma. Diante disso, muitos cristãos estavam aderindo a práticas pecaminosas, hereges e pagãs do primeiro século, trazendo o que chamamos de ‘secularismo’ para dentro da igreja. O secularismo acontece quando a igreja começa a abrir as suas portas para que práticas estranhas comecem a entrar na igreja. O povo começa a viver uma vida mais ou menos, pois não consegue mais distinguir o que é mundano.
            Com a intenção de valorizar a sã doutrina e estimular os crentes a viverem em santidade, Paulo escreve a Carta aos Efésios que não foi destinada somente à igreja da cidade Éfeso, mas a todas as igrejas da região. Era uma carta circular que deveria ser lida por Tíquico, o portador da carta. Tíquico também foi incumbido de transmitir ao povo notícias de Paulo, já que eles tinham um grande apreço pelo fundador daquela igreja. A igreja de Éfeso foi fundada durante a Terceira Viagem Missionária de Paulo e sua equipe. Eles permaneceram na cidade por aproximadamente dois anos, ocasião em que Paulo ficou ensinando na Escola de Tirano por certo tempo.
            Era do conhecimento de Paulo que as igrejas estavam passando por esse secularismo que envolvia as várias áreas da vida do homem. Os relacionamentos estavam abalados na igreja, os casamentos estavam sendo destruídos, os patrões estavam abusando de seus escravos, os escravos estavam se rebelando contra os seus patrões, entre outras coisas. Não muito diferente do que estamos vivendo nos dias de hoje.
            Neste contexto, Paulo dá uma ordem à Igreja de Cristo. Vamos analisar o versículo 18, onde contém essa ordem.

“Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...” Efésios 5.18
             Esta é uma ordem bem expressa de Paulo. O não ser embriagar com vinho, que leva à libertinagem é uma dura chamada aos ‘secularistas’ da igreja. E não é uma abertura para poder se embriagar com outras bebidas dizendo: “Ah! A bíblia só fala para não se embriagar com vinho, mas cachaça, rabo-de-galo, jurubeba, batida, pode”. Com certeza, Paulo não quis dizer isso! Pelo contrário, a ordem clara é para não se embriagar com qualquer tipo de bebida alcoólica.
            Paulo estava fazendo um contraponto com algumas pessoas que acreditavam que os bêbados podiam profetizar palavras inspiradas pelos deuses, ou seja, o cara bebia até se acabar e começava a falar um monte besteiras; um intérprete entrava em ação e traduzia o que estava sendo dito pelo bêbado. Acreditava-se que este bêbado tinha uma conexão direta com o deus Baco Dionísio, o deus do vinho. Durante os rituais de bebedeira e culto ao deus Baco na cidade de Éfeso, os homens envolviam-se nas chamadas bacanálias, que deu origem à palavra de mesma raiz no português. Desde esse tempo, o pecado da bebedeira é associado ao pecado de luxúria também. Isto é, estão intimamente ligados.
            Paulo estava dando uma ordem muito clara! Fujam deste pecado e deixem-se encher pelo Espírito Santo. Não deem espaço para o pecado, mas dê espaço somente ao Espírito Santo. A palavra vinho pode até ser substituída por outros pecados que a frase não perde o seu significado.
“Não se embriaguem com a luxúria, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
“Não se embriaguem com a glutonaria, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
“Não se embriaguem com a avareza, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito...”
            Dentro do livro de Efésios, um pouco antes do texto que estamos estudando, o mesmo Paulo incentiva os crentes a livrarem-se das práticas pecaminosas através de alguns passos.
“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Efésios 4.22-24.
1) Livre-se das concupiscências do engano

2) Renove o espírito do vosso entendimento

3) Revista-se do novo homem.

A prática desses três passos pode te livrar da embriaguez do pecado. A embriaguez é a palavra que denota o excesso de bebida. Tudo em excesso pode causar transtornos. Existem excessos nas mais variadas coisas. E, na maioria das vezes, o excesso faz muito mal! Com exceção da presença de Deus que é sempre bom ter mais...
            A palavra encher no texto original grego (plerw/plerö) está na voz passiva, o que expressa nitidamente que não é uma ação que pode ser promovida pelo próprio homem, ou pela pessoa que está buscando a plenitude ou o enchimento do Espírito Santo. Deus é o Senhor e comanda o Espírito Santo conforme o beneplácito da Sua vontade. Por mais que o homem insista, somente Deus pode operar a plenitude do Espírito na vida de uma pessoa.
            É preciso ressaltar que o Espírito Santo é uma pessoa e não um óleo que vai enchendo o vaso. Também não é um gás, o qual inalado em grande quantidade pode trazer um enchimento. O Espírito Santo é uma pessoa e precisamos tratá-lo como tal. Esta mesma palavra grega (plerw/plerö) tem um sentido de controle. Em outras palavras, Paulo estava dizendo: “Em vez de entregar o controle da sua vida ao vinho, que leva à libertinagem, deixe-se ser controlado pelo Espírito...”. Seria como se você fosse o motorista de sua vida e, a partir da plenitude do Espírito, não mais você está com as mãos no volante. A partir de agora, o Espírito é quem controla e dá a direção para a sua vida. Para muitos, é muito complicado entregar a direção do carro para alguém, imagine entregar a direção da vida!
            “A embriaguez consiste em alguém estar dominado ou sob o controle dos efeitos do álcool. Quando alguém está embriagado, o álcool já subiu à sua mente, através da corrente sanguínea, e já dominou de tal maneira o seu cérebro, que tudo o que a pessoa fizer – as suas palavras, as suas reações, as suas emoções, os seus sentimentos, as suas decisões – será feito debaixo da influência do álcool. A pessoa embriagada já não sabe mais o que faz; ela perdeu o controle de sua vida, porque está dominada por este agente externo, que é o álcool. Eu creio que o paralelo entre esta situação e o ser cheio do Espírito Santo é evidente aqui em Efésios 5.18. Uma pessoa que está debaixo do controle do Espírito Santo terá suas palavras, suas ações, suas reações e seus sentimentos de tal maneira influenciados pelo Espírito Santo, que eles refletirão o caráter do Espírito.” Augustus Nicodemus Lopes, p. 17-18.
            O tempo verbal no original grego nesta oração é o presente contínuo, ou seja, o encher-se com o Espírito Santo deve ser algo cotidiano na vida do cristão. Não é um evento único na vida! Não é somente encher-se do Espírito em algum encontro de avivamento ou num acampamento. Ainda tem gente, nos dias de hoje, que fica esperando o grande dia daquele acampamento chegar! Passam o ano inteiro se alimentando de migalhas espirituais, esperando o churrasco espiritual de um acampamento. Daí, a pessoa ali, se enche do Espírito Santo para passar mais um ano com fome espiritual, desfalecendo na fé. Essa não pode ser a realidade da sua vida. Busque a plenitude do Espírito Santo todos os dias de sua vida.
            No AT, quando Moisés terminou de construir o tabernáculo, tudo nos mínimos detalhes conforme o Senhor havia ordenado, o tabernáculo ficou cheio da Glória de Deus. Uma nuvem tomou conta de todo o tabernáculo de forma que ninguém podia entrar nele. A nuvem era muito densa! Naquele momento, Deus estava assumindo o controle do povo de Israel.
            “Então a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, porque a nuvem estava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Sempre que a nuvem se erguia sobre o tabernáculo os israelitas seguiam viagem; mas se a nuvem não se erguia, eles não prosseguiam; só partiam no dia em que ela se erguia. De dia a nuvem do Senhor ficava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo na nuvem, à vista de toda a nação de Israel, em todas as suas viagens.” Êxodo 40.34-38.
            Isto aconteceu também outras vezes, quando, por exemplo, Salomão terminou a construção do templo, novamente a glória do Senhor encheu aquele lugar, de semelhante modo à primeira vez. No NT, observamos que Jesus fala do templo como sendo o nosso próprio corpo. Paulo, em I Coríntios 6.19 também fala claramente que somos o santuário e habitação de Deus. Todos os dias, precisamos ser tomados pelo Espírito Santo de forma que ele controle as nossas vidas.
            Existem algumas pessoas, e até mesmo igrejas, que acreditam que a manifestação dos dons do Espírito Santo é o único sinal da plenitude. E não é verdade isso! Não vou entrar em detalhes sobre a questão da manifestação dos dons do Espírito, mas devemos mencionar aqui que o falar em línguas não o único sinal da plenitude do Espírito. Também não convém citar o nome da igreja, mas existem igrejas que acreditam piamente que o falar em línguas estranhas é o sinal da salvação de uma pessoa. Se a pessoa não ora nas línguas dos anjos, não entrará nos Céus, porque é a língua oficial de lá. Acontece que isso força com que as pessoas busquem outras formas de se aprender a tal língua dos anjos, fazendo sobressair a carnalidade humana. A pessoa passa a falar qualquer coisa só para não ficar por baixo.
            Aliás, outra questão muito importante, digna de registro, é o orgulho daqueles que se consideram cheios do Espírito Santo. A pessoa que é cheia do Espírito não tem motivo algum para se orgulhar, já que ela é igual a todo mundo e quem enche a pessoa é o próprio Deus. Não estou dizendo que não é preciso buscar a plenitude do Espírito, isso se faz necessário, porém não depende só do homem. Depende e muito da vontade de Deus. Na verdade, o enchimento do Espírito Santo produz uma humilhação muito grande na pessoa. A plenitude do Espírito Santo produz um alto senso de pecado e justiça! Isto significa que a pessoa que é cheia do Espírito Santo tem um padrão alto de santidade o qual está buscando. E, por mais que ela tente, não consegue alcançar aquele padrão, e se faz necessário encher-se ainda mais do Espírito Santo para tentar chegar a este novo padrão. Acontece que, ao mínimo sinal de pecado, o coração fica entristecido, e a um coração contrito e arrependido, Deus não resiste.
            As grandes aglomerações de pessoas também não são a obra principal do Espírito Santo. Analisando os grandes avivamentos na história da humanidade, chegamos à conclusão de que o ajuntamento de pessoas é um evento que pode até marcar o início de algo mais profundo. Mas, a simples reunião de pessoas não é o avivamento por si somente. O avivamento verdadeiro é aquele que traz um profundo senso de pecado nas pessoas e as incita a mudar em suas atitudes.
            Jonathan Edwards, no dia em que pregou o seu mais famoso sermão: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, experimentou uma forte presença do Espírito Santo em sua igreja que produziu nas pessoas um arrependimento tão grande que as pessoas se agarravam nas colunas do templo, choravam soluçando e clamavam por misericórdia de Deus. Foi um arrependimento tão profundo que trouxe uma agonia de suas almas por causa da forte convicção de pecado.
            Esta é a verdadeira obra do Espírito Santo na nossa vida. A plenitude do Espírito Santo tem que produzir esta forte convicção de pecado, causando uma humilhação tão grande, a ponto de dizermos que não somos dignos de tão excelente obra em nós. Não é só uma experiência com Deus, mas uma experiência transformadora e marcante. Além da experiência, o estudo da Palavra de Deus tem que ser um dos resultados dessa experiência. A Palavra de Deus é que vai ajudar a manter a pessoa cheia do Espírito Santo, vai alimentá-la, vai firmá-la na sã doutrina e produzir o conhecimento de Deus.
            O crescimento das igrejas na atualidade, principalmente no Brasil, pode não significar um avivamento. Pode ser simplesmente um movimento de crentes. Mas... Quando as pessoas realmente buscarem a plenitude do Espírito e tiverem a suas vidas transformadas, eliminando a corrupção, a desonestidade, a mentira, a falsidade, o divórcio, entre outras coisas de suas vidas, daí poderemos dizer que realmente é um avivamento o que estamos experimentando. Um ‘louvorzão’ não pode ser tido como avivamento. É um simples evento! Mas, o viver uma vida de adoração, cantando e louvando a Deus o tempo todo, é bem diferente!
            No livro de Atos, a plenitude do Espírito Santo produziu ousadia e intrepidez na pregação da mensagem da cruz de Cristo. O evento do capítulo 2 de Atos denominado Pentecostes, foi apenas um marco inicial do projeto de Deus para a expansão do cristianismo. O interessante é observar o que eles fizeram para ser cheios do Espírito Santo. Em Atos 1.4, Jesus dá a ordem para que os discípulos permanecessem em Jerusalém até que do alto eles recebessem o revestimento do poder do Espírito Santo. Eles permaneceram na cidade, orando e buscando esse revestimento, essa plenitude do Espírito Santo, que culminou no evento de Pentecostes, onde as 120 pessoas presentes na casa de Maria, mãe de João Marcos, receberam a plenitude do Espírito Santo. Neste momento, Pedro estava pregando em aramaico e todos os presentes entendiam em suas línguas maternas. A alegria foi tão grande que eles saíram do local e não se continham. Ao falar para outras pessoas, eram tidos como bêbados, mas era apenas 9h da manhã. Todos, cheios do Espírito foram impelidos a pregar o evangelho de Cristo ao mundo todo. Na primeira pregação de Pedro, três mil pessoas foram batizadas. Em outra oportunidade, mas cinco mil pessoas foram acrescentadas. Isso porque Pedro estava cheio do Espírito Santo. Se tivesse pregado sem o controle do Espírito Santo, talvez um ou outro entendesse o que foi pregado.
            Em Atos 4.31, novamente vemos a ação do Espírito Santo enchendo as pessoas que estavam ali. O lugar onde estavam reunidos os primeiros cristãos tremeu, eles foram cheios do Espírito Santo e passaram a anunciar corajosamente a palavra de Deus. Assim, em várias outras oportunidades, o Espírito Santo encheu as pessoas, capacitando-as a pregar o evangelho de Cristo. Um dos requisitos para ser escolhido como diácono para ajudar os apóstolos na distribuição de alimentos e cuidado com as viúvas era ser cheio do Espírito Santo. Um dos escolhidos foi Estêvão! A plenitude do Espírito Santo fez com que ele pregasse para as pessoas que o estavam perseguindo. E, enquanto estava sendo apedrejado, ele continuava cheio, olhando para o céu, ele morreu dando o seu testemunho.
            O livro de Atos é repleto do mover do Espírito Santo sobre as pessoas e, principalmente, sobre a Igreja de Cristo. Sempre, a ação do Espírito dava a pessoa que foi cheia uma ousadia fora do comum para a pregação do evangelho de Cristo. Não somente a ousadia, mas a capacitação também vinha do Espírito Santo.
            Como o Espírito é Santo, a principal obra do Espírito é a santidade. A plenitude do Espírito Santo produz santidade naquele que é cheio. No contexto do trecho que estamos estudando, entende-se que o enchimento do Espírito Santo acontece no âmbito de comunidade, ou seja, na igreja. Sem congregar na igreja, é impossível encher-se dEle.
è        Mas, o deixar-se encher pelo Espírito deve produzir alguns frutos em nossas vidas. Como resultado dessa plenitude, o Espírito Santo produz uma maneira especial de viver em comunidade: “falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais...”. A vida em comunidade daquele que é cheio do Espírito Santo é diferente, porque não há competições desleais e invejas. Ao contrário, ao abençoar a vida do irmão você falará em forma de cânticos e hinos. “... você tem um valor, o Espírito Santo se move em você!...”.
è        Em segundo lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio louvor ao Senhor de todo o coração. A plenitude do Espírito Santo produz vontade de cultuar a Deus, de cantar e louvá-lo de todo o coração. “... cantando e louvando de coração ao Senhor...”.
è        Em terceiro lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma gratidão contínua: “...dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”. O enchimento do Espírito Santo afasta todo espírito de murmuração, reclamações, descontentamento. Em vez disso, uma gratidão tão grande toma conta do coração daquele que é cheio do Espírito.
è        Em quarto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma sujeição às outras pessoas, humildade. “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”. Esta humildade livra a pessoa de embates desnecessários e quebra todo o orgulho dentro do coração. Em outras palavras, a plenitude do Espírito Santo produz humilhação evangélica, uma humilhação não promovida por humanos, mas pelo próprio Espírito que coloca a pessoa no seu devido lugar.
è        Em quinto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma família abençoada e relacionamentos familiares apaziguados. A mulher, sujeitando-se ao marido e o homem amando a sua esposa. Os filhos obedientes e submissos aos seus pais e os pais não provocando o seu filho à ira. A família da pessoa que é cheia do Espírito é completamente transformada e vive de acordo com os princípios bíblicos para cada um.
è        Em sexto lugar, a plenitude do Espírito produz naquele que é cheio uma vida profissional diferenciada. O chefe tratando com respeito o seu funcionário. E o funcionário acatando às ordens do seu chefe, respeitando-o e sendo submisso.
è        Por último, mas não menos importante, a pessoa cheia do Espírito Santo tem a noção de coisas espirituais e sabe que a nossa luta não contra carne e sangue, mas contra os espíritos malignos e as potestades. A plenitude do Espírito incita a pessoa à oração e a uma vida piedosa.
            Em suma, o Espírito Santo age em todas as áreas da vida de um crente. A transformação é completa. Inclusive física! Repare nas pessoas antes e depois de serem cheias do Espírito Santo. Até o semblante muda e a pessoa possui um brilho que não é natural dela. Essa pessoa fica mais bonita!
            A ação do Espírito Santo permeia todas as áreas de nossas vidas, varrendo o pecado, a cobiça, o mal que há dentro de nós. Ele limpa o nosso coração e controla a nossa vida. Mas, para isso acontecer, precisamos buscar essa plenitude do Espírito Santo. Precisamos entregar o controle total das nossas vidas a Ele. Talvez você já tenha entregado alguma área da sua vida, mas ainda existem áreas que você precisa renunciar. Este é o momento! Esta é a hora!

Por: Pr Paulo Pedroso.